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Jungkook 

Já era quase meia noite quando meu telefone tocou.

Eu me afastei da tela onde Jaehyung e Jeongin estavam jogando um jogo de corrida. Yoongi e Jimin já haviam se retirado para o seu quarto para foder. Sem olhar para a tela, eu sabia quem era. 

Eu atendi. 

— Tio Hong!

Meus irmãos me inclinaram olhares curiosos. 

"Recebi sua mensagem," — Hongjoong disse. Eu praticamente podia sentir sua fúria. Não foi tão emocionante como eu esperava. 

— Eu sei que você não segue a tradição de lençóis sangrentos do Famiglia, mas eu achei que era um toque agradável.

Jeongin fez uma careta e seu carro bateu na parede. Jaehyung tinha parado de jogar por completo. 

Houve silêncio do outro lado. 

“Existem regras em nosso mundo. Nós não atacamos crianças e ômegas.” 

— Engraçado que você diga isso. Quando seus soldados atacaram meu território, eles atiraram no meu irmão de treze anos de idade. Você quebrou essas regras primeiro, então pare com essa besteira. 

Os olhos de Jeongin se arregalaram e ele olhou para a tatuagem. 

— "Você sabe tão bem quanto eu que não dei a ordem para matar seu irmão, e ele está vivo e bem." 

— Se ele não estivesse, não teríamos essa conversa, Hongjoong. Eu teria matado todas as pessoas que você gosta, e nós dois sabemos que há tantas para escolher. 

— "Você tem pessoas que você não quer perder também, Jungkook. Não se esqueça disso."

Jaehyung e Jeongin me observaram, e foi preciso um esforço considerável para manter minha fúria à distância. 

— Eu pensei que os lençóis poderiam ter feito você ver a razão, mas eu vejo que você quer que Taehyung sofra um pouco mais. — Eu desliguei. 

Depois de alguns segundos, meu telefone tocou de novo, mas ignorei. 

— Eu entendo que Hongjoong não está disposto a cooperar ainda, — disse Jaehyung com um sorriso. 

Jeongin balançou a cabeça, levantou-se e subiu as escadas. Jaehyung revirou os olhos. 

— Por alguns dias ele tem sido quase tolerável. Suponho que acabou agora. 

Levantei e coloquei o telefone no modo silencioso e enfiei no bolso. 

— Eu vou ter uma palavra com ele.

— Boa sorte, — murmurou Jaehyung.

Eu não me incomodei em bater antes de entrar no quarto de Jeongin. Meus olhos examinaram o chão, que estava cheio de roupas sujas e caixas de pizza. Eu andei em direção à janela e abri para me livrar do fedor horrível. 

— Por que você não limpa seu quarto?

Jeongin se debruçou na frente do computador em sua mesa. 

— É o meu quarto e eu não me importo. Eu não convidei você para entrar. 

Eu andei até ele e bati contra sua tatuagem. 

— Você faria bem em me mostrar respeito.

— Como meu irmão mais velho ou meu Capo? — Jeongin murmurou, projetando o queixo para fora. 

— Ambos.

— Pelo que você fez para Taehyung, você não merece o meu respeito. 

— O que eu fiz?

O Ômega De Vermelho [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora