capítulo 2

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Pov s/n

Acordo em um pulo, meu coração estava acelerado e a minha respiração ofegante. Passei a mão pela testa, tentando secar o suor que acumulava ali.

Mais um dos pesadelos.

Era sempre a mesma coisa, mesmo que eu não passe mais por nada disso, eu ainda tenho pesadelos sobre os experimentos que já fizeram em mim.

Quando fecho os olhos, eu ainda consigo sentir a dor de cada tortura.

Eu já não aguentava mais aquilo, eram noites em claro, não que eu me importasse, já que mesmo se eu não durmo, não faz diferença, já que eu não me sinto cansada.

Olho para a janela e vejo o sol já nascendo. Sabendo que não vou mais conseguir dormir, me levanto indo até o banheiro.

Tomo um banho rápido e frio, já que não havia água quente nem mesmo no inverno.

Coloco meu macacão, as botas e as luvas. Término de arrumar tudo que faltava, pego minha máscara, e a coloco no rosto, já pronta para a missão.

Já tinha tudo um plano para a missão. Papai havia enviado um dos soldados para New York, e felizmente meu alvo estará junto com o capitão América, para deter esse soldado.

E é exatamente aí que eu entro.

Pego minha bolsa e saiu do quarto. Desço até a sala de armamento, coloco algumas armas de pequeno porte na bolsa, apenas por precaução.

Pego também algemas, só para prender a mulher, e um binóculo, para observa-la de longe. Passo na "enfermaria" e coloco alguns frascos de tranquilizante, "boa noite cinderela" e algumas coisas de primeiros socorros junto com as outras coisas na bolsa.

Após conferir se havia pegado tudo, desço até a garagem, onde estaria o jato.

Vejo de longe o filho da puta nojento, ele me esperava com a porta do jato aberta.

– nossa, tá mais gostosa do que antes!– falou sua voz de fumante.

Acho que esse cara deve fumar uns 20 cigarro por dia, o cheiro já é notável de longe.

– cale a boca seu filho da puta!– entro dentro do jato.

Coloco as coisas no chão ao meu lado, me sento de frente para o painel. Pego o fone e coloco em meu ouvido.

Vejo Charles fechar a porta e se sentar no outro lado do painel.

– podemos decolar?– ele perguntou.

– podemos!

Tiramos o jato da garagem e decolamos.

– você tá uma delicinha com esse uniforme viu!– assoviou.

Revirei os olhos e o ignorei pelo restante da viagem, não tinha paciência para isso. Era capaz de jogar ele do alto.

[...]

Paramos a nave em um lugar no meio do nada, perto da cidade, para não ter que andar muito.

Tirei um sobretudo de dentro da bolsa, guardei minha máscara, e coloquei o sobretudo por cima do meu uniforme.

– pode ir, quando já estiver com ela, eu entro em contato.– falei curta e grossa, me virando para sair.

– mais já princesa? Não quer brincar um pouquinho.– segurou meu braço, me impedindo de andar.

Dei um chute no meio de suas pernas, fazendo ele soltar meu braço e ajoelhar no chão. Agradeci pela minha bota ser de plataforma.

Segurei em seu pescoço com as duas mãos, afundando um pouco das unhas grandes de meus polegares em sua pele.

– eu juro que se você encostar em mim mais uma vez, não pensarei duas vezes antes de arrancar seus miolos.– falei com a voz um pouco mais grossa.

– o que é você?– perguntou assustado.

Soltei o homem, jogando ele no chão.

Sai da nave com a mochila nas costas, caminhei pelas ruas de mais pobres de New York.

Encontrei uma pousada por ali, não era de luxo, mas era suficiente no momento.

Consegui um quarto, com um preço bem barato. Ao entrar percebi o estado precário do lugar, mas não liguei, já havia ficado em lugares piores.

Fiquei ali por bastante tempo, até achar o momento que poderia sair.

Já era bem tarde, havia passado boa parte do dia naquele quarto, investigando mais sobre a vida do meu alvo.

Quando achei que era a hora, comecei a me preparar.

Deixei as coisas embaixo da cama, e apenas tirei o que levaria comigo.

O sobretudo continha vários bolsos, o que era muito útil. Coloquei minha máscara em um deles, peguei um tranquilizante, para o momento que fosse apagar a ruiva, o binóculo e fui. Aquilo era tudo que eu precisava no momento.

Quando estava preste a sair, voltei pegar uma arma, não sabia quanto tempo teria que ficar vigiando a mulher, então por via das dúvidas, era melhor levar.

Tranquei o quarto e sai, avisei o dono que teria um compromisso e não sabia quando voltava, mas que era pra deixar o quarto do mesmo jeito.

Andei por algum tempo até chegar em frente o hotel que a mulher estaria. Pelo que soube, ela já estava por lá.

O soldado havia atacado, mas sumiu, então eles estavam ali para tentar encontra-lo.

Entrei em um beco ao lado do prédio que ficava de frente para o hotel. Era de madrugada, então ninguém veria.

Comecei a escalar um cano que havia na lateral, ele era forte suficiente para suportar meu peso.

Escalei até chegar no topo, me sentei na ponta do terraço, de uma forma que pudesse enxergar tudo, mas que ninguém me visse.

Arrumei tudo perto de mim, coloquei minha máscara para não ser identificada caso fosse vista, peguei o binóculo, e procurei pelo quarto do meu alvo.

O prédio que eu estava, era alguns andares mais baixo que o hotel, mas felizmente o quarto de Natasha, se não me engano, era no sexto andar, bem de frente para a rua.

Olhei para dentro do lugar, as cortinas estavam abertas, e eu pude ver que ela dormia. Ao seu lado na cama eu vi o tão famoso capitão América.

Ela parecia dormir tranquilamente, algumas mexas ruivas caiam em seu rosto.

Eu tenho que confessar, ela é extremamente linda.

Por breves segundo me senti mal por ter que fazer isso. Mas o que eu estava pensando? Por que estou me preocupando com isso?

Afastei esses pensamentos e só continuei a observa-la.

Seriam longos dias, até eu achar a oportunidade perfeita de captura-la.

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Notas

Oi amores, tudo bem?

Mais um capítulo pro cêis!!!!

O que estão achando? Estão gostando?

Desculpa qualquer erro ortográfico, tô com dor de dente, fiz manutenção do aparelho hoje, um saco, mas é isso.

Se amanhã eu não aparecer de noite, eu aparece de madrugada.

Amanhã vou assistir Thor amor e trovão, e vocês?

Bom, é isso, beijos até amanhã talvez.

passion in the midst of chaos/ Natasha Romanoff Onde histórias criam vida. Descubra agora