capítulo 7

437 63 17
                                    


Pov Natasha Romanoff

Que tipo de sequestradora era aquela?

S/n havia deixado a chave do quarto em cima da cômoda, patético não?

Falei para ela sobre minha irmã e meu "namorado", talvez eu tenha manipulado ela um pouquinho.

Ela agora está deitada na cama, de olhos fechados. Eu já havia tomado meu banho, e deixado ela fazer um novo curativo em meu ombro.

S/n parece estar dormindo, então vejo a hora perfeita de fugir.

Levanto do colchão, tentando não fazer movimentos bruscos.

Pego a chave na cômoda e vou até a porta, conseguindo abri-la. Mas quando vou passar pela mesma, um tipo de barreira invisível me impede.

– feitiço de proteção!– me assusto com a voz rouca de s/n.– apenas eu consigo entrar e sair.– abriu os olhos, que estavam totalmente pretos.

– você tem poderes?– perguntei surpresa.

– sim! Parte dos experimentos que fizeram em mim na hidra.– deu de ombros se levantando.

Ela pegou a chave da minha mão, e colocou em cima da cômoda novamente.

– eu só estou cumprindo ordens Natasha! E eu não posso desobedecer, você mais do que ninguém sabe disso. Eu sinto muito, mas não posso te deixar sair.

Por um momento tinha esquecido que ela sabia tudo sobre mim, eu sabia como era ter que seguir ordens, e se desobedecer teria consequências.

Eu já tinha traumas do que já fizeram comigo na sala vermelha, e saber que fariam coisas pior na hidra, me deixava assustada.

Comecei a sentir um ódio pela mulher a minha frente, era mentira, ela não sentia nada. Ela com certeza estava tentado me manipular, e eu odeio isso.

– acho melhor você ir dormir!– tentou segurar em meu braço direito, mas eu desviei.

Deitei da cama ficando de costas para ela, eu odeio s/n, com todas as minhas forças.

Sinto a cama afundar do outro lado, e após algum tempo, me deixei adormecer.

Pov narradora

– não! Não! O que vão fazer comigo?– a morena perguntou assutada.

Dois soldados a seguraram pelos braços, arrastando-a para o laboratório da HIDRA.

– papai! Papai por favor!– ela gritava olhando para o final do corredor, onde seu pai estava.

Barão apenas observava sua filha gritar por ajuda, enquanto seus soldados a levavam para os experimentos.

– é para o seu bem querida.– o homem sussurrou, se virando para sair do corredor.

A porta grande de ferro, foi aberta por alguns cientistas, e os soldados entraram.

– podem coloca-la ali naquela cadeira.– um deles apontou.

Os soldados a sentaram na cadeira, prendendo seus braços e pernas, antes de se posicionarem cada um, ao lado da porta.

Os cientistas começaram a se mover pelo lugar, pegando algumas seringas.

– o que vão fazer?– seus olhos transmitiam o medo que sentia.– o que é isso?– olhou para o líquido azul no tubo de ensaio.

Um cientista de cabelos brancos, colocou o líquido na seringa, e caminhou até a morena.

– me soltem!– gritou quando o homem se aproximou.– por que estão fazendo isso?– perguntou deixando lágrimas de medo escorrerem por seu rosto.

O grisalho nada disse, apenas injetou o líquido na veia de s/n. Ela tentou lutar para se soltar, mas foi em vão.

A morena sentiu uma eletricidade passar por suas veias, seu corpo começou a arder, seu coração ficou mais rápido que o normal, e uma dor a rasgou de dentro para fora.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAA– o grito estridente da morena ecoou pelos corredores.

– não era para isso acontecer Dr!– um dos cientistas falou para o homem grisalho.

– peguem aquele! Rápido!– apontou para o tubo de ensaio com o líquido roxo.

O homem injetou o líquido em s/n, para ver se seu experimento daria certo.

S/n sentiu sua visão ficar turva, seu corpo se contorcia na cadeira, enquanto seus braços e pernas estavam presos ali.

Os cientistas viram o olho da morena ficar totalmente preto, então ela apagou.

......

S/n acordou em um pulo, seu coração parecia que iria sair do peito, sua respiração estava descompensada. O suor escorria por sua testa.

Ela odiava quando tinha esses pesadelos.

As lembranças das torturas e experimentos da hidra, ainda á atormentava. Mesmo que ela não vivesse mais isso.

A morena olhou para o lado, vendo se acordou Natasha. Por sorte a ruiva parecia dormir.

S/n levantou da cama com cuidado, foi até o banheiro tomar um banho.

Colocou a água no gelado, como já estava acostumada. Deixou que a água caísse por seu corpo, relaxando os músculos tensos.

Ela se permitiu sentar no chão do box, e chorar, tirando toda a dor e culpa de seu corpo.

Natasha estava acordada, não havia conseguido dormir após acordar no meio da madrugada para beber água.

Ela ouviu a morena começar a resmungar coisas sem sentido, enquanto se remexida na cama.

Quando a Strucker levantou, Natasha preferiu fingir que dormia, mas sentiu toda a movimentação que s/n fazia para ir aí banheiro.

Ouviu o barulho da água do chuveiro, e depois soluços vindo de lá de dentro.

Natasha preferiu ignorar e tentar dormir, por mais que seu coração pedisse para que ela entrasse naquele banheiro para consolar s/n.

A ruiva ignorou essa sensação, e fechou os olhos, se esforçando para dormir.

____________________________________________

Notas

Oi amores, tudo bem?

Mais um capítulo quentinho para vocês.

Eu espero que tenham gostado.

É isso beijos até amanhã talvez.

passion in the midst of chaos/ Natasha Romanoff Onde histórias criam vida. Descubra agora