capítulo 4

450 61 38
                                    


Pov Natasha Romanoff

O soldado invernal atacou novamente.

Steve avisou que em alguns minutos precisaríamos sair.

Coloquei uma calça jeans preta, uma regata da mesma cor, uma jaqueta marrom e um par de botas de cano alto.

Pego tudo que iria precisar, e coloco em meus bolsos.

– está pronta?–steve entrou no quarto.

– sim! Tudo pronto, podemos ir?

– sim, o Sam está lá embaixo, mas antes quero conversar com você.– pediu de forma carinhosa.

– claro! Prefere se sentar ou ficar em pé?

O loiro se senta na cama e acena para eu me sentar ao seu lado. Assim que me sento, ele segura minhas mãos.

Senti meu coração acelerar com isso, posso até jurar que fiquei corada. Disfarcei aquilo que sentia e olhei para ele.

– então?

– Nat, você sabe que é importante pra mim né?– pergunta parecendo nervoso.

– sim, eu sei Ste.– olhei com carinho, passando segurança para ele continuar.

– nos conhecemos a alguns anos, e já tem um tempo, que comecei a sentir algo diferente, por você.– olhou nossas mãos entrelaçadas.

– você está querendo dizer que..– sou interrompida.

– estou apaixonado por você Nat!– confessou.

Senti meu estômago se revirar de nervoso, meu coração palpitar. Faz pouco tempo, que tenho olhado Steve com outros olhos. Não vou dizer que estou apaixonada, porque seria mentira, mas estou sentindo algo.

– eu preciso saber, se quando voltarmos, você me daria uma chance?– pediu colocando uma mão na lateral de meu rosto.

– Steve...– ele me interrompe novamente.

– não precisa me dizer agora, pode ser depois, eu só precisava contar logo, não aguento mais guardar esses sentimentos apenas pra mim, e...– dessa vez sou eu que interrompe ele.

Me inclino em direção ao loiro, encostando nossos lábios em um breve beijo. Foram por poucos segundos, logo eu me afastei.

– será que isso responde?– dei um sorriso de canto.

Steve sorriu de volta, me puxando para outro beijo, dessa vez envolvendo nossas línguas.

Era uma sensação boa, não perfeita, mas era gostoso.

Quando o ar fez falta, eu me separei dele. O loiro tinha um sorriso enorme estampado no rosto.

– acho que precisamos ir agora né?– sorri também.

– é, precisamos!– falou envergonhado.

Ele é tão fofo quando fica com vergonha.

Saímos do hotel encontrando Sam, que nos esperava no carro.

– vamos, ele está no*************– Sam falou e entramos no carro.

(Eu não sei o lugar ok? Não lembro de muitas coisas do filme, então talvez eu pule.)

[...]

O soldado invernal, que descobrimos ser Bucky, o melhor amigo de Steve, ele estava distraído, tentando achar a fonte da voz.

Eu havia colocado um gravador ao lado de um dos carros. Ele passou a andar devagar, para identificar onde estava a voz.

O soldado se abaixou ao lado de um veículo, pegou um explosivo, e o jogou por debaixo do carro.

O explosivo bateu na guia da calçada, e explodiu um veículo.

Sai do lugar que estava escondida, pulei em cima dele, fazendo uma chave de perna em seu pescoço. Percebendo que ele era mais forte que eu, e eu não conseguiria derruba-lo, passei o fio em volta de sua garganta tentando enforca-lo.

(Sabe aquele negócio a Nat usou em alguns filmes, é que eu não lembro o nome.)

O soldado se debatia para me tirar de cima dele, até que conseguiu, me jogando pra longe de si.

Eu bati em um carro e cai no chão. Antes que Bucky conseguisse mirar sua arma em mim, tirei de meu bolso uma picada de viúva, e joguei em seu braço de metal.

Com sua distração, levantei e comecei a correr.

– saiam todos daqui!– gritei para os civis.

Continuei correndo até sentir uma ardência em meu ombro, fazendo com que eu me escondesse atrás de um carro.

Coloquei minha mão em meu ombro, e vi que ele havia atirado em mim.

Olhei um pouco por cima do capô do carro, e vi Steve começar a lutar com o soldado.

Nesse momento meu corpo começou relaxar, e meus olhos se fecharam. Senti uma movimentação, e percebi estar sendo carregada, então apaguei.

____________________________________________

Oi amores, tudo bom?

Amanhã eu posto mais.

É isso beijos até amanhã talvez.

passion in the midst of chaos/ Natasha Romanoff Onde histórias criam vida. Descubra agora