Para mantê-lo vivo, dia 14

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Capítulo 11

Seguro o rádio na minha mão e dou alguns passos em volta do camarim de Castiel.

– Tudo limpo. Câmbio. – Digo, para os seguranças que estão na mesma linha.

– Corredor A e B, limpos. Câmbio. – Benny, um deles responde.

– Corredor C e D, limpos também. Câmbio. – Charlie responde.

– Perfeito. Benny, você pode ficar no corredor do camarim, por favor? Coloque alguém para substituir você nos corredores A e B. Câmbio. – Peço.

– Sim, chefe. Câmbio. – Ele responde.

É uma questão de minuto até Benny, um porte de armário aparecer e se colocar ao lado da porta do camarim. Eu assinto para ele e entro no camarim de Castiel.

O cantor está lá dentro, usando uma calça jeans, descalço e sem camisa. Dou uma boa avaliada em seu corpo, descendo pela sua bunda, não posso perder a oportunidade.

Ele dá um sorriso malicioso quando pesca meu olhar através do espelho. Ele é rápido ao se virar em minha direção, andar contra mim, e me prensar na porta fechada.

Já faz alguns dias desde que transamos a primeira vez, e tem sido impossível manter nossas mãos longe um do outro. Escondidos, sempre estávamos nos prensando pelos cantos, e as madrugadas e quando ficamos sozinhos, Meu Deus... São uma loucura.

E só de estar ali, aos beijos com ele, eu já quero tirar as roupas e me embolar no chão com ele. Conforme seus lábios tentam os meus, e sua língua prova a minha, minhas mãos exploram seu corpo, seus músculos do peito, os ombros, as costas.

Mas estamos em um camarim, e daqui a um tempo ele terá que ir até o palco para cantar um pocket show pré-Grammy.

– Castiel... – Eu sussurro, o afastando de mim. – Você vai ter um show daqui a pouco.

– Eu sei, e preciso relaxar. Do jeito que só você sabe. – Ele sussurra a última sentença, fazendo um arrepio subir a minha espinha.

Sinto seus dedos indicador e médio subirem por baixo da minha camisa. Estou de calça jeans, então não vai ser tão fácil me tentar. Ele abre os botões da minha calça e eu não digo nada. Por quê, embora seja ótimo em me tentar, Castiel sabe ouvir um não. E eu não queria que ele parasse.

Ele puxa a minha calça pelas laterais, até ela chegar ao meio das minhas coxas. Cas,meu Deus,desde quando eu tinha dado apelidos pra ele, pressiona os dois dedos na minha cueca e não precisa de muito para notar o meu volume nela.

Ele me deixa insano, de verdade. Qualquer rastro de racionalidade deixa a minha mente no momento que ele toca em minha pele. E eu faria qualquer coisa para ter a minha libido satisfeita e para satisfazer a libido dele.

Seguro as mãos de Castiel e puxo o braço dele, visto novamente o meu jeans, seguindo desesperadamente em direção ao banheiro do camarim. O empurro até que ele sente sobre o sanitário com a tampa fechada e me ajoelho no chão a sua frente.

Agora era tarde demais. E eu não tinha mais controle.

– Você quer relaxar, hm? – Eu provoco, massageando o volume por cima de sua calça jeans. Castiel estremece no lugar.

A única coisa que eu gosto mais do que ceder a ele,as vezes, é tê-lo rendido a mim.

– Dean... – Ele diz, como se estivesse sentindo dor.

– Quer relaxar, ou não? – Eu continuo a provocação. Ele fecha os olhos com força.

– Sim, por favor. – Ele diz, com um suspiro.

O Guarda Costas (Ganhador do Prêmio Wattys 2022) [Destiel] [CONCLUIDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora