O Guarda Costas (Ganhador do Prêmio Wattys 2022) [Destiel] [CONCLUIDA]

Ele precisa se defender,dia 9

Capítulo 8

– Você estava gemendo o meu nome. – Ele repete, para me forçar a responder.

Mesmo que meu coração esteja batendo erraticamente, consigo me manter firme. Mentir é a minha profissão, fazer isso é fácil em qualquer situação. Quando somos pegos em uma mentira é só por quê não controlamos nossos corpos, os espasmos musculares involuntários. Quando gaguejamos, ou desviamos o olhar. Ou quando nossa respiração acelera e o peito se move intensamente dada a respiração desregulada.

– Você está enganado. – Digo, certeiro. Eu preciso mentir até que se torne verdade em seus olhos. – Eu tive um pesadelo. Não consegui dormir depois disso.

Castiel me encara como se pudesse cavar dentro da minha alma. E ele parece fazer isso enquanto toma seu veredito sobre a minha mentira.

– Você é um mentiroso impressionante. – Castiel diz. – E sob outras circunstâncias, eu acreditaria. Mas eu sei o que eu ouvi.

 Me mantenho estático. Decidindo os próximos passos que devo tomar.

– Onde você quer chegar com isso? – Indago, sinceramente sem entender.

Castiel fecha os olhos por um breve instante, suspirando pesado.

– Para nos colocar na mesma página. – Ele responde mas eu ergo as sobrancelhas esperando uma explicação mais clara. – Eu também sonhei com você. E foi... Selvagem.

Eu o encaro em choque. Não sei o que dizer, então começo a andar de costas em direção ao corredor. Castiel segue vindo na minha direção, os olhos fixos em mim. Ele sonhou comigo, do mesmo jeito que eu sonhei com ele. Sei que preciso me afastar, meu cérebro já está maquinando o quê ele deve ter feito comigo no sonho, e isso é mais forte do que eu.

Ando para trás até adentrar meu quarto, quando estou prestes a fechar a porta, Castiel a segura. Seu olhar é intenso, como se ele quisesse mais,muito mais. A imagem mental é muito convidativa.

– Dean... – Ele diz, em uma súplica, eu não sei dizer. Mas me enfeitiça seu olhar, seus lábios, sua voz.

Solto a porta e Castiel a escancara em um empurrão. Ele continua dando passos suaves na minha direção, e eu recuo. Antes que eu me afaste mais que um passo, Castiel suplica com os olhos.

– Faça... – Ele sussurra, os lábios tão perto dos meus que raspam suavemente.

– O quê? – Eu pergunto, mole em seus braços.

– Faça comigo tudo que eu sonhei. – Eu peço a permissão, pois sou cavalheiro demais para simplesmente o beijar sem saber se está de acordo.

Ele me segura na nuca e pressiona os lábios nos meus,autorizando. Quando abro os lábios, abrigando sua língua na minha, eu seguro seu traseiro com as duas mãos e empurra seu corpo contra o meu com tanta força que é como se fôssemos nos fundir. Segurando a minha cintura, Castiel me afasta, com desespero. Ele me faz sentar na cama e se ajoelha no chão à minha frente. Ofegante pelo recente beijo intenso, eu apenas observo quando ele abre o botão do meu jeans e o puxa para fora depois de remover meus coturnos. Ele me encara enquanto remove a peça de roupa do meu corpo com a maior facilidade.

Shawn beija o interior do meu joelho, me fazendo suspirar, então sobe os beijos, mordiscando a minha coxa, lambendo a minha pele. Meu peito bate em desespero, morrendo de antecipação. Ele pressiona a língua por cima da minha cueca,por cima do volume,já alto, me fazendo gemer. Ele brinca comigo, movendo sua língua de cima a baixo no tecido. Eu me contorço, e desesperado por mais contato, eu mesma seguro a cueca e a abaixo.