Condenada injustamente, Alba perde o amor da filha e passa quatro anos presa, o amor da sua vida havia caído na armadilha de sua "melhor amiga", então ao sair da prisão, sofrendo de uma terrível solidão, ela decide se vingar daquela que se dizia sua...
Depois do sonho que teve, Alba se sentia deprimida, pois enquanto dormia ela teve tudo o que uma mulher poderia querer e ao acordar se encontrou em sua triste realidade que era trabalhar pra Leonor Clark uma mulher insuportável.
Leonor: Onde está você empregada inútil?
Alba: Chamou, dona Leonor?
Leonor: Claro que chamei.
Alba: Em que posso ajudá-la?
Leonor: Prepare o quarto de hóspedes, o meu sobrinho está vindo do México e ficará aqui em casa durante sua estada no país, então capriche na limpeza e na organização do quarto.
Alba: Sim, senhora.
Leonor: Antes do meu sobrinho chegar eu quero que você limpe todos as janelas da casa e só poderá entrar quando terminar.
Alba: Mas são muitas janelas e logo vai anoitecer.
Leonor: Não reclame do trabalho ou o perderá, pra garantir que você cumprirá com a tarefa que te dei um dos seguranças ficará na porta pra que não descumpra as minhas ordens.
Alba: Como a senhora diga. (Cabisbaixa).
Após terminar de preparar o quarto de hóspedes, Alba pegou tudo que precisava pra começar a limpeza das janelas que eram em torno de cento e vinte, então ela sem demora começou a limpá-las na esperança de terminar antes que caísse a noite que seria muito fria, mas foi inútil.
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Era por volta das nove da noite quando o sobrinho de Leonor chegou na residência e se deparou com a cena mais absurda de sua vida.
Segurança: Seu Eladio, seja bem vindo.
Eladio: O que essa moça faz trabalhando até essas horas?
Segurança: São ordens da sua tia, a moça só poderá entrar quando tiver terminado de limpar todas as janelas da mansão.
Eladio: Isso é absurdo, está fazendo muito frio e ela pode acabar ficando doente.
Segurança: Ordens são ordens, seu Eladio.
Eladio: Pois nesse caso essa ordem perdeu o efeito. (Vai até Alba). Ei, moça!
Alba: Pois não. (Tremendo de frio).
Eladio: Está frio demais pra você estar lavando janelas.
Alba: São ordens da patroa e só posso entrar quando terminar. (Quase cai).
Eladio: Já pode parar. (A segura). Você está ardendo em febre, vou te levar pra dentro.
Segurança: Ela não pode, a patroa disse...
Eladio: Calado, eu me entendo com a minha tia. (Pega Alba no colo e a leva pra dentro).
Imediatamente Eladio começou a cuidar de Alba e após dar-lhe um remédio a levou até seu quarto e lhe fez tomar um banho quente pra estar aquecida quando colocasse uma roupa seca, se mostrando um perfeito cavalheiro.
Alba: Preciso terminar a tarefa que a dona Leonor me deu. (Tenta levantar).
Eladio: Nada disso, você precisa descansar, pois está com febre. (A impede de levantar).
Alba: Por que se importa com uma empregada insignificante, senhor?
Eladio: Em primeiro lugar não me chame de senhor, pois meu nome é Eladio e em segundo lugar você é um ser humano e precisa de cuidados.
Alba: Obrigada, senhor Eladio.
Eladio: Só Eladio, por favor. (Sorri). Como se chama?
Alba: Me chamo Alba. (Sorri olhando pra ele).
Eladio: Por que sorri assim? (Curioso).
Alba: É que hoje pela manhã eu acordei no escritório da dona Leonor após ter tido um lindo sonho, onde acredite ou não você aparecia.
Eladio: Eu? Agora fiquei curioso, conte-me mais.
Alba: Seria um disparate contar o meu sonho em voz alta, ainda mais que sou só uma simples empregada doméstica.
Eladio: Mesmo assim tem sentimentos e quero conhecer o seu sonho.
Alba: Bom, no sonho eu tinha uma boa situação financeira e nós nos apaixonamos, você tinha filhos e... (É interrompida por ele).
Eladio: Um casal de gêmeos?
Alba: Isso mesmo.
Eladio: Eu sou pai de duas crianças lindas, Valentin e Valentina.
Alba: Então você é casado.
Quando Eladio ia responder, foi interrompida por sua tia que adentrou o quarto toda sorridente e desfez o sorriso ao ver sua empregada deitada na cama do sobrinho.
Leonor: O que essa empregadinha faz aqui?
Eladio: ELA TEM NOME! (Grita irritado).
Leonor: Isso é jeito de falar com a sua tia?
Eladio: Essa moça merece respeito, pode ser uma empregada, mas é um ser humano e pegou uma forte gripe por ficar lavando janelas durante a noite e com o frio que faz.
Alba: Eu vou pro meu quarto, com licença. (Se retira).
Leonor: Amanhã mesmo coloco essa inútil na rua.
Eladio: Lhe proíbo de fazer isso.
Leonor: Como que me proíbe?
Eladio: Não esqueça que minha mãe colocou dinheiro dela pra essa residência ser comprada, assim que tenho direito de escolher os funcionários que ficam e vão.
Leonor: Sobrinho, nós somos superiores aos empregados.
Eladio: Não somos superiores a ninguém e saiba que essa moça terá direito a um descanso pra se recuperar dessa gripe.
Leonor: Está bem, não quero discutir com você, querido.