go for it, michael × byler;

- ...estrague tudo.

data de publicação: 08/07/2022
quantidade de palavras: 2.500

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segunda-feira

A cidade estava gelada e nublada, trazendo uma tristeza comum consigo, mas ela não alcançou os amantes do dormitório, enrolados juntos em uma coberta quentinha, seus braços dormentes e seus peitos respirando em sincronia conforme seus corações se encontravam no sono compartilhado.

Will foi o primeiro a despertar, sentindo a comum dor de cabeça devido ao vinho, mas o que normalmente seria motivo de raiva, apenas lhe arrancou um sorriso, ouvindo as batidas do coração de Mike em seu ouvido abraçado a ele, sentindo o calor de seu corpo se impregnando em sua pele. Suspirou, bobo, e levantou um pouco sua cabeça, começando a deixar selares molhados e lentos na mandíbula do maior, enquanto passeava os dedos por seu braço, desenhando formas invisíveis em seus pêlos escuros em contraste com sua pele branca.

Adorava o sabor de Mike em seus lábios, adorava sentir suas peles se encontrando e suas respirações se misturando, era mágico como nunca sentiu antes.

O maior resmungou em sonhos, se remexendo minimamente. Will sorriu, divertido, e se levantou um pouquinho, apenas para poder chegar em seu rosto, deixando selares em suas bochechas. Mike riu, abrindo os olhos lentamente.

E, céus, Will gostaria de poder ter essa visão em todas as suas manhãs.

Mike despertando lentamente, abrindo seus olhos castanhos escuros, ainda um pouco inchados pelo sono, seus lábios retorcidos em um sorriso preguiçoso, se abrindo para um costumeiro bocejo.

O menor sorriu, deixando um beijinho na ponta do nariz de Mike.

"Bom dia, Magnólia." Murmurou, baixinho.

"Bom dia, Girassol." O maior respondeu da mesma forma, e levantou a cabeça, procurando os lábios de Will, mas o garoto se afastou, rindo.

"Escove os dentes e talvez eu pense no seu caso."

"Não está tão ruim assim, está?" Antes que Will pudesse fazer mais uma piada, Mike abriu a boca, soprando seu bafo matinal no rosto do garoto que arfou, surpreso, enquanto o maior caía na gargalhada.

"Michael!" Deu um tapa no peito do Wheeler, mas não conseguia tirar o sorriso de seu rosto.

Após se acalmar, Mike fez um biquinho. "Você realmente não vai me dar um beijinho? Isso é crueldade."

"Crueldade foi o que você fez comigo, senhor. Não pense que eu vou esquecer isso rápido, hein?"

"William..." Mike resmungou, ganhando um riso do menor. "Me desculpe, por favor."

"Hum... Não me convenceu."

Mike arfou, risonho, e com delicadeza pousou suas mãos na cintura de Will, o deitando no colchão, trocando suas posições. O menor corou, tão acostumado com a posição mas terrivelmente envergonhado com a profundidade do olhar que recebia. Mike o olhava como se o lesse, como se Will fosse seu livro favorito, decorando cada frase com tamanha devoção.

Se abaixou lentamente, deixando um selar nos lábios de Will. Como o menor poderia negar, estando à mercê de qualquer pedido de Mike?

Foi um ósculo lento, desbravador, como se descobrissem cada pedacinho de suas línguas, apaixonados pelos sons compartilhados naquela manhã nublada.

Will levou as mãos até os fios escuros de Mike, perdendo seus dedos em sua maciez confortável, enquanto o maior explorava sua pele que saía pela camiseta já bagunçada. Suas mãos eram quentes, enquanto Will exalava uma frieza incomum, Mike o esquentava com seus lábios e seus dígitos um pouco desengonçados.