Amare: Juro Amor Perpétuo

Nós dois

Semanas se passaram em uma enxurrada de atividades. Entre Hermione e Cedrico, que estavam determinados, ao que parecia, a ensinar a Harry verdadeiros compêndios de feitiços, ele mal tinha um momento livre. Ele descobriu que era mais fácil lidar com sentimentos românticos indesejados quando ele tinha a amizade e o torneio para distraí-lo.

Os pesadelos não pararam, mas, novamente, eles não pararam o ano todo. Em seus sonhos agora Valter batia nele por sua estranheza , e ele acordou tentando não vomitar. Com a ameaça de Voldemort aumentando, os pesadelos cresceram por sua vez, assumindo um aspecto mais sombrio e horrível,todos com quem ele se importava, morriam e ele era muito lento para salvá-los...

Harry estava eternamente grato pelos feitiços silenciadores que aprendeu no primeiro ano.

Tudo o que ele viu na Penseira, quase tudo que Dumbledore havia contado e mostrado a ele, e todas as suspeitas que ele tinha sobre seus sonhos e a família Crouch ele contou a Rony, Hermione, Cedrico, Remus e Sirius. Todos eles tinham níveis apropriados de preocupação e terror. Eles conversaram longamente sobre isso, e Harry nunca tinha certeza se as conversas o deixavam mais aliviado ou mais preocupado. A resposta de Cedrico, que Hermione e Remus aprovaram com entusiasmo, foi marchar para a seção restrita de livros avançados de Defesa.

O clima no castelo quando eles entraram em junho estava cheio de excitação e expectativa tensa. Todos estavam ansiosos pela terceira tarefa, que aconteceria uma semana antes do final do semestre. Todos, apanhados pela novidade e energia, não deixaram de notar o crescente olhar de apreensão nos rostos de Harry e Cedrico. Harry se sentiu, ao mesmo tempo, mais confiante e mais preocupado com essa tarefa.

Sirius e Remus estavam enviando corujas diariamente. Assim como Hermione e Cedrico, eles enfatizavam que a tarefa mais importante para se concentrar era o labirinto. Antes que eles se preocupassem com qualquer outra coisa, especialmente qualquer coisa acontecendo fora dos muros de Hogwarts, eles tinham que vencer o torneio.

Ainda assim, apesar do estresse à medida que o dia 24 de junho se aproximava, Harry se viu sorrindo de verdade e rindo com frequência. Cedrico parecia ser capaz de sentir seu humor intuitivamente, e entendia melhor do que ninguém exatamente o que estava sentindo.

Para melhor ou pior, ele raciocinou, tudo acabaria em breve. Tinham chegado ao obstáculo final.

Na véspera da Terceira Tarefa, logo após o jantar no barulhento Salão Principal, Harry se viu puxado por Cedrico para uma velha sala de aula, longe da multidão de pessoas que os perseguiam durante toda a semana. Harry sentiu o nó de tensão entre suas omoplatas relaxar, muito ligeiramente. A presença do menino mais velho ainda lhe dava borboletas no estômago, havia um conforto sólido em Cedrico que ele não conseguia encontrar em nenhum outro lugar.

Harry observou Cedrico ficar em silêncio por um momento, ambos olhando um para o outro sem palavras. A luz prateada da varinha de Cedrico iluminou a sala, realçando suas feições com linhas suaves e sombras. Olhando para ele ali, Harry teve um forte desejo de se inclinar...

Não.

Ele se forçou a se virar antes de fazer algo que se arrependesse, algo pelo qual o outro garoto nunca o perdoaria. Com uma careta, ele se acomodou em uma cadeira, entrelaçando os dedos com força para evitar que tremessem.

"Harry?" A voz de Cedrico, seguida por uma mão em seu ombro enquanto ele se sentava na cadeira ao lado de Harry, era hesitante.