Tic Tac - Parte final

65 7 44
                                    

olá marujos! obrigado pelos favoritos SZ, assim vocês me incentivam demais a continuar. Sério, eu sou grata por todo carinho. Peço desculpas se as coisas no inicio parecerem confusas no começo, mas saibam que dou o meu máximo para deixar tudo completinho. É isso, boa leitura!

______________________________________

Terra do Nunca - No mesmo dia, às 5:47 pm.

(Camarote do Capitão)

- ESSA INSOLENTE! - passo os meus braços por toda minha mesa do escritório, derrubando alguns objetos no chão - EU VOU PEGAR ESSA FILHO DA-...

- Capitão? - sou interrompido por um dos meus tripulantes. Quando o rosto do remetente é revelado, vejo que era Jimin com o rosto inchado perto da área de seus olhos, com certeza vai ficar roxo igual está em mim. Ele parecia estar assustado com o estado da minha sala. Mas que se foda! Quem é o dono dessa porra de navio? - Santo Deus dos Mares, acalme-se, por favor...

Olho para ele absolutamente aloprado, assim pego minha arma e disparo de escanteio ao seu corpo. Meus dedos estavam em chamas sobre aquele maldito gatilho. A fuga dessa imprestável foi o suficiente para deixar tudo de cabeça para baixo, se eu pudesse teria descartado todos os meus planos e desferido mais do que um chute no rosto dela.

- Não diga quando eu devo ficar calmo, fucker! - articulo com um sotaque forte, adventício. Eu estava fora de mim, o ódio tampava minhas córneas com o fogo exalado das brasas do inferno.

- Você quer nos matar?! É a décima vez neste ano que atirou no navio, quando ele afundar não estarei aqui para ver todos morrerem.

Gargalho com a sua frase, mas não era de felicidade, somente a pura perversidade que sentia.

- Jimin, Jimin... se você pudesse ter noção do quanto eu gostaria de simplesmente explodir esse navio, você não diria isso. Diria?! - sorrio com escárnio. Recebo como resposta apenas o som da sua garganta engolindo em seco, e de suas mãos que pareciam inquietas, aparentando nervosismo. Céus, por que isso é tão satisfatório?

- Eu... queria apenas lhe avisar que não achamos seu corpo dentro do mar, porém encontramos pegadas de botas. Existe apenas um pequeno problema - balbuciou.

- Desembucha.

- Suas pegadas foram vistas até a entrada da selva. Perdemos ela.

Sinto como se o disparo tivesse voltado para mim e estourado meus miolos. Um desespero toma conta do meu corpo em imaginar que ela poderia encontrar ele. Espere... isso não seria uma péssima ideia.

Apoio minhas mãos sobre a minha escrivaninha que outrora havia sido revirada. Encaro meus dedos recheados de bijouterias, enquanto penso em um plano. Até que uma lâmpada acende sobre a minha cabeça.

- Tenho um plano.

- E eu tenho algo para te dizer, cara - "cara"? Desde quando Park Jimin fala desse jeito? - Você anda muito estressado. O que está acontecendo com você? Um mês atrás éramos uma puta família, e agora você aponta uma arma para mim igual você fez quando matou o fudido do Taehyung.

Jimin puxou o ar para seus pulmões, após ter soltado tudo com o pouco de coragem que lhe restou. Fico incrédulo ouvindo todas aquelas palavras, cerrando meus punhos e um pouco nervoso pelo impacto de ouvir o nome de Taehyung. De qualquer forma, ele tinha razão. Havia algo dentro de mim que mudou, eu não entendo o porquê.

- Ei, me desculpe. Eu sei que sou um grande filho da puta às vezes...

- E?

- Impulsivo também.

𝐇𝐀𝐓𝐂𝐇𝐄𝐒 • JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora