(POV **)
2 meses atrás:- Não... Por favor, eu não quis fazer aquilo... Me perdoa!
- Seu tempo de perdão já acabou! - puxei o gatilho.
Já podia ouvir os latidos dos cachorros da vizinhança, que claramente sabiam que algo bom não estava acontecendo.
Meu passo acelerava cada vez mais seguindo o meu ritmo cardíaco. Eu sentia o barulho da sirene se aproximar cada vez mais.
Talvez eu não conseguisse chegar em casa.
(...)
Cheguei em casa em segurança e a arma estava bem escondida. Eu não pretendo deixar ninguém preocupado, já fiz o que tinha que fazer e não me arrependo disso, pois foi por uma boa causa. Pelo menos espero que sim!
Fui direto para o meu quarto, sem que ninguém me visse. Eu ainda preciso me livrar das provas.
Vesti meu moletom cinza favorito e depois peguei uma mochila, guardando coisas como distração e a arma.
Desci as escadas e avistei minha mãe sentada no sofá, ela olhou para mim com um sorriso fraco no rosto.
Fui em sua direção e ela levantou para me dar um abraço.
- Fico feliz que tenha voltado do exército por nós, meu filho! - ela falou e eu suspirei.
- Também fiquei! - falei. - Eu preciso pagar algumas contas, daqui a pouco estou de volta! - falei, interrompendo nosso abraço.
- No entanto que volte! - fui até a porta. - E filho... Tenha cuidado! - e saí.
----- X -----
(POV ALICE)
"Eu sei que você me ouve! E quero que saiba que você não está sozinha..."
(...)
Eu tinha um plano em mente. Eu me encontrava escondida em um duto, um caixa de fósforo, que eu havia encontrado na sala que eu estava antes, e a bateria do celular estavam sobre minhas mãos.
É bem simples, eu só precisava distrair os dois caras que estavam de guarda na frente da porta.
- Vai dar certo! - suspirei.
Voltei ao local em que os dois homens estavam.
Peguei a caixa de fósforo e a bateria, coloquei a bateria no chão e peguei vários fósforos, colocando no chão muito próximos uns aos outros e deixando bem perto da bateria. Acendi um fósforo e coloquei no espaço em que eu deixei vazio. Após isso, saí correndo para o duto.
- 5...4...3...2...1! - ouvi um "papoco".
Ouvi os passos que provavelmente seriam dos dois homens. Eles estavam indo onde eu queria que eles fossem.
- Que barulho foi esse? - um deles perguntou.
- Ali! Rápido! - pegaram um pano e tentaram apagar o pequeno fogo que havia criado após a bateria explodir.
Depois que eles apagaram o fogo, ficaram olhando para os lados procurando pelo responsável.
- Vamos! - eles foram em direção da sala de celas.
Depois que tive certeza que eles não iriam aparecer, fui me rastejando pelo duto até chegar em uma grade, olhei através dela e vi o homem que estava com o molho de chaves.
Peguei a moeda e fiquei procurando os parafusos.
Que droga! Só tem pelo lado de fora!
- Merda! - falei, após deixar a moeda cair na sala, no mesmo instante tapei minha boca.
O homem ouviu o barulho e foi em direção ao local em que caiu, que no caso foi bem abaixo da parte em que eu estava.
Fiquei paralisada! Ele viu a moeda e a pegou.
Ouvi um barulho estranho e de repente senti meu corpo cair.
- So...cor...ro! - o homem gemia de dor.
Olhei para cima e vi que a grade havia caído, e eu caí encima do homem.
Me levantei e peguei a arma dele. Ele tentou puxar meu pé, mas estava com muita dor para fazer qualquer coisa. Dei um golpe nele com a arma e ele desmaiou.
- Ali-alice? - olhei em direção da voz.
- Carlos? - arregalei os olhos. - O que fizeram com você?
(...)
"Talvez eu não seja uma boa companhia... Eu não consigo... Mãe, o mundo me pôs de joelhos!"
----- X -----
(POV **)
Cheguei próximo à um rio que é raramente frequentado.
Olhei em volta para ter certeza de que ninguém estava me observando, peguei a arma da mochila e joguei no rio o mais forte possível.
Andei em caminho de casa.
(...)
- Que bom que você veio! - vários parentes vieram cumprimentar meus pais, enquanto eu ia em direção ao salão.
Vi um caixão no centro do salão, me aproximei e deixei uma rosa nela sem deixar de olhar para o garoto que dentro do caixão estava.
- Seu irmão era um garoto muito humilde... Ele vai fazer falta! - uma voz feminina falou.
Olhei para trás e avistei Lauren. Logo lhe dei um abraço apertado.
- Ele vai ficar em nossos corações! - ela falou.
- Eu deveria estar ali, não ele!
- Não diga isso... Não tente mudar o passado! Talvez tivesse que acontecer! - colocou sua mão no meu ombro. - O responsável vai pagar pelo que fez, logo ele vai estar preso, Joseph! Eu prometo!
----- X ------
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Nothing fairer (Hiatus)
RandomAlice Momsen, vive uma trágica vida, pelo menos é o que ela acha, e depois de um incidente, passa a viver em um mundo apocalíptico, na qual sua missão de sobreviver é interrompida por Joseph Stevens, o ser que tomou posse de seu coração. O que o fut...