Perigos

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Quinta-feira - 12:21

(POV STEFFY)

Estava na estrada para ir ao mercado próximo ao centro da cidade, mas ultimamente o trânsito anda muito engarrafado.

- Andem logo! - buzinei várias vezes.

- Cala a boca garoto! - alguém me respondeu e eu revirei os olhos.

Finalmente, depois de "anos", o trânsito começou a andar, não via a hora de chegar ao mercado e voltar para casa.

Não confio o bastante na Alice para cuidar da casa, principalmente com minha mãe, que ela odeia, e uma garota desconhecida.

[...]

Entrei no mercado e rapidamente me direcionei à um carrinho, e coloquei tudo o que eu achava que precisávamos, sem ao menos olhar o preço.

Fiquei na fila imensa do caixa, esperando minha vez, só que eu percebi que tinha muitas pessoas furando a fila, assim eu iria ficar uma eternidade naquela merda de fila.

Depois da "eternidade" que passou, chegou minha vez.

- Desculpe, senhor! Estamos encerrados! - disse a moça do caixa.

- Não! Eu estou na fila faz horas! - digo bufando.

- Mas meu turno acabou, sinto muito! - disse ela se retirando do caixa. Puxei seu braço e ela me olhou assustada.

- Escuta aqui, senhorita! Eu perdi meu tempo nessa desgraça de fila, e como eu tenho os meus direitos, você vai me atender, querendo você ou não!
Você entendeu? - sussurrei só para ela ouvir.

- Você está me ameaçando?

- Não sei! Experimente me irritar! - fitei ela e ela arregalou os olhos.

Ela voltou para o caixa, e me atendeu.

Hm, gostei!

Eu devia fazer isso mais vezes!

- São $97,50! - tirei a quantia de dólares da minha carteira e a entreguei. - Obrigada! - sorriu falsamente e eu retribui.

Peguei as sacolas com as compras e fui até a saída.

"Weon, Weon, Weon..." |soou o alarme.

- Não se mexa! - disseram os seguranças se aproximando de mim, e depois segurando meus braços.

- Me larguem! - digo e eles me soltam.

- Nota fiscal, senhor! - um dos seguranças estendeu a mão e eu entreguei a nota fiscal.

O segurança puxou as sacolas de minhas mãos e checou cada item que estava na nota fiscal.

- Parece que temos um ladrãozinho aqui! - disse ele mostrando para os outros seguranças um... Kinder ovo?

- Senhor, deve estar havendo um engano! Eu nem lembro de ter colocado um Kinder ovo nas minhas coisas.

- Ah, claro! - disse ele, ironicamente.

Olhei para a moça do caixa que estava rindo da situação.

- Foi ela que armou essa porcaria toda! - apontei para a moça.

- GISELLE! - gritou ele.

- Em que posso ajudar? - falou a bruxa.

- Estavam dizendo que você armou um furto para um cliente! Seja sincera... Você fez isso? - perguntou ele.

Nothing fairer (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora