Capítulo 2

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Eu estava tentando adiantar o máximo que podia o meu trabalho, mesmo a empresa sendo minha, eu tinha responsabilidades, mas eu também tinha responsabilidades com a minha família que estava crescendo

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Eu estava tentando adiantar o máximo que podia o meu trabalho, mesmo a empresa sendo minha, eu tinha responsabilidades, mas eu também tinha responsabilidades com a minha família que estava crescendo. Tudo que eu queria, era estar com a Livi nessa reta final da gravidez, gostaria de estar levando café na cama, mesmo com Olivia acordando cedo todos os dias só para passar o resto da tarde dormindo. Queria poder estar massageando seus pés enquanto ela toma sol pela manhã na beira da piscina ou até mesmo quando ela está apreciando o pôr do sol, queria poder fazer isso e muito mais! Contudo, queria principalmente poder sentar ao seu lado e ter o momento família, conversando com ela e com nossos filhos enquanto acaricio sua barriga, mas para isso eu preciso terminar com essas benditas reuniões. Respiro fundo e volto meu foco para as gravatas.

— Amor, qual gravata devo usar?! — indaguei olhando a gaveta à minha frente.

Livi ainda deve estar no banho, já que tive como resposta o silêncio.

Pego duas gravatas e deixo sobre a cama, gostaria de resolver os assuntos da empresa ainda hoje, e aproveitar o final da nossa gravidez, não vejo a hora de ter meus filhos aqui comigo, de mimá-los; de ver Olivia surtando ao ter que correr quando um corre para um lado e o outro para o lado oposto; quero chegar do trabalho e ter minha família me esperando, quero fazer parte de cada etapa de suas vidas.

— Lipe!

Corro para o banheiro, com o grito de Livi. Encontro-a com a mão na barriga e a toalha no chão, antes que eu abra a boca, o líquido que eu tanto ansiava, (se fosse a umas semanas atrás eu confundiria com urina.) escorre pelas suas pernas. Um misto de emoções se instala em meu peito, respiro fundo procurando manter a calma e a ansiedade controlada.

— Respira amor, vou ajudá-la, as bolsas já estão prontas, então não tem porque entrar em desespero, dá tempo de chegar ao hospital.

— Estou calma, Philippe, porém, vou começar a me irritar se você não se movimentar... AAH PORRA — ela respira fundo, resmungando coisas que não compreendo — Se movimenta, Philippe, nossos filhos vão nascer!

Corro para fora do banheiro, pego meu telefone ligo para a doutora, no corredor gritando para que Eva pegue a bolsa dos gêmeos e leve-as para o carro, adentrei o quarto e Livi está se vestindo.

— Porque não me esperou?

— Será que é porque estou prestes a parir duas crianças e a contração dói como o inferno.

Me calo, não quero ver minha mulher parindo nossos filhos e irritada comigo. Ajudo-a a se arrumar.

No hospital Livi é colocada em uma maca enquanto eu passava seus dados para ela ser internada, ligo para os meus pais e sogros e informo que Livi entrou em trabalho de parto. Encerro a chamada e já tem um enfermeiro me aguardando, troco de roupa rapidamente já correndo para o centro cirúrgico

Vou para o lado de Livi, que abre seus lindos olhos, e assim me vê. Beijo seus lábios e cada pedacinho de seu rosto.

— Eles logo estão em nossos braços — ela somente assentiu tão emocionada quanto eu.

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