Capítulo 4

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Abro meus olhos ao ouvir o chorinho vindo da babá eletrônica

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Abro meus olhos ao ouvir o chorinho vindo da babá eletrônica. Mesmo depois de todos esses meses, ainda agradeço quando um dos meus filhos acorda de madrugada. Entro no quarto dos meninos e não há mais choro, me aproximo do berço de Gustavo, que dorme tranquilamente com sua chupeta, porém quando olho para o berço de Guilherme não vejo meu filho.

Eva! Ele só pode estar com ela.

— Se acalma, meu príncipe, mamãe já está aqui! — meu coração acelera ao ouvi-la — Oi amor — olho para trás e Livi está a um passo de mim, seus lábios tocam o meu. — Eu cuido do nosso menino, amor, vai descansar — diz sorrindo e olha para Guilherme — fala para o papai que você está bem com a mamãe, meu lindo.

— Você está aqui — toco seu rosto com a ponta dos meus dedos. — Você está mesmo aqui... de verdade?

Olivia ri, pega minha mão e deixa um beijo na palma.

— É claro que estou! Amor, meu lugar é ao seu lado, ao lado dos nossos filhos — diz sorrindo.

— Por favor, não vá embora, por favor!

— Nunca!

Avanço em sua boca beijando-a com saudade, com amor, solto seus lábios ao sentir Guilherme se mexendo em seus braços.

— Vem, vamos deitar com o nosso menino.

Nos acomodamos na pequena cama no quarto dos nossos filhos, com Guilherme deitado entre nós, com seu corpinho grudado no de Olivia, me deitei na ponta e fiquei admirando minha mulher conversando com nosso filho, eu me sentia como um bobo ainda mais apaixonado. Olhei para o berço de Gustavo para verificar que ele estava bem.

— Não se preocupe, eu já cuidei dele, só falta esse sapequinha que está enrolando a mamãe para dormir — ela faz cócegas em sua barriguinha, nosso pequeno solta uma gargalhada gostosa. — Vamos dormir rapaz, o senhor e o papai!

— Eu não quero dormir.

— Eu sei que não — ela sorri. — Eu te amo tanto!

— Você disse que não iria embora.

— Eu amo você demais para te deixar, você é minha vida! Você e nossos filhos. — diz com os olhos cheios de lágrimas. — Eu amo vocês demais!

Sinto seus dedos por entre os fios do meu cabelo, seus olhos azuis encarando os meus, um sorriso tranquilo se forma em seus lábios e seus dedos trabalhando em um cafuné gostoso, enquanto cantava uma canção de ninar para o nosso menino.

Abro meus olhos ao sentir mãos suaves acariciando meus cabelos, porém não é a mesma mão que me levou ao mundo dos sonhos.

Não era ela.

Me sentei rapidamente, baixei meus olhos e meu filho estava tão sorridente, eu também estou. Mal podia esperar para ver a minha mulher, preciso contar a ela o pesadelo que tive e fazer com que ela me prometa que nunca irá me abandonar.

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