Capítulo 7

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Dou um soco na prateleira e o urso que dei para ela no dia dos namorados, cai para o lado, revelando uma caixa que nunca havia visto

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Dou um soco na prateleira e o urso que dei para ela no dia dos namorados, cai para o lado, revelando uma caixa que nunca havia visto. Pego, me sento no sofá ao lado e abro.

São tantos bilhetes de amor e alguns de ameaça. Porém, mais um me chama atenção.

"Você pode mudar de número quantas vezes quiser, eu ainda irei ligar só para ouvir sua voz."

— Philippe — Levanto a cabeça com a voz de Mel. Guardo tudo dentro da caixa e coloca-a no lugar. — Hey, eu sei que não é seu dia preferido, mas ainda sim é aniversário dos seus filhos — assinto. — Vamos, está tudo pronto.

Suspiro, saio do meu quarto abraçado com minha irmã, que não parava de falar, assenti sorrindo, como se tivesse prestando atenção no que ela fala, no último degrau ela olha pra mim, se desprende do meu abraço e com um olhar horrorizado me pergunta:

— Então você também acha que Kevin tem outra e ainda concorda com o que ele fez comigo?

— Não Mel...

— Então por que você esta sorrindo, seu idiota? — pergunta e sai batendo o pé sem nem me deixar explicar

Antes que eu possa chegar até os meninos, Luisa envolve seu braço no meu, me levando para fora.

— O que está acontecendo, querido? — pergunta-me quando ficamos de frente um para o outro, tento me fazer de desentendido. Não vou falar para ela que Livi provavelmente estava sendo perseguida e ameaçada por um lunático do qual não faço ideia de quem seja.

— Eu te conheço bem, Philippe! Sem contar que o clima está bem tenso — suspiro. — Meu filho, por mais que hoje seja uma data triste, também é um dia de comemoração, nós perdemos nossa Livi, mas ganhamos o Gui e o Gus — assinto. — Então abra esse bico, e diga o que tanto te aborrece ou te aborreceu, meu passarinho?

Sorrio

— Às vezes gostaria que você fosse minha mãe!

— Em parte eu sou Philippe, desde que você entrou na vida de Olivia, eu adotei você, e como mãe sei que tem algo errado. Gisella não está bem, sem contar que tive a impressão dela ter discutido com seu pai. Hannah foi embora sem se despedir, parecia meio abalada, aí você passa por todos correndo, sobe para seu quarto e se tranca lá! Eu sei que não tenho direito, que o pai dos gêmeos é você, que aqui é sua casa, mas não quero esse clima rondando os meninos. Então me diz, o que está acontecendo?

— Tive uma pequena discussão com Hannah e Gisella! — conto para ela sobre o que acontece na biblioteca e o quanto minha mãe vem sendo intrometida e intransigente, em relação a minha vida, falo o quanto me sinto decepcionado com o fato dela não respeitar minhas decisões.

— Eu te entendo, Philippe, eu te tenho como um filho, então presta atenção no que vou te falar — aceno com a cabeça confirmando. — Não quero você se aborrecendo com nada nem ninguém, seu foco tem que ser você e meus netos, não importa quem seja ou com quem, seja o problema, deixa que eu resolvo, porque com filho meu ninguém mexe! — diz e a passos rápidos e descalços entra na sala.

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