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Narração

- Parecia está tudo bem, parece que finalmente eles teriam paz. Mas só parecia mesmo, nada que é bom dura muito tempo, desconfiem do quê está perfeito demais.

- A situação estava estranhamente calma, quer dizer, S/n e os lobos continuavam na mesma intriga, e os Cullen, bem ainda estavam numa situação decisiva, mas não é sobre isso que estou falando, e sim daquele bilhete, depois daquele aviso nada mais aconteceu, e isso é perigoso.

- Você anda muito pensativa ultimamente. - diz Alice.

- Estou tomando uma decisão importante. - diz S/n.

- Que decisão? - pergunta Jasper.

- Sobre onde vou ficar agora. - diz S/n pensativa.

- Como assim?! - Rose pergunta se levantando.

- O que quer dizer com isso? - Esme pergunta.

- A minha clã não existe mais, e eu não sou uma Cullen - para - Agora sou apenas S/n, e ainda tem a Jane, preciso saber o que aconteceu com ela.

- Você pode ser uma Cullen agora! - Rose.

- Eu fui transformada por um Vouturi, bebi do sangue genuíno, as duas clãs que eu pertenço estão mortas. - S/n.

- Lua é genuína, e Jane é Vouturi, provavelmente ela tá viva, mesmo separada, pequena e de origens diferentes, ainda tem uma clã. - Emmett.

- Por isso mesmo, sobre a Lua eu resolvo depois de encontrar a Jane, Lua não é minha filha, e provavelmente tem família, Jane é minha irmã e está sozinha por aí. - respira fundo. - eu já ajudei no que eu pude, não sou mais necessária aqui. - S/n diz por fim.

- E quando pretende partir? - Carlisle.

- Essa madrugada. - S/n.

- O que? Já? - Rose pergunta suplicante.

- Quanto mais cedo eu me afastar da Lua melhor, ela é meia humana, tem sentimentos, eu não posso alimentar as esperanças dela de que eu seja a tal outra mãe dela e depois ir, também não posso levá-la comigo, eu não sei o que me espera futuramente. - S/n.

- Mamãe... - Lua chega coçando os olhinhos pois estava dormindo.

- Lua querida, eu preciso lhe dizer algo. - respira fundo. - olha eu não sou sua mãe, você tem outra família lembra?- S/n.

- É minha mamãe dois sim, a minha mamãe um que disse, ela me mostrou sua foto que o vovô tinha. - Lua.

- Foto? Que foto? Que vovô? - S/n indaga.

- Ué o seu papai, ele é meu vovô e papai da minha mamãe um também. - Lua.

- E qual nome do seu vovô? Do meu "papai"? - S/n indaga confusa.

- Bracy! - Lua.

- Bracy Thompson? - S/n.

- Sim! - Lua.

- Quem é Bracy Thompson? - Edward.

- O homem que iria me adotar anos atrás, mas quando ele tentou os Vouturi colocaram um fim na vida dele. - S/n.

- O vovô morreu de carro quando foi buscar a mamãe S/n. - Lua diz triste olhando para Edward.

- Droga! Jane, Jane você pode esperar, tenho que resolver isso. - S/n diz para si mesma.

- Eu vou pegar um ar, volto logo Lua vai brincar com Renesmee. - S/n.

- S/n se vira para sair.

- Ruby espera! - Rose.

-Ruby? - S/n.

- Desculpa, era seu nome, e-eu disse sem a intenção, pode ir só ia dizer para tomar cuidado. - Rose diz constrangida.

- Ruby gostei. Obrigado mãe! - diz S/n rindo, sabendo que Rose estaria surtando por dentro.

Ruby

- Ando sem rumo, pensando em tudo o que aconteceu, pensando se está realmente tudo bem.

- Jane sinto sua falta, será que está bem? Não sei nem por onde começar a te procurar. - digo sozinha.

- Continuo andando sem rumo, sempre em alerta, mesmo depois da guerra ainda pode haver alguns Vouturi em busca de vingança por aí.

- Sinto que estou sendo observada, mas não sinto cheiro nenhum, começo a andar mais rápido até chego em uma cachoeira. Merda quem está me seguindo? Penso.

- Saí logo daí, para de brincadeira. - digo.

- Ah credo, nem a erva da camuflagem me faz passar despercebidos de vocês. - uma voz conhecida soa.

- Seth não teve graça. - digo o vendo sair de trás das árvores.

- Não mesmo, vocês vampiros tem os sentidos bem aguçados. As vezes esqueço disso. - diz abaixando a cabeça logo rindo.

- Mas o que você tá fazendo aqui? - pergunto.

- É que aqui é as nossas terras, eu vi você, não sei se percebeu, mas passou pertinho da aldeia. - diz.

- Tava tão perdida pensando, que nem prestei atenção ao redor, já vou sair das suas terras, foi um engano. - digo pois sei que não não tenho permissão para está aqui.

- O que? Não, não pode ficar, é...Agora sabe depois daquilo - abaixa a cabeça envergonhado - você tem permissão de vir aqui quando quiser.

- Ah... Mas mesmo assim não gosto de ficar onde não sou bem vinda. - digo.

- Fica só mais um pouquinho, faz tempo que eu não te vi. - diz com cara de lobo abandonado.

- A gente se viu ontem e você tá me vendo agora, não é o suficiente? - digo.

- Não. - diz com a mesma cara.

- Tá, mas não chega muito perto, não tô acostumada com isso. - ele rir. - mas fique sabendo que só vou ficar porque sei que vai sofrer se eu for. - dou um sorriso travesso.

- Estamos sendo observados. - ele diz baixinho perto de mim.

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