Onde Christopher Bang, ao se ver em uma situação de vida ou morte, acaba contando todos os seus segredos a um estranho que estava sentado ao seu lado. O que ele não esperava, além de sobreviver, é o que sujeito seria Felix, o presidente da empresa e...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Capítulo O6: Possíveis desculpas e tumulto.
˗ ˏ ˋ❀*̥˚──◌──◌──❀*̥˚ ˎ ˊ ˗
A experiência de quase morte havia mexido um pouco com a cabeça de Bang, que após sair do avião teve a brilhante ideia de se empenhar um pouco mais em ser alguém importante no futuro e bem, ele se animar com tal sonho já era um grande avanço, não?
Infelizmente seu projeto de vida não estava correndo tão bem quanto queria e para Christopher estava tudo bem, só havia passado algumas semanas desde a sua experiência de quase morte e nada acontece do dia para noite.
━ E aí, e você? - Acrescentou Roseanne curiosa quando os dois atravessaram a rua. ━ Teve um bom fim de semana? Aposto que sim. Aposto que Connor foi completamente maravilhoso e romântico. Aposto que ele levou você para jantar ou alguma coisa assim...
━ Na verdade Connor pediu para eu morar com ele - revelou, sem jeito.
━ Verdade? - Rosé o olhou cheia de desejo. - Meu Deus, Chris, vocês formam um casal perfeito. Você até me dá fé que um dia eu vou ter um relacionamento assim. Tudo parece tão fácil para você!
━ Não é tão fácil - discordou, com um risinho de modéstia. ━ Quero dizer, a gente discute, como todo mundo.
━ Verdade? - Rosé pareceu surpresa. ━ Eu nunca vi vocês discutirem.
━ Claro que a gente discute! - Se exaltou um pouco assustando a amiga.
Mas Bang revirou o seu cérebro procurando por um momento, tentando se lembrar da última vez em que ele e o seu namorado brigaram. Claro, não é possivel eles não brigarem por nada, obviamente eles tinham brigado, várias vezes, eles tinham um monte de brigas. Um monte. Todos os casais têm. Isso é saudável.
Qual é, vai Christopher, isso é uma coisa tão idiota, pense mais...
Isso. Houve aquela vez perto do rio, quando Christopher pensou que aqueles pássaros grandes eram gansos e Connor achou que eram cisnes. Exato. Eles eram normais. Bang estava certo, ou não, sua relação com Connor Young era de fato um tanto estranha, não parecia existir amor ou paixão, mas, por conta de costumes e conforto, ambos ainda se sentiam bem juntos.
Assim que estavam perto do edifício Yellow, atravessaram a rua após o sinal abrir e por um momento o azarado se sentiu nervoso, droga, Evellyn Lou Gerson, sua chefe, com toda a certeza ia pedir um relatório completo da reunião com a Leave Oil.
E o que o garoto azarado deveria dizer?
Bem, obviamente ele escolheu ser totalmente honesto. Sem realmente dizer a verdade...
━Ei, olha. - A voz de Rosé o interrompeu, mas Christopher, entendendo os sinais seguiu o olhar da amiga. Através da fachada de vidro do prédio uma agitação no saguão logo surgia. Isso não era normal.
E entre tantas opções como um incêndio catastrófico, um atentado terrorista ou uma super promoção para funcionários, Christopher só pensou em ignorar e ir para mais um dia de trabalho, mas quando Rosé e Christopher passaram pelas pesadas portas giratórias, a dupla se olhou em tom perplexo.
O lugar inteiro estava um tumulto. Pessoas correndo de um lado para o outro, alguém está polindo o corrimão de latão, outra pessoa estava limpando as plantas artificiais, e Killian, o gerente-geral, estava empurrando as pessoas para dentro dos elevadores.
━ Podem ir para as suas salas, por favor? Nós não queremos vocês na recepção. Todos já deveriam estar em seus lugares. - Ele parecia estar totalmente estressado. ━ Não há nada para ver aqui embaixo! Por favor, vão para as suas mesas.
━ O que está acontecendo? - perguntou a Joseph, o segurança que estava encostado na parede com uma xícara de chá, como sempre. Ele toma um gole, calmo, sem pressão alguma e riu em direção a Rosé que estava esperando tal resposta.
━ Lee Félix vem fazer uma visita. - Comentou sereno em meio ao caos.
