𝐏𝐨𝐫 𝐓𝐫𝐚́𝐬 𝐝𝐚𝐬 𝐑𝐞𝐠𝐫𝐚𝐬 + 𝐕𝐈𝐍𝐍𝐈𝐄 𝐇𝐀𝐂𝐊𝐄𝐑 🧨
⠀⠀❝ Não é racional, nem estava em meus planos.
Mas sinto que sou uma dinamite acesa em relação
a Vinnie: Prestes a explodir, consciente dos estragos.
Mas a faísc...
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Capítulo quatro: Gata bêbada e rato no carpete
Benson Clark
Deito minha cabeça no ombro de Jacob, sorrindo sem jeito. Meu olhar está sugestivo quando encontra o dele.
É isso. Foda-se.
— Você tem certeza disso? — Ele me questiona, encarando minha boca, segurando a lateral do meu rosto com sua mão grande. Entendi sua hesitação: eu estava bêbada. — Não precisa beijar pra agradar ninguém — mas seus olhos azuis já devoravam meus lábios.
— E se eu quiser me agradar beijando você? Vai me negar um beijo? — sussurrei, ouvindo gritinhos animados de Hailey.
— Nesse caso, eu te beijo até dizer chega — Jacob avançou, tomando meus lábios.
Um arrepio surgiu em minhas pernas. Um suspiro sôfrego escapou da minha garganta quando a língua dele deslizou para dentro da minha boca. Seus dedos agarraram meu cabelo próximo da nuca, meus lábios envolveram os dele com precisão quente. Não tinha pressa, era um beijo envolvente, excitante. Meu corpo pegava fogo, sendo nutrido por aquele toque íntimo e molhado. A única coisa estranha era a sensação de estar sendo observada.
Quando nos afastamos, eu estava ofegante. Hailey batia palminhas.
Tentei evitar olhar para Vinnie do outro lado da mesa, mas fracassei. Não consegui ignorar o peso daqueles olhos em mim, era mais forte que eu. Descobri, encarando ele de volta, que era a magnitude do seu olhar que não tinha me deixado relaxar totalmente durante o beijo com Jacob, não o de Hailey, ou o de qualquer outra pessoa no bar.
Me mexi desconfortável na cadeira, levantando a mão para pedir outra rodada ao garçom.
★
Mais tarde, quando Vinnie e eu entramos no prédio dos alojamentos, estou tão bêbada que tropeço nos meus próprios pés. Dou risada, buscando apoio nas paredes do corredor. Tudo está girando, girando, girando.
— Vem, vamos — Hacker se aproxima, passando um braço pela minha cintura.
Arregalo os olhos, caindo na risada. Ele está sério, tãão sério que me obriga a dar um peteleco em sua testa. Rio ainda mais, enterrando o rosto no seu peito, me apoiando em seu corpo. Meus dedos amassam sua camiseta branca.
— Cadê aquele sorrisinho, hum? — Provoco. Minhas palavras saindo arrastadas por causa da embriaguez — Eu gossssto daquele sorrisinho!
