Capítulo 2

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Sem spoiler, mesmo sabendo como muitos amam o Arthur. ARTHUR!

FERNANDO

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FERNANDO

- Arthur, o que faz aqui? - pergunto, aproximando-me dele. Que guarda o celular no bolso. - Eu pensei que o encontro era apenas comigo.

- Não. - aperta a minha mão. - Eu falei com Marco mais cedo, ele disse que viria para cá. Como Marco está ocupado, vim te acompanhar.

Respiro fundo.

- Tenho trinta anos, Arthur. Época de briga já foi.

- Sim, sei bem disso. - bufa, depois dá um pouco de risada. - Eu vim impedir uma guerra pior do que a que já está acontecendo.

Aproximo-me de Artur, para falar mais baixo.

- Não sou eu. - sussurro. - E essa porra me irrita. Caindo tudo nas minhas costas.

- Já sei até quem começou tudo isso. E por que mesmo estamos levando a culpa? Sei que é chefe, Fernando, mas, porra... Deixa isso pra lá.

- Não posso. Por isso mesmo ele fica me pressionando. Perdemos pra caralho nesse ano. Ano de eleições em vários dos nossos territórios, guerra declarada contra o tráfico. E adivinha quem subiu de nível?

- Latinos!

- Exatamente. Subindo pra caralho, nas minhas costas.

- Atire, Fernando! Atire neles, temos como guerrear.

- E perder tudo o que construí? - nego, balançando a cabeça e aceitando o cigarro que ele me oferece. - Não. Ele vai me expor. Só há boatos do que sou. Meus parentes demoraram a construir toda essa aliança, todo esse território, não perderei para aquele filho da puta por uma pressão idiota. - acendo o cigarro.

- Está tão irritado que até fuma.

- Uma vez ou outra. - dou de ombros.

- O que ele quer em troca?

- O que quer? Você sabe, e a culpa é dele. Poderia ter facilitado tudo, foi dar uma de dedicado e me ferrou no acordo. Agora preciso tê-la e não sei como.

- Você a quer.

Não respondo.

É estranho de uma maneira extrema.

Mas eu quero.

E muito.

Pior...

Tenho sentimentos.

Sinceros.

E olha ele ali, o me encontro dessa maldita noite: Tyler Delgado.

- Ora ora, Fernando Bertollini. - Tyler, líder da M-Unit, se aproxima, com seu capanga, que está carregando um fuzil. - Olha se o milionário não veio até o morro visitar a ralé?

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