Capítulo 8

129K 9.3K 1.3K
                                    

FERNANDO

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

FERNANDO


Vários bêbados e drogados... Não é algo que eu quisesse para o dia de hoje, na verdade, o plano era só dar uma passada aqui e ir embora.

Mas aqui estou eu, parado a frente de duas mulheres, para dar sermão.

- Nem tente, Lara. - levanto um dedo e coloco na sua direção. A mulher volta a sentar na cama, mas ainda morde o lábio. - E feche as pernas que essa sedução barata não funciona comigo.

Dá um muxoxo e fecha as pernas. A outra ao seu lado, apelidada de Kinky, sei lá o que isso significa, ri de Lara.

- Também não dê risada, Kinky! - ordeno, ela fica séria e abaixa a cabeça. - Eu nem deveria estar aqui, tenho coisa mais importante a ser feita. Mas precisamos falar sobre o fato de ninguém ter mandado as duas traficarem aqui dentro. - a tensão das duas é notável, o desconforto que elas têm ao começarem a mexer as mãos. - Quem deu a droga para que vendessem?

Não respondem.

Respiro fundo.

Que ideia de merda!

- Eu não sei se as duas sabem, mas não precisam vender drogas para alguém que já produz, certo? - continuo. - Porque fui chamado aqui justamente por ser um péssimo anfitrião, já que as duas mulheres da minha festa, estavam vendendo drogas para os meus convidados.

Lara levanta a mão e deixo que fale.

- Eu não sei se nossa versão vale de algo, mas não foi assim que aconteceu. - sua voz é baixa, quase trêmula.

- Então, conte-me a sua versão.

Ambas ficam surpresas com meu pedido, até arregalam os olhos.

- Não tenho o dia todo. - dou pressa.

- Não foi droga, foi maconha. - Lara começa. - E não vendemos, Fernando. Jamais faríamos isso no seu território, ainda mais com aquelas pessoas. Nós oferecemos porque já estávamos fumando. Nem estamos bêbadas, que tipo idiota seríamos se tivéssemos vendido drogas a... A eles?

- Porém, se eu confrontar, se colocar cara a cara, obviamente darão razão a eles.

- Até por isso não faz sentido vender drogas a essa gente. - Kinky prossegue. - Se temos medo, pra que vamos nos meter nos negócios?

É isso, tirado da minha paz, dos meus negócios, por picuinha idiota.

- Não trabalhem por hoje. - dou o aviso. - Não quero ser chamado aqui novamente.

Saio do quarto, agora passo pelo de Sara e encontro a porta trancada. A trava de segurança sendo dada por dentro.

Ela está aqui.

Respiro fundo.

Não é o momento de encontra-la, ainda mais com uma festa tão sem sentido acontecendo por aqui.

(COMPLETO NA AMAZON)  Atraída por um mafioso - Os mafiosos - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora