ᴍʏ ʀᴏᴏᴍᴍᴀᴛᴇ ɪꜱ ᴀɴ ᴀʟᴘʜᴀ • ʟᴀʀʀʏ

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O cacheado não conseguia parar de sorrir desde que acordou junto do alfa pela primeira vez, percebendo que esse repousava o braço em sua cintura casualmente e ressonava baixinho, seus corpos compartilhando do mesmo calor inocentemente ao descansarem juntos.

Louis parecia tão tranquilo adormecido daquela maneira, com o rosto suave em suas digitais quando o cacheado se arrisca a acariciar as atrativas maçãs do rosto, despertando-o com aquele carinho e sorrindo timidamente quando é observado pelos luminosos olhos azuis sonolentos na visão que ele gostaria de ter todas as manhãs:

- Bom dia – o alfa murmura suavemente com a voz rouca de sono, assim como faz nas manhãs seguintes quando acorda junto do namorado.

Harry descobre que simplesmente adorava dormir daquela maneira com o alfa, adormecendo usando o peito alheio como travesseiro nas cinco noites posteriores, recebendo beijinhos que o faziam viver num sonho antes mesmo de adormecer. Ele estava feliz por não precisar pegar as roupas do companheiro para aromatizar sua cama antes tão vazia e solitária, agora precisando apenas inclinar-se um pouco mais para ter acesso ao pescoço alheio quando dormiam daquela maneira, com o aroma tranquilizando seu sono.

Assim como o aroma, os lábios do alfa eram viciantes e o cacheado não cansava de beijá-lo, descobrindo as maravilhas de ser acariciado daquela maneira com tanta devoção, aprendendo a explorar o rosto alheio com beijinhos e sorrindo pequeno sempre que a barba alheia pinicava, seguindo como imaginara que aconteceria quando apenas fantasiava sobre seus beijos. Harry adorava ouvir os suspiros do namorado quando beijava seu pescoço, sempre fazendo aquilo ao acomodarem-se para dormir e sentindo cocegas diferentes quando o companheiro corria seus dedos ligeiramente por sua cintura embaixo da camiseta.

Eles ainda estavam apenas dormindo juntos, a sensibilidade resultando do cio recente ainda deixando o cacheado receoso para irem além, mas eles não conseguiam se imaginar dormindo separados desde que deitaram juntos pela primeira vez. Tomlinson sentia como se os cachinhos teimosos sempre tivessem incomodado seu nariz durante a noite...

Quando passava a noite recebendo o carinho do mais velho, o cacheado sempre passava o dia sorridente no seu emprego, mas ainda assim contando os minutos para voltar para casa, sendo diferente de quanto eram apenas colegas de quarto, pois retornava aos braços amorosos do companheiro, aguardando ansiosamente a sua chegada em seguida dele para então receber os beijos carinhosos que o faziam viver num sonho.

Harry sorri largamente quando o namorado finalmente chega em casa naquela sexta-feira, o ambiente cheirando ao molho que preparara para uma lasanha, que combinaria bem com os cannolis que o alfa trouxera como sobremesa, algo que se tornara um hábito entre eles, numa surpresa doce diária que nunca falhava em fazer o cacheado sorrir em entusiasmo – por aquele adorável sorriso de covinhas que o alfa continuava trazendo as sobremesas, sem suspeitar que o verdadeiro motivo do sorriso era sua chegada.

Tomlinson recebe o cacheado em seus braços com um sorriso, sabendo que ele era o alfa mais sortudo do mundo quando as esmeraldas do namorado brilham em sua direção, saudando seu retorno antes de unir seus lábios num selar demorado:

- Como foi seu dia? – o ômega pergunta atenciosamente quando separam os lábios, sempre fazendo aquela pergunta ao namorado quando esse chegava.

- Está melhor agora – ele tivera um dia ligeiramente estressante, mas qualquer aborrecimento simplesmente desaparecera quando vislumbrou o cacheado, sendo relembrado das belezas do mundo quando seus lábios se tocam. – E o seu?

Harry responde positivamente com um sorrisinho antes de juntar novamente os lábios num selar demorado, apenas deixando o namorado sair de seus braços quando o forno avisa que a lasanha estava pronta, embora a deixe no forno durante mais alguns minutos enquanto arruma a mesa, ouvindo o chuveiro indicando que o alfa estava tomando um banho rápido. Styles serve o jantar apenas quando o colega retorna, usando aquela camisa de time que o cacheado surrupiara por alguns dias e que o deixava simplesmente delicioso.