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O aroma adocicado do ômega nunca perdeu a intensidade e a amabilidade ao alfa durante as maravilhosas semanas de namoro que passaram tranquilamente, acumulando-se em meses que foram repletos de felizes descobertas quando se aventuravam em encontros românticos que se tornaram uma atividade das noites de sexta, mas também de suaves confortos que encontravam simplesmente em estarem juntos na cama que agora cheirava a ambos.

Harry nunca imaginara amar daquela maneira, mas sempre que vislumbrava os olhos azuis do companheiro aquele sentimento crescia mais e mais. Os receios que desenvolvera durante anos observando relacionamentos desabarem eram lentamente esquecidos quando conhecia mais do companheiro, seu coração afirmando que poderia confiar.

Seu coração dizendo para se permitir amar.

O cacheado amava quando dançavam bobamente pela cozinha do apartamento ou quando o companheiro o abraçava por trás enquanto cozinhava, depositando tanto carinho naqueles gestos que se sentia como a pessoa mais sortuda do mundo.

Quando o abraçava por trás daquela maneira, o alfa usualmente beijava seu pescoço e ele não conseguia deixar de imaginar o momento que seria devidamente marcado naquela região íntima, fantasiando secretamente sobre as presas afiadas do namorado sendo cravadas naquele ponto sempre que se amavam entre quatro paredes. Aos poucos, o mais jovem perdia a timidez nos momentos de intimidade com o companheiro, reconhecendo que esse era digno de sua plena confiança quando se amavam daquela maneira.

Ao lado do alfa, os dias se tornaram gradativamente mais quentes e eles adentraram o primeiro verão apaixonados, a mudança de estações fazendo o cacheado desejar que passassem todos os futuros solstícios juntos, ainda mais quando aproveitavam as noites para depois adormecerem esparramados na cama, com o ômega traçando o peitoral alheio com a ponta dos dedos. Harry observava o namorado naqueles momentos, com as pálpebras pesando de sono enquanto seus olhinhos curiosos perseguiam cada detalhe da linda face.

Tomlinson conseguia sentir seu olhar em algumas noites antes de adormecer, questionando-se sobre o que pensava ao observá-lo daquela maneira, mas sentindo seu carinho enquanto seguia acariciando as madeixas cacheadas do ômega que adormecia ao seu lado.

Mesmo sem precisar afanar as roupas do alfa para manter seu aroma próximo – pois apenas precisava se inclinar para farejar seu cheiro tranquilizante – agora o ômega apreciava vestia as camisetas mais largas para dormir quando refrescava à noite então e saudava-o com a adorável visão ao acordarem juntos com o sol se esgueirando entre as frestas da cortina.

Entretanto, quando o alfa despertou repentinamente numa madrugada em que dormia tranquilamente – num sono calmo após ter fodido o cacheado especialmente manhoso que adormecera quase de imediato em seus braços – a luz do sol ainda não invadia o quarto. Ainda assim o ambiente estava estranhamente abafado num calor que o deixava ligeiramente desconcentrado, mas desperto o suficiente para embriagar-se no aroma doce que preenchia o quarto mais intensamente que jamais estivera e perder-se no luxurioso gemido produzido involuntariamente pelo companheiro ao que esse também desperta:

- Louis – ele chama pelo parceiro num grunhido desejoso, semelhante àqueles liberados em seu último cio para agonia mútua, exceto que não havia uma porta entre eles agora.

O alfa é cegado em desejo ao ver o companheiro daquele jeito, com seus cachos já ligeiramente úmidos de suor pelo insuportável calor sentido que acompanhava seu incontrolável desejo por ser devidamente preenchido pelo namorado. Ele teria o que desejava...

Tomlinson toma os lábios deliciosamente róseos num beijo necessitado que é embalado por um gemido manhoso do rapaz que era gradativamente atingido pelo calor do seu cio que o deixava desejoso por mais, por aquilo que nunca tivera. O cacheado precisava ser devidamente fodido, preenchido de uma maneira que o saciaria quando tinha tanto tesão.

ᴍʏ ʀᴏᴏᴍᴍᴀᴛᴇ ɪꜱ ᴀɴ ᴀʟᴘʜᴀ • ʟᴀʀʀʏOnde histórias criam vida. Descubra agora