39 - throwback

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LEIAM O ÚLTIMO CAPÍTULO!!!
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6 anos atrás...

POV NOAH URREA


Hoje era dia dos Deinert's virem almoçar com a gente.

Eu amava os domingos, era bom pois eu passava o dia todo com meu melhor amigo e víamos jogo com nossos pais.

Também tinha Sina, irmã do meu melhor amigo. Ela era muito legal, eu considerava ela como minha melhor amiga, pois eu só tinha ela como amiga, fora minhas irmãs, então desde quando eu a conheci a 3 anos atrás, viramos melhores amigos também, não era como eu era com Josh ou ela era com minhas irmãs, mas mesmo assim, éramos melhores amigos.

Na verdade, eu gosto dela, mas não consigo dizer isso a ela. Ela é bem tímida e delicada, sempre atenta e bem curiosa, o jeitinho dela é tão...

Ela fica brava quando eu puxo o cabelo dela e sempre corre atrás de mim tentando me bater, mas eu fujo. Teve um dia que eu mordi o dedo dela, e ela chorou. Meu pai me colocou uma semana de castigo. Prometi a mim mesmo que nunca faria mais nada com aquela chata. Mas uma semana depois eu (sem querer) grudei chiclete no cabelo dela. Era pra ter tacado no Josh, mas eu sou meio ruim de pontaria e acertei no cabelo dela, tadinha, ficou com uma mecha cortada pela metade no meio do cabelo. Foi hilário!!!

Sina era uma garota linda, eu nunca havia visto uma garota tão linda assim. A algum tempo atrás eu achava que a Alemanha era de outro mundo, por isso ela era linda daquela forma, mas aí eu descobri que a Alemanha era só um outro país, igual os Estados Unidos, mas não faço a mínima ideia de onde é. Mas ela era linda, extremamente linda.

Ela também gosta de florzinhas, sempre quando vamos a algum lugar com nossos pais, ela pega alguma flor na rua ou em algum canteiro.

Segredo: um dia, ela, eu e nossos irmãos estavam andando pelo bairro no final da tarde e ela viu um canteiro cheio de rosas de varias cores, ela deu a ideia de pegar, porém quando ela arrancou a flor, uma velha rabugenta feia saiu correndo de dentro de casa com um cabo de vassoura na mão. Saímos correndo, Sina corria igual louca com uma rosa vermelha na mão (caiu umas pétalas na calçada, mas a gente ignora esse fato). No final, nada aconteceu com a gente e Sina ficou o dia todo felizinha por causa da flor. Nunca mais passamos naquela rua, e até hoje nossos pais não sabem e nunca vão saber.

— Noah, vai atender a porta.

Saio dos meus pensamentos bobos por Sina e vou lá receber os Deinert's. Abro a porta e comprimento tia Alex e Tio Sebastian, faço meu toque com Josh e logo dou uma abraço em Sina.

— Você está linda! - digo baixinho em seu ouvido e ela cora.

— Obrigada. - dá uma risadinha.

Entramos todos em casa e logo minha família toda comprimentou os convidados, que já eram como família mesmo.

Sina foi com minhas irmãs para o andar de cima; minha mãe e tia Alex foram pra cozinha terminar o almoço; meu pai e tio Bastian já estavam ao lado da churrasqueira bebendo cerveja e olhando a carne; enquanto isso, eu e Josh jogávamos videogames na sala.

[...]

Já era tardezinha, as mais velhas estavam no quintal fofocando e tomando chá, minhas irmãs estavam no quarto dormindo e eu estava aqui fazendo a tarde dos garotos assistindo o jogo dos Lakers.

NEVER BE ALONE • NOARTOnde histórias criam vida. Descubra agora