6. SIX

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Venho avisar em antecedência que não tive tempo de revisar o capítulo.

Perdoem qualquer erro. 

Amo vocês.

Ps: Comentem muito.

💜💜




°•°•°





   Após Laura voltar para baixo. Pego-me pensando nas palavras da mesma.

Filhos.

  Não conseguia me imaginar sendo mãe. Criando uma criança. Sendo responsável por ela. Mas minha vontade de ser mãe ou não seria ignorada. Afinal, sou uma mulher.

  Me imagino com uma barriga enorme, pés inchados, Exausta e só. Talvez alguma funcionaria da casa me faça companhia enquanto meu marido fórnica com uma mulher a qual ele queira.

Uma criança dentro de mim. Dependendo de mim para coisas simples, como se alimentar. O pensamento me arrepia, mas outro pensamento me passa, me fazendo travar.

Dentro de mim..

Ela teria que ser colocada lá. Thomas teria que colocá-la lá. Dentro de mim.

  Rapidamente minha mente me bombardeia com cenas de Thomas com as mão em mim. E nenhuma delas me é agradável. Thomas é um homem adulto com provável experiência. Quanto a mim sequer dei meu primeiro beijo em um homem. Respiro fundo, deixando-me cair sentada em minha cama. Nada poderia ser pior agora.

Sou tirada de meus devaneios com o ranger da porta anunciando a entrada de alguém. Espero por minha mãe para receber seu olhar de desprezo como de costume. Mas a voz que corta o silêncio e me faz estremecer não é dela.

— Você conseguiu fazer Polly rir. - Thomas Shelby entra no local fechando a porta atrás de si. — Isso é surpreendente.


 O de olhos azuis parado em frente a porta com as mãos em seus bolsos. Me encara com seu semblante de sempre. Calmo. Quase entediado. Ele deveria estar uma fera comigo. Eu havia sido atrevida durante o jantar. Havia o envergonhado em frente a sua família.

 Então por que ele parecia tão calmo? Minha respiração acelerada entrega meu nervosismo. Por que ele estava em meu quarto? Meu pai teria deixado?


— Seu pai não sabe que estou aqui. Ele acha que estou no jardim. Fumando...



— Não acho apropriado estarmos aqui sozinhos senhor Shelby. - sou direta ao deixar claro meu desconforto com sua presença em meu quarto. — Meu pai pode chegar a qualquer momento e...


— Acha que ele se importaria? Digo, ele está lá embaixo em um assunto extremamente empolgante com meus irmãos. Não acho que ele vai ligar se eu demorar um pouco mais a voltar.


— A minha mãe..- tento argumenta mas sou novamente interrompida pelo mesmo.


— Também está ocupada. Assim como Laura e Polly. Resumindo. Temos tempo. - O Shelby se move pelo quarto indo em direção a minha poltrona vermelha. O mesmo se deixa cair sentado. Afrouxa a gravata e abre as pernas de forma relaxada. Ato este que por algum motivo me dar frio na barriga.


— Tempo para quê, exatamente? - pergunto confusa. Não gosto dessa situação.


— Conversar. - ele diz como se fosse óbvio. — Precisamos nos conhecer antes do casamento. Não?


— Não acredito que vá fazer muita diferença senhor Shelby.



— Me chame de Thomas por favor. - ele respira fundo. Tirando de seu bolso um cigarro e pondo-o na boca. Mas antes ele passa o cigarro pelos lábios. Me pego engolindo em seco pelo ato. — E por que acha que não vai fazer diferença? Conversar não é importante?


THOMAS SHELBYOnde histórias criam vida. Descubra agora