Capítulo 16: Fugitiva

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Eu nunca fui tapada, sabia bastante sobre sexo mas o sexo bruxo era muito especial e intrigante, servia para fazer feitiços, maldições entre outras coisas.
A primeira vez de uma bruxa é percebida por todos que sabem sobre a magia feminina, praticamente, ela passa a ser bem mais atraente, confiante, executa feitiços melhores e com mais precisão, tudo relacionado ao amor nela aflora.

E tem um feitiço para saber se uma bruxa já teve e com quem.
Temos aulas assim esse ano, bruxas: a magia feminina.
Transar não era muito importante, só que ter minha primeira vez com aquele sonserino nojento e manipulador.
Me dava vontade de chorar, fui na enfermaria fingindo mal-estar e não participei do jantar de abertura.

Me tranquei no quarto e avisei a todos que estava vomitando muito e achava que era contagioso.
Portanto não iria ao baile.

Dormi muito, quanto era meio dia do dia do baile, dei um banho em Pontas.
Pensei em ir sem me depilar e toda torta para ele me odiar mas não.
Me depilei, lavei meu cabelo, passei mil cremes e conjurei vários feitiços avançados de beleza e amor.

Nisso já eram umas 19h. Recebi vários bilhetes dos meus amigos.

"Você é incrível e ano que vem vai ter de novo...
Obrigada pelo empurrão com Rony!!
Ps: ele me comprou flores, chocolate e uma pulseira!

- Hermione"

Isso me fez lembrar. Hermione vai ter uma primeira vez especial, eu fico super feliz por ela mas minha primeira vez, sempre vou lembrar e vai ter sido com Tom.

"Eu ia pedir para ir com você.
Aceita ir comigo em todos os próximos bailes?

Convite vitalício.

- Fred Weasley."

Nesse eu chorei, também havia bilhetes do Harry, Rony, Gina e do Cedrico.

"Estava ansioso para te ver.
Melhoras.

- Cedric."

Logo passaram mais um pela minha porta.

"Não se esqueça, 23h lá ou você já sabe."

Peguei minha capa da invisibilidade, tomei a mente de um animal de algum aluno que estava entrando na Sonserina e vi a senha.

22h e 30m eu iniciaria minha jornada.
Literalmente de encontro com a cobra da Sonserina e sei lá o que ela vai fazer comigo.

Era 21h e eu seguia fazendo os feitiços que potencializavam meu poder e feminilidade. Afinal eu tinha que tirar algum proveito.

Só de me olhar no espelho até eu já estava apaixonada por mim.
Coloquei uma roupa normal, blusa, saia e uma capa preta por cima.

Eu saí pela passagem secreta do meu quarto que eu construi ano passado com os gêmeos.

Antes deixei Pontas dormindo com um feitiço. Após alguns minutos eu já estava invisível e dando uma olhada nos preparativos para o baile.

Tudo estava lindo.
Vi Fred triste e tive que ignorar.
Segui em direção a Sonserina.

Eu estava tremendo de medo, ansiedade. Sei lá.

Quando consegui entrar, vi que já não tinha mais quase ninguém lá dentro.

Em cada porta tinha um nome, fui procurando até achar o de Tom.

O que eu deveria fazer? Bater na porta? Entrar? Sair dali?
Resolvi dar leve batidinhas na porta, olhei no relógio do corredor e já eram 22h e 57m.

Vi a maçaneta mexer, ele estava abrindo. Tirei minha capa e guardei na mochila.

Não ia deixar ele nem ver ela.

— Como esperado. Você deu um jeito de vir. — Ele me analisou inteirinha.

— E você já falou com Draco?

— No trem eu já proibi ele de mencionar qualquer coisa.

— Então, por que eu estou aqui?

Tom abriu um sorriso super maldoso.

— Entre, por mais que esteja com roupas neutras, está estampado na sua testa que você é uma Grifinória.

Não mexi nenhum músculos.

— Ou podemos fazer tudo aí fora.

Entrei no quarto de Tom, era escuro, tons de verde e preto, cheio de livros e cheirava muito bem, era um cheiro muito forte e combinava com ele.

Enquanto meu cheiro era doce e frutado, o dele exalava masculinidade.

— O que a gente vai fazer agora?

Tom se aproximou devagar, sentindo meu cheiro, ele tirou minha capa preta,  as mãos dele eram grandes e grossas mas o jeito que ele tocou meu rosto era quase carinhoso.

— Não seja tão bobinha.

Tom encostou seus lábios nos meus, iniciando um beijo quente e molhado, minhas mãos começaram a passear pelo corpo dele.

Eu pude sentir seu abdômen, forte e definido. Peguei a mãe direita dele e enfiei dentro da minha saia.

Tom me ergueu do chão, com a mão que estava livre, eu estava no seu colo quando ele me colocou na cama.

Luzes verdes fracas iluminavam o quarto.

— Eu te mato se você fizer com mais alguém, o que eu vou fazer com você, Line.

— Uhum. — Ele jogou minha calcinha para longe e então me ajudou a tirar minha blusa.

Tom analisou a visão que tinha mais uma vez, eu somente de saia e sutiã.

— Sabia que você não ia conseguir fazer nada além de babar. — Digo desafiadora.

— Você é tão soberba e arrogante, que quando seus amiguinhos da casa dos gatinhos perguntarem porque faz um mês que você não consegue nem sentar, eu quero que lembre do que disse agora.

— Eu duvido Tommy.

Ele ficou muito irritado, então provoquei de novo, puxando ele pela nuca para mim.

— O que foi Tommy? Não vai fazer nada? Já cansou?

— Você está brincando com a sorte que não tem garota, eu podia te comer agora sem dar a mínima para você.

Fingi que ia me levantar e ir embora mas dessa vez ele me jogou na cama.

— Eu não estou com medo, sonserino.

Votem e comentem o que querem no próximo capítulo!!😛😛🔥🔥🥰💋

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