four

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"I'm not very strong but
I'll fuck you up if you're mean to bugs"

("Eu não sou muito forte mas
Eu vou foder sua vida se você for cruel com insetos")


Donghyuck assumia que nunca havia corrido tão rápido na sua vida, estava até se sentindo um atleta das olimpíadas que facilmente derrotaria Usain Bolt. Apenas parou de correr quando chegou na porta da casa de Chenle, batendo várias vezes enquanto tentava normalizar a respiração acelerada.

Quem atendeu foi a mãe de Chenle, a senhora Zhong, uma mulher muito simpática e bonita, que gostava muito de Donghyuck. O mesmo estava com a bombinha de asma em mãos, puxando o ar com certa urgência.

— Oi Donghyuck! Tá... Tudo bem? — Ela perguntou preocupada, recebendo um aceno de cabeça dele. — Vou chamar o Chenle, só um minutinho. 

O mais novo agradeceu com a cabeça e aguardou enquanto finalmente sentia que podia respirar novamente.

— O que você tá fazendo aqui seu idiota? — O chinês perguntou ao ver seu melhor amigo ali em sua porta, todo suado.

O Moon apenas entrou e puxou o mais novo consigo até o quarto do mesmo.

— Você não vai acreditar no que aconteceu, Lele. — O ruivo estava até pálido, então o Zhong lhe ofereceu uma água, mas o mesmo recusou. — O Mark... Acordou. 

— O quê?! 

— Eu estava ameaçando ele e do nada ele abriu os olhos, juro por Deus! — O coreano se jogou na cama Queen Size do amigo, talvez aquela cama fosse espaçosa o suficiente pra caber cinco Donghyucks.

— Tá me zoando? Você fez ele sair do coma? — Chenle gritou, começando a gargalhar, enquanto o ruivo permanecia com aquela cara de quem estava morto por dentro.

— Para de ser escandaloso, seu imbecil! — Jogou o travesseiro no loiro, que comprimiu os lábios tentando segurar a risada.

Cerca de seis horas da noite, Donghyuck estava de volta em casa após aquele longo dia. Ainda sentia seu coração bater acelerado ao pensar na feição de Mark ao vê-lo, esperava que nunca mais visse o garoto em sua vida.

— Pai, cheguei!

— Oi meu amor! — Doyoung gritou do andar de cima. 

Ao subir, abraçou seu pai e lhe deu um beijo na testa, logo seguindo até seu quarto e fechando a porta, suspirando profundamente. 

Foi então até seu terrário e sorriu vendo a aranha que tanto amava ali, acompanhada por um aquário ao lado com uma mini tartaruga de água doce.

— Boa noite Lola! Como você está se sentindo hoje? Trouxe comida pra você!

O ruivo retirou de sua mochila um pote redondo com alguns furos em cima, dentro do pote haviam alguns grilos vivos para que alimentasse sua queridinha aranha de estimação.

— Hoje eu trouxe o seu favorito, grilos!

O garoto abriu o potinho transparente e pegou um dos grilos ali presentes pela asa, abrindo o terrário para colocá-lo sobre a terra, então voltou a fechar tanto o terrário quanto o pote.

boys will be bugs ; markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora