•2.5 - HeartBeat •

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Corro rapidamente atrás de Harry e Hermione para voltarmos ao castelo. Quando chegamos na ponte, encontramos os outros.
— Como fugiram? — Pergunta Hermione
— Vomitilhas! Foi uma nojeira. — Gina responde rindo levemente.
— Disse que estava com fome e queria mais doces. — Rony entrega as varinhas para Harry e Hermione. — Disseram para não me chatear e comeram todinhas.
— Muito esperto, Rony. — Hermione fala admirada. Eles se encaram por alguns segundos.
— Ideia brilhante. — Neville quebra o gelo. — Como vamos a Londres
— Não posso os meter em mais encrenca. — Harry começa a andar.
— Harry. — Ele me olha. — Lembre o que eu disse sobre as pessoas certas.
— Bem, então como vamos a Londres? – Ele repete a mesma pergunta que Neville.
— Voando, é claro. — Luna fala sorrindo.
— Vocês vão, eu fico aqui e tento comunicar a ordem. — Dou alguns passos até chegar em Harry. — Tomem cuidado. — Beijo sua testa marcada.

Corro com a velocidade que posso, nunca agradeci tanto por estar usando tênis. Infelizmente alguns alunos tentam me para mas não posso os responder, tendo que deixá-los falando sozinhos.
Os degraus foram a pior fase, mas aparentemente o castelo estava contra Umbridge também, nas escadas não se moveram até eu conseguir chegar ao andar de seu escritório.
O quarto rosa cheio de molduras de gatinhos estava com o cheiro e aparência horrível, uma nojeira, como Gina disse. Mas não deixo isso me parar.
Vejo que a chama da chaminé ainda está verde. Comecei a procurar por todos os lados por onde ela guardaria pó de Flu.
— Diretora, aqueles trombadinhas traidores... — Eu não estava com tanta sorte assim. Draco Malfoy para na porta ao me ver. Ele olha confuso, mas depois analisa a situação, vendo que me pegou em maus lençóis.
Draco tenta correr, porém sou mais rápida o enfeitiçando.
—- Petrificus Totalus! — O garoto cai duro no chão. Eu até tiraria uma foto já que ele é um dos meus alunos mais irritantes, mas agora não era hora de se parar.
Percebo que existe uma caixinha derramando algo brilhante e em pó em uma das gavetas. Ao pegar vejo que um dos mais mágicos pó de Flu, aquele que não se erra e não deixa traços.
Me coloco dentro da chaminé alto e bom som:
— Grimmauld nº 12.!

Tusso um pouco de poeira quando saio da chaminé, a mesma não devia ser usada a anos.
Existiam duas pessoas que sempre ficavam na casa quando a Ordem estava fazendo o que lhes foi designado. Remus e Sirius. Se Sirius estava no Ministério, só havia uma pessoa que eu poderia contactar para chamar toda a Ordem.
— Remus! — Grito já subindo as escadas em sua procura. — Remus!
Ouço um barulho vindo do quarto ao lado de onde eu dormia na minha estadia na casa Black. Ao abrir a porta, encontro Sirius e Remus em uma situação um tanto vergonhosa.
Ao notarem que a porta se abriu, Remus e Sirius tentam se vestir o mais rápido possível, o que me faz virar de costas para não tornar a situação mais constrangedora ainda.
— Anna, isso não é o que você está pensando! — Ele pausa por um momento. — Na verdade é exatamente no que está pensando.
— Nossa relação é antiga, antes sequer de você nascer. — Remus tenta ajudar.
— Gente, eu não ligo. — Rio mas então paro para pensar, voltando ao que me trouxe aqui. — Se você está aqui. — Me viro e aponto para Sirius. — Quem esta no Ministério?
— O que? — Ele pergunta sem entender.
— Harry viu voce sendo atacado, e agora está no Ministério para te salvar. — Fecho os olhos com força. — Foi uma armadilha.
— Ele quer a profecia. — Remus não se deixa abalar antes de partir para mandar a mensagem. — Irei contatar a Ordem.

Eu odeio aparatar, mas era a forma mais rápida de chegarmos s Harry e aos outros no Ministério.
Observo espanto no rosto de Lucius Malfoy quando Sirius o socou no rosto. Mas meu foco vai para Bellatrix que segurava Neville com a varinha em seu pescoço.
— Olha só se não é a bebê de Sirius. O que vai fazer? Jogar um pelúcio em mim . — Ela sorri maliciosamente.
— Não um pelucio, mas acho que um desses funciona. — Jogo minha mão como se estivesse segurando uma bola de baseball liberando meu rapinomônio para atacá-la.
Neville se abaixa para deixar o animal arranhar seu rosto, vindo a minha direção procurando proteção.
— Vai com Tonks, Neville. Fique seguro. — Ele acena a cabeça e vai ao encontro da mulher de cabelos coloridos. — Nem tente, não vai encontrar muita coisa ai. — Falo ao animal que tentava se alimentar do cérebro de Bellatrix. — Se concentre nos de máscara. — Aponto meu rosto para ele entender. O animal não dá muita bola, mas obedece meu pedido e começa a voar sobre todos a procura de uma presa.

Tento procurar os outros após ter um duelo contra Nott. Na pedra acima onde ficava o portal, duelavam Harry e Sirius contra Lucius e algum outro comensal que não me lembro exatamente. Sorriu orgulhosa quando vejo ambos comensais caírem no chão.Mas meu sorriso não dura muito.
Bellatrix não ficou tanto tempo apagada por causa do ataque de Ash, o rapinomio, ela se levantou e decidiu atacar a primeira coisa ou pessoa que viu pela frente, sendo essa pessoa, meu pai biológico.
— Avada Kedavra! — Ela grita. Posso ver Sirius ser empurrado para trás com a força do feitiço. Harry, ao seu lado, entra em pânico.
Seus gritos machucam meus ouvidos e me deixam paralisada no mesmo lugar. Mas coloco tudo de lado nesse momento, ainda estávamos em perigo, ainda precisávamos sair daqui.
Corro onde o corpo de Sirius havia caído, Remus vem atrás de mim enquanto Harry corre atrás de Bellatrix. Olho preocupada para Remus, ele parece entender minha pergunta.
— Dumbledore está aqui. Vamos nos concentrar em Sirius agora.
Ao me abaixar perto do corpo vejo que ainda estava quente, e apenas por via das dúvidas, checo seu pulso.
— Remus, ele está vivo! — Meus olhos se arregalam quando falo tais palavras, os do mais velho também.
— Impossível. — Os olhos de Sirius começam a despertar confusos.
— Não achou que eu ia deixá-los depois de tanto tempo fora, não? — Ele fala com dificuldade. — Desculpe por seu bichinho, querida. Ele de fato era muito fiel. — Vejo o que deveria ser o corpo de Ash marcado no chão de mármore por flores selvagens. Pego uma delas e as guardo em um caderno que sempre tenho em meus bolsos.
— Acho que ele teve uma concussão. — Remus observa a parte traseira da cabeça de Sirius.
— Onde está Harry? Ele está seguro? — O moreno pergunta aflito.
— Ele está com Dumbledore. — Eu não podia falar o que significava Harry estar com Dumbledore, que a possibilidade do Lorde das Trevas estar aqui é alta. Porque se Sirius e como eu, ele iria lutar com Harry, assim como eu quero e estou juntando todas as minhas forças para ir contra meu instinto.

Dormir após o que aconteceu e não sonhar com Sirius partindo era difícil, mas após algumas noites, no início do verão para ser mais específica, eu sonhei com algo diferente.
A praia vem a minha visão junto com o cheiro de água salgada que infesta meu nariz. Tento respirar e tento acolher o local como um lugar aconchegante.
Ao fechar e abrir os olhos novamente, a praia muda drasticamente. A água fica mais clara, quase transparente, sem ondas raivosas ou um frio congelante. O sol brilha mais forte no céu, que permanece limpo, sem raios e trovões. A areia quentinha faz cócegas em meus pés e eu me deixo rir um pouco.
— Gostou? — A voz me pergunta. — Tudo que você quiser pode vir a você, apenas com a motivação certa.
— Quero ver seu rosto novamente. — Rápidamente a corto.
Uma mulher aparece ao meu lado. Ela vestia túnicas brancas parecidas com as que os gregos usavam. Sua pele é retinta e seu cabelo é escuro se dividindo entre o castanho e o preto.
— Olá, minha filha.

THE CHAMPIONS [F.W.]Onde histórias criam vida. Descubra agora