Adam Greco
— E então? Deu tudo certo?
Mal tenho a chance de relaxar o corpo no sofá e o Heitor me questiona.
— Sim.
O olhar da senhora, que descobri ser a mãe do segurança morto, ainda me incomoda. Tinha uma infelicidade perturbadora, e um vazio assombroso naquele olhar, que agora é apenas uma lembrança, porque não tenho a intenção de vê-la, nunca mais.
Agora só me interessa encontrar e estripar, o filho da puta que teve a ousadia de tentar me matar.
— Tudo ocorreu com o devido decoro? — Ele quer saber na verdade se alguém ousou me acusar de ser o responsável pela morte do rapaz.
— Sim.
— Essa é a sua palavra preferida no momento?
— Sim. — O provoco.
— Que seja então. Hoje a noite temos o evento em prol da fundação, espero que compareça, por que o garanhão ali vai estar ocupado com a esposa, se é que você entende? — Diz apontando para o Nicolas.
......Tomado pelo desejo de descansar um pouco, subo a passos largos os degraus, de dois em dois. A ideia de que alguém se atreveu a agir de fato, com o intuito do ferir um de nós, é perturbador.
Quem seria louco o bastante?
O legado Greco é banhado a sangue, isso é inegável. Somos um tanto bestiais, e acho que todos sabem disso. Acumulamos inimigos com sede de vingança, ao longo dos anos, e ao que tudo indica algum desses inimigos não nos teme o bastante. Não se preocupa em ter cada membro do corpo decepado.
Não me teme... Algum filho da puta está por aí, vivo, após quase me matar.
— Eu não quelo, não quelooo. — Ouço os gritinhos agudos assim que chego ao corredor.
Ando até o quarto da pequena tagarela a fim de saber o que acontecendo.
Essa menina é um terror, apesar de toda fofura
Ao entrar no cômodo que já se encontra com a porta aberta, me deparo com a ruivinha usando uma roupa espalhafatosa de balé, e de braços cruzados altamente revoltada.
A babá de olhos arregalados me olha assustada.
— O que está acontecendo aqui? — Questiono a mulher de certa idade, que já foi babá de todos os filhos do meu irmão, em períodos diferentes.
— Senhor a pequena senhorita greco precisa beber o xarope, porém ela se recusa. — Responde um tanto cansada.
— Sei.Olho para a Sofie que tem o narizinho empinado e um biquinho de revolta.
— Eu não quelo tio Ada, não pode me obliga. É ruim, — Fala com firmeza demais pra uma pirralha que nem fala direito, apesar que eu amo esses erros de fala dela.
— Sofie se a babá está te dando o xarope é porque precisa tomar. — suspiro buscando paciência. — Agora toma o treco, — falo firme com ela.
— Não, eu não quelo, — Me olha inflando as bochechas, uma coisinha que ela aprendeu e acha que passa a ideia de estar brava, conseguindo assim assustar alguém.
— Sabe de uma coisa, — Olho para a senhora que tem nas mãos o copinho com o que deduzo ser o tal xarope, — Isso não é problema meu, dado o fato de que eu não tenho filhos.
— Senhor?
— Isso mesmo que você ouviu, se quer dar o xarope a pestinha procure os pais dela. — Digo e me retiro imediatamente.
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SECRETS: FÚRIA Vol.4 - 1ª Edição.
RomansaROMANCE DARK 🔞 Dia 05/07/2014 - disponível no telegram 💖 Camille Maya, desde a infância aprendeu o mesmo que a sua família já sabia há anos, ser leal de forma incondicional aos poderosos Grecos... viver sob a proteção deles exigia isso e ela sabi...