𝔽𝕚𝕗𝕥𝕖𝕖𝕟

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Shinichiro te encarou por um momento, depois virou sua cara dando uma risada sarcástica.

— Ela é sua cara, e de brinde tem sua personalidade, wakasa. - Sorriu, soltando a fumaça, os outros dois riram, concordando com o moreno. - Não é, benkei? Iguaizinhos!

Ele olhou para o cara que estava encostado na parede, ele tinha cara de mau, era musculoso demais, um brutamonte.

— Sim, sem contar na aparência, igual na adolescência! - Deu uma gargalhada junto do cara que tinha o cigarro entre os lábios. -  Mostra ela pra senju, ela vai amar conhecer ela, takeomi.

— Ok. - Takeomi respondeu.

Você só encarava eles, pelo visto wakasa já tinha contado de você pra eles. Você olhou ao redor, vendo que o izana estava no bebedouro.

Wakasa olhou para ele de soslaio, se perguntando qual tipo de relação eles tinham. Ele tirou um pirulito do seu bolso, estendendo na frente da garota, ela o olhou com as suas sobrancelhas franzida, ele achava engraçado as caras quando ela demostrava suas expressões faciais.

— Toma. - Ela pegou o pirulito, abrindo a embalagem colocando em sua boca.

Ela tinha fechada quase sempre no seu rosto, as vezes seu olhar se tornava mau, no ponto de vista do wakasa, e isso ele achava interessante e comum. Parecia que homem estava se olhando no espelho quando tinha seus cabelos esbranquiçados, concordou mentalmente quando shinichiro falou que ela era igual a ele. E de fato era verdade.

Izana deu uma olhada pra você, ele estava te chamando. Você discretamente mostrou o dedo do meio para o mesmo, ele fez uma cara feia, te encarando. Se levantou, tirando o pirulito da boca.

— Depois eu volto. - Disse para seu irmão, ele concordou voltando a conversar com os  amigos.

Caminhou até o izana, cruzando os braços.

— Vamos. - Ele disse, se virando dando os ombros começando a andar.

—  Aonde? - Colocou as mãos nos bolsos do blusão, seguindo o homem.

— Minha casa. - Disse simples, sorrindo.

— Você não faz meu tipo. - A garota sorriu, caminhando para o lado dele, ele olhou pra você com deboche.

— Você não disse isso anos atrás, quando a gente namora-

— É apenas passado, aliás, a gente era criança. - Ele soltou uma gargalhada, você sorriu também se lembrando de quando vocês eram crianças.

— Ok, é passado.

Os dois saíram da academia, caminhando calmamente na presença dele. A verdade era, vocês dois se conheciam há anos, uma amizade saudável no ponto de vista dos mesmos. Quando izana foi embora, saya ficou sozinha, sem amigos nenhum.

O bronzeado tava a levando para a casa dos Sano's, queria mostrar para o avô sua amiga de infância e também queria fazer algo pra ela comer.

Eles chegaram em frente da casa da família, ele abriu o a porta pra ela passar e fechando em seguida, tinha um corredor aberto, e vários espaços gramados e duas casas ao fundo.

— Sabe o que eu sei fazer? - Ele perguntou de forma alegre, ela negou dando um sorriso singelo.

— O que você sabe fazer? - Perguntou, esperando a resposta dele.

— Pudim. - Você soltou uma risada dele, ele fez uma cara de indignado, olhando pra você. - O que? Tô falando sério, porra!

— Eu não disse nada, idiota. - Se divertiu com a cara dele séria.

Entraram em um lugar onde tinha várias pessoas treinando, você olhou para o izana que apenas seguiu andando normal até uma porta, você caminhou logo atrás, olhando os garotos treinando.

...

— Por quê a calda do pudim tá dessa cor? É de chocolate? - Disse olhando para o pudim a sua frente, vendo que em cima tava com uma cor bem mais preto.

— Não é de chocolate, é... de nada! Só que a calda passou um pouco do ponto. - Ele passou a mão no cabelo, sorrindo envergonhado. - Bom... mas fora isso, tá muito bom. Prova!

Ele empurrou o prato que tava um pedaço do pudim para perto de você, você franziu o cenho, pegando a pequena colher.

— Tá bom...

Você colocou a colher que tinha o pudim na boca.

— E? Não vai falar nada?

— Cala a boca, izana! - Disse de boca cheia, colocando mais uma colherada na boca. - Tá muito bom! Tá tãooo macio e gostoso!

Ele sorriu vendo que você tinha gostado, ele se sentou e pegou um prato colocando um pedaço do pudim e em seguida comendo.

— Você tem que fazer pra mim mais vezes, sabia? - Ele fez uma cara de deboche.

— Você vai comprar os ingredientes?

— Não! Eu não tenho dinheiro.

— Então não vai ter pudim!

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Continuará!

𝐄𝐍𝐄𝐌𝐘; 𝗍𝗈𝗄𝗒𝗈 𝗋𝖾𝗏𝖾𝗇𝗀𝖾𝗇𝗌.Onde histórias criam vida. Descubra agora