𝕋𝕨𝕖𝕟𝕥𝕪- 𝕊𝕚𝕩.

581 69 40
                                    

|Contém— Cenas impróprias|

Se passou uns dias, uma semana.
Você tava aérea pensando no que tinha acontecido e você se xingou de todas as formas.

Você tava na cozinha, sentada no mundo da lua, não deixando de pensar nele.

— Saya?

Você se assustou vendo sua mãe ali, a relação de vocês melhorou um pouco.

— Oi. - Respondeu baixo, se levantou indo até a geladeira a abrindo.

— O que aconteceu? Você tá triste o que foi, filha? - Perguntou receosa, observando você. - Nosso relação tá melhorando e eu quero dizer que pode confiar em mim.

Você fechou a geladeira e olhou pra ela, também observando a loira.

— Eu... Gosto de uma pessoa. - Você disse baixo e abaixou seu olhar para o chão. - Eu acabei rejeitando ela de todas as formas, e agora eu tô me sentindo um lixo de ter feito isso com ela.

— Entendo. - Maeda chegou até você, e te abraçou deixando você surpresa com a ação. - Filha, por que não conversa com ela e tenta dizer o que sente agora e se resolve, fala seus reais sentimentos pra ela.

Ela afagou seus cabelos brancos, e se Soltou do abraço olhando pra você.

— Ele não me responde. - Mordeu os lábios. - Eu quebrei o coração dele igual você quebrou o coração do meu pai. - Soltou uma piada fazendo ela sorrir. Temos algo em comum.

— Não temos, e diferença é; Que você pode resolver esse problema e eu não posso. - Sorriu acariciando seu cabelo.

Você encarou ela, e assentiu.

— Eu vou sair, se eu não voltar não se preocupa. - Ela acenou.

E você correu pra fora de casa, você iria até a casa dele, ele tinha dito uma vez pra você onde morava. A casa dele era um pouco longe da sua, mas isso não era um problema agora.

Correndo desesperada antes que anoitece, você iria se confessar ele querendo ou não. Não podia deixar passar, o seus sentimentos eram recíproco.

Assim que avistou a casa dele, forçou a correr mais rápido. Parou em frente  a porta da casa dele, com as mãos no joelho tentando recuperar seu fôlego.

É agora ou nunca!

Tocou a campainha impaciente.

A porta se abriu revelando ele, que usava uma calça moletom larga e uma camiseta normal. A beirada dos olhos deles estavam vermelhas e o nariz também.

— Oi... - Você começou, desviando o olhar dos deles. - Posso conversar com você um pouco?

Ele suspirou e deu um espaço.

— Entra. - Disse, a voz dele tava rouca e o semblante dele tava sério.

Você entrou e ele fechou a porta atrás de você, você observou o local vendo que a televisão tava ligada com um filme passando e um pote de pipoca em cima do sofá.

— O quer falar? - Começou ele, atrás de você.

Você se virou olhando pra ele.

— Pode me dar um pouco de água? - Você deu um pequeno sorriso, ele assentiu e passou por você. Você o seguiu até a cozinha.

Ele encheu o copo de água gelada e te entregou.

— Obrigada. - Murmurou baixo, pegando o copo e bebendo a água matando sua sede.

𝐄𝐍𝐄𝐌𝐘; 𝗍𝗈𝗄𝗒𝗈 𝗋𝖾𝗏𝖾𝗇𝗀𝖾𝗇𝗌.Onde histórias criam vida. Descubra agora