𝕋𝕙𝕚𝕣𝕥𝕪.

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Se passaram cinco anos, vocês dois moravam em uma casa própria. Você andava pela a casa, passando a mão em sua barriga, você tava grávida de Kanki que hoje em dia era seu marido.

Você tava no seu último mês de gestação, suas coisas estavam todas arrumadas, bolsas e inclusive as roupas do seu bebê. Era um menino, bem saudável e pelo tamanho da minha barriga ele seria bem grande também.

— Você tá com dor? - Wakasa estava te acompanhando e junto dele também estava shinichiro, ele tava te seguindo para todo canto e você tava se irritando com isso.

— Não.

— Precisa de alguma coisa? Tá com fome? Quando sentir dor você me avisa, tá bom? - Ele olhava pra você preocupado, você deu um fino sorriso pra ele, concordando.

Você foi até ele, pegando as mãos dele colocando em sua barriga. Você tava cansada, claro pelo o peso da sua barriga. Wakasa te abraçou por trás, segurando sua barriga por baixo, tirando o peso que você sentia naquele momento. Soltou um suspiro aliviado e sorriu se sentindo acolhida por todos, Wakasa com certeza seria o tio que daria tudo pro seu filho o mimando muito.

•••

Era noite e você tava deitada com Kanki, ele te abraçava por trás, formando um conchinha.

Você tava quase dormindo quando sentiu um pontada de dor, você se assustou e gemeu de dor, Kanki acordou assustado.

— Amor? O que foi? Tá doendo alguma coisa? - Ele se levantou e te olhou, tirando alguns fios do seu rosto.

Você concordou lentamente, fechando os olhos.

— Minha bolsa estorou... - Você murmurou baixo, sentindo algo molhar o colchão.

— Consegue ficar em pé, querida? - Ele perguntou calmo, você concordou se pondo em pé. Ele foi até o guarda-roupa pegando as bolsas já prontas. - Vou chamar o Wakasa.

Você concordou e ele saiu, a dor era suportável acho que conseguia suportar até chegar no hospital. Você ouviu passos desespero, Wakasa apareceu na porta do seu quarto ofegante, descabelado e com suas roupas amarrotadas. Ele respirou fundo e foi até você.

— Tá sentindo muita dor? - Ele segurou sua mão, te ajudando a andar. - Kanki tá arrumando suas coisas no carro pra irmos e shinichiro tá ajudando ele.

Você só balançou a cabeça, concordando. Respirou fundo, sentindo a dor aumentar.

— Tá ficando mais forte as dores. - Ele arregalou os olhos, apertando sua mão.

— Quer que eu ter carrego, vai ser melhor-

— Não! - Interrompeu ele, respirando profundamente. - Andar vai ajudar na minha dilatação, vamos, Wakasa.

Ele assentiu te ajudando.

•••

Naquele dia, o parto ocorreu super bem. Kanki foi forte e passou o parto todo ao seu lado, segurando sua mão.

Wakasa faltava arrancar os próprios cabelos junto de seu pai Ren. Todo mundo tava muito feliz e claro que você também.

— Sabe que a fralda tá do lado contrário, né? - Você segurava o riso encarando Kanki trocar o pequeno bebê.

— A-ah, sério? Porra... - Ele tirou novamente a fralda e quando ia colocar de volta o pequeno Nikki fez xixi, quase molhando o rosto de Kanki. - Qual foi, garotão? Não podia esperar só mais um pouquinho pra mijar.

Ele suspirou derrotado e olhou pra você, você gargalhou e o bebê soltou uma risada junto de uns barulhos estranhos.

— Abuh, bu bubu! - Ele falava algo mostrando seu sorriso banguela.

Kanki fez uma careta e soltou uma risada dele, você sorriu e pegou novamente a fralda e dessa vez colocando do jeito certo e claro secando ele antes.

— Sim, meu amor, o Papai não sabe colocar fralda em você. - Você viu ele sorrir ainda mais, soltando uma gargalhada fofa.

— Sério? Você tá sorrindo do Papai? Que coisa feia, amor. - Kanki se aproximou e beijou o rosto dele, fazendo ele sorrir de novo.

E assim foi a história dos dois, os anos passaram e encheram Nikki de amor.

— Será que dá para os dois pararem de gritar?! - Você gritou da cozinha chamando atenção deles que jogavam videogame na sala.

— Tá bom! - Eles disseram juntos.

Você voltou a fazer o que tava fazendo, mas mesmo assim a barulheira continuou, você suspirou irritada com eles e foi até lá.

— O que eu falei pra vocês dois? Vocês estão surdos porra!? - Você segurava uma chinela na mão olhando pra eles irritada.

— A-amor?! Espera um pouco, já vamos parar, não é filho? - Ele sorria de nervoso, segurando seu filho de cinco anos nos braços.

— Sim, Mamãe! Não bate no Papai, por favor! - Ele juntou as mãozinhas implorando pra você, ele tava no colo de Kanki.

— Escuta ele, amor.

— Se eu ouvir outro barulho já sabe, né? Eu nem vou avisar.

The end.






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𝐄𝐍𝐄𝐌𝐘; 𝗍𝗈𝗄𝗒𝗈 𝗋𝖾𝗏𝖾𝗇𝗀𝖾𝗇𝗌.Onde histórias criam vida. Descubra agora