𝕗𝕚𝕧𝕖

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Escola; palco.

15:00.

Cadê ela?

Eu espiava por a brecha da costina, eu estava procurando minha mãe, ela disse que viria ou será que ela não vem?

Eu ainda tinha esperanças.

17:50.

Toda a apresentação tinha terminado, todos tinha se apresentados e eu. Minhas esperanças foram embora assim que minha ficha caiu, quando percebi que minha mãe não viria.

— você tá triste? A sua mãe não veio mesmo, hein? - marjorie perguntou com uma cara de pena.

— não tô triste. Ela não veio por quê tinha coisas melhores para fazer do que ver essa apresentação. - me virei de costas indo em direção da porta.

Estávamos no palco e tínhamos acabado de limpar o resto da bagunça, eu, Ângelo e marjorie.

— vemos você na segunda aqui na escola no dia da nossa "formatura", você vai, né? - ela perguntou e sem virar ou parar eu apenas sai sem dar respostas para a sua pergunta.

Se eu não tivesse esquecido meu celular em casa, agora estava perguntando sobre ela.

Toda a merda da apresentação passou mesmo, não adianta mais nada pedir explicações.

Enquanto eu passava por o corredor começei a escutar vozes femininas, eu nem ia parar pra ver quem, mas ouvir meu nome no meio me fez ficar curiosa com oque elas estavam contando.

As garotas estavam sentadas na calçada e de costas para o corredor que eu estava passando.

— saya? Esse era o nome da garota, né? Se ela tivesse trocado de papel comigo, eu não teria passado vergonha na apresentação.

Essa era a mesma garota de uma semana atrás que estava me pedindo para trocar de papel com ela.

— eu acho que ela só quer chamar atenção fingindo ser "depressiva", não é? - uma das garotas começou a falar.

Depressiva, é?

Sorrio da frase da garota, ela se assustaram e olharam para trás. Começei a rir do jeito que ela falou, sai andando com um sorriso no rosto.

Então sou "depressiva" só por agir do jeito do meu instinto, que porra é essa.

como se eu me importasse com o quê dizem.

Sai da escola e começei a andar em direção de casa e não demorando muito em chegar em casa. Entrei em casa vendo minha mãe com o meu celular na mão e jonh sentado no sofá.

— o que você tá fazendo com o meu celular? - franzi minha sobrancelhas vendo ela segurar meu celular com força.

— o que são essas fotos no seu celular? - tava nítido que ela tava com raiva, então ela viu todas as fotos que eu tirei.

— não é óbvio quem é?-

— é claro que eu sei, mas isso tudo não passa de uma montagem que você fez, por que você não gosta do seu pai? - ela dizia com um olhar de decepcão sobre mim.

— montagem? É tão burra assim ao ponto de não perceber que essas fotos não é mentira, e agora a culpa é minha? - começei a levantar o meu tom de voz para ela.

Eu odiava esse olhar de decepcão que eles dois me olhavam, isso só me dava mais raiva deles e mais ódio.

— não levanta a porra da voz pra mim, eu sou sua mãe! E, é claro que é montagem, jonh nunca faria isso! - ela afirmava com muita convicção que ele nunca ia fazer isso.

— é por quê você pensa assim! É idiota ao ponto de não perceber as traições do marido, eu não queria mostrar as fotos porque eu queria ver você feliz. - meu corpo tava quente de raiva, eu tinha começado a explodir e ela que iria receber o dano.

— eu tenho nojo de vocês dois, principalmente de você. - apontei para ela que, já estava com os olhos marejados. - você é tão otária que não percebe que ele não te ama de verdade, eu tenho ódio de você ser minha mãe, porque se não, não tava culpando sua filha.

Eu olhava pra ela com desprezo e cuspia todas as feias palavras nela. Ela já estava chorando desesperada.

— filha, eu não queria falar isso! - ela gaguejava e tentava se aproximar.

— vai se ferrar você e essas suas desculpas de merda, e não me chama de filha, maeda!

Me virei de costas e subi as escadas indo direto pro meu quarto.

[Autora narrando]:

— filha...

Maeda começou a se sentir culpada por culpar sua própria filha e entrou em desespero.

— amor, fica calma, tudo vai ficar bem é só uma fase. - jonh estava passando a mão em suas costas tentando reconforta-la.

Ela deu um tapa em sua mão o fazendo a olhar com um olhar assustado, ela limpou seu rosto e respirou fundo tentando se acalmar.

— o que foi, amor-

— para de me chamar de amor! - ela já sem paciência gritou com ele. - tudo vai ficar bem quando você passar por aquela porta e não voltar mais. Eu sou muito idiota por ter acreditado em você do que na minha propria filha! - ela apontou o dedo para a porta, respirando fundo e desviando o olhar do dele. - vai embora.

— não precisa se precipitar, podemos conversar, né? - ele gaguejava e tentava se aproximar dela, mas ela só se afastava dele.

— do que adianta conversar, se eu desse alguma brecha você iria me trair de novo. vai embora, jonh, nossa relação acaba aqui!

Ela foi até a porta abrindo e esperando ele sair.

— vamos conversar-

E não tardando ela fechou a porta bem na sua cara, ele por outro lado ficou paralisado  em frente da porta.

Continua..

E aí, vocês gostaram kkks??

Briga de mãe e filha me lembrou do cap que eu fiz em 911, da Mayu brigando com a Akira :()

beberam água hoje??

𝐄𝐍𝐄𝐌𝐘; 𝗍𝗈𝗄𝗒𝗈 𝗋𝖾𝗏𝖾𝗇𝗀𝖾𝗇𝗌.Onde histórias criam vida. Descubra agora