Jocelyn abandona sua filha de 8 anos com Magnus Bane com o intuito dele se livrar da menina, porém o mesmo adota a criança e a cria como sua filha.
13 anos depois, Ayla Bane está em uma missão ajudando feiticeiros em um esconderijo, quando decide vo...
Fazem algumas semanas que Luke, eu e as meninas fugimos de Valentine, estamos nos acostumando a viver agora entre os mundanos. A cada dia que passa sinto mais medo de Alyssa, desde que voltou da viagem com Valentine e perdeu Jonathan ela tem se tornado cada vez mais sombria, quando a garota fica brava seus olhos ficam totalmente negros é assustador, o pior é que eu sei o motivo, Valentine fez experimentos nela assim como fez em Clary com sangue de anjo e em Jonathan com sangue de demônio, a diferença é que ele usou os dois tipos de sangue em Ayla, eu sinto que esses dois lados brigam dentro dela e eu não sei o que fazer. Eu tenho que confessar, a verdade é que quando fugimos eu não queria trazer Alyssa comigo, eu a amo é claro assim como eu amava meu menino, mas ela não é mas minha menininha ela é um monstro, eu a trouxe porque sabia que se não fizesse isso Valentine a usaria como uma arma e eu não podia deixar isso acontecer.
Nesse momento Claryssa e Alyssa estão brincado com brinquedos na sala de estar, Alyssa com uma boneca e Claryssa com outra as duas sempre se deram muito, elas brigam de vez enquanto mas são boas irmãs, Claryssa se levanta e pede a boneca da irmã, a mesma se nega e Claryssa arranca a boneca da mão dela, Alyssa da um grito aterrorizante, e empurra sua irmã com uma força sobre humana fazendo a mesma ser atirada em direção da lareira eu me levanto do sofá e vou correndo até Claryssa que esta desmaiada, ao olhar para Alyssa vejo seus olhos negros,a garota anda em direção a boneca caída e a pega do chão, ela então me olha e parece perceber o que fez.
- Claryssa, Claryssa filhinha acorda - balanço Claryssa em meus braços, Alyssa se aproxima de mim - NÃO SE APROXIME - eu grito e vejo a menina ficar com cara de choro, seus olhos agora estão de volta ao normal
- mamãe, eu não quis machuca-la, foi sem querer, ela tomou minha boneca e eu fiquei com raiva, eu juro que não quis machuca-la - Ela fala e as lágrimas escorrem pelo seu pequeno rosto
- Alyssa, vá la em cima e arrume uma mochila, pegue seus vestidos mais bonitos tá bom? iremos visitar um amigo da mamãe - ela me olha ainda chorosa e sobe as escadas
Pego Claryssa no colo e a deito no sofá, eu preciso fazer alguma coisa, não posso deixar essa situação continuar, se não eu e Claryssa nunca conseguiremos viver uma vida normal. Eu sei o que fazer, preciso ir encontrar Magnus Bane, ele pode apagar as memorias de Claryssa e quem sabe fazer algo com Alyssa para manter seus poderes escondidos, assim talvez possamos ter uma vida normal com uma nova identidade. Alyssa desce as escadas carregando duas mochilas, aparentemente uma com coisas de Claryssa outra com as coisas dela, eu pego minha bolsa e Claryssa no colo, vamos ate o carro e sigo em direção a casa de Magnus.
...................................... Chegamos na casa do Magnus, eu bato na porta e ele atende, Magnus me olha confuso e em seguida olha para as meninas, sem eu precisar dizer nada ele estende os braços para nos entrarmos. Entramos e eu me sento no sofá com Claryssa ainda em meus braços, Alyssa anda pela casa empolgada com todos aqueles livros, Magnus a olha com curiosidade.
- Qual o seu nome estrelinha? - ele pergunta se aproximando de Alyssa
- Me chamo Alyssa - fala olhando para a grande estante de livros
- Alyssa? que nome esquisito, não acho que combina com você - a garota o olha e rir
- meu irmão dizia o mesmo, ele me chamava de Ayla - seu sorriso desfaz e ela volta a olhar os livros
- bom, eu prefiro Ayla combina mais com você - ele rir - pode pegar o livro que quiser, mas voce é tão pequena, você sabe ler por acaso? - Alyssa concorda com a cabeça e pega um livro na estante, se senta no chão e começa a ler - Uma graça você
- agora diga-me Jocelyn o que uma shadowhunter quer comigo? - fala se aproximando de mim - e quem é essa outra menina?
- Essa é Claryssa, minha filha mais nova, ela foi atacada pela Alyssa - cochicho o nome da garota
- Atacada? como assim? - ele senta do meu lado
Eu explico tudo a magnus, desde quando fugimos, os experimentos de Valentine, a morte de Jonathan e o ataque de Alyssa, ele parece surpreso mas disposto a ajudar
- então você quer que eu apague a memória de Claryssa e bloqueie os poderes de Alyssa - confirmo com a cabeça - bom posso apagar as memorias de Claryssa sem problema mas não posso bloquear os poderes de uma garotinha, ela precisa aprender a usa-los, não esconde-los
- ela é um monstro - cochicho pois tenho medo da mesma me ouvir, Magnus parece irritado
- certo então, vamos começar.
Magnus começa a fazer um símbolo no chão enquanto Alyssa o olha atentamente, ele repara e sorrir para ela e a mesma o retribui. Magnus deita Claryssa no meio do símbolo e faz um feitiço retirando as memorias de Claryssa.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- ela ira acorda em alguma horas e não lembrara nada do mundo sobrenatural, o que quer que eu faça com as memorias dela?
- de para um demônio qualquer comer, sei lá não me importa só se livre delas - Eu pego Claryssa no colo e saio em direção a porta, Alyssa se levanta e corre ate mim.
- ALYSSA, pare ai mesmo, você não pode ir comigo - Digo seria
- o que? porque mamãe? já disse que não machuquei Claryssa de proposito, eu prometo nunca mais fazer isso, por favor não me deixe - ela me abraça minhas pernas e seus olhos enchem de lagrimas, eu reparo que ela esta palida e a sinto muito gelada, eu fico preocupada mas não importa, não posso continuar com ela
- o que você pensa que esta fazendo Jocelyn? - Magnus diz irritado
- como eu disse antes de para um demônio qualquer comer, sei lá não me importa só se livre dela - chego na porta e me viro para Alyssa, essa será a ultima vez que a olharei - Adeus e Sinto Muito - eu saio, entro no carro e vou embora, ainda consigo ouvir o choro de Alyssa, isso é o melhor para todos.
