Não Estava Lá || Shinichiro Sano x Leitor ||

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Fandom: Tokyo Revengers

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Fandom: Tokyo Revengers

Emparelhamento: Shinichiro Sano x Leitor

Tipo: Imagine

Resumo: Shinichiro Sano era a melhor coisa da sua vida. E é uma pena que coisas boas quase nunca são para sempre.

Avisos: Angústia, morte de personagem, o leitor se culpa pela perda de seu amante e alguns pequenos spoilers do mangá (quase imperceptíveis).

Obs: Estou triste e é quase madrugada, então lidem com isso.

Pedido: Sim / Não.

[Nome] sempre se gabou do fato de que sempre esteve lá quando se tratava da vida de Shinichiro

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[Nome] sempre se gabou do fato de que sempre esteve lá quando se tratava da vida de Shinichiro.

Ele esteve lá quando quando sua mãe o deixou para que seu avô cuidasse dele. Ele esteve lá quando Shinichiro consertou sua primeira motocicleta, na criação dos Black Dragons, quando sua mãe decidiu que deixaria mais uma criança pequena - seu irmão - para que ele cuidasse, e depois outra, até sumir de uma vez e não olhar para trás. [Nome] esteve ao lado dele quando o moreno teve o seu primeiro coração partido, e até o acalentou quando ele foi rejeitado, de novo e de novo, até que finalmente percebesse que aquele que realmente amava estava bem na sua frente. E até mesmo esteve lá quando ele conheceu Izana, o garoto que acreditava veementemente que era um grande rei.

Mas [Nome] não esteve lá quando ele realmente precisou dele. O dia em que ele morreu.

Tudo deveria ocorrer bem, os dois ficaram até tarde preparando seu presente duplo para o pequeno Mikey; sua tão sonhada CB250T e depois iriam para casa. Porém, Shinichiro havia afirmado que queria comer alguma coisa e [Nome] se ofereceu para ir buscar enquanto seu namorado fechava a oficina. Ele nunca negaria nada para o moreno, principalmente quando ele ofereceu aquele pequeno sorriso bonito que ele carregava no rosto, seus olhos escuros brilhando levemente, dando um último beijo suave de despedida mesmo que [Nome] só tivesse que andar a algumas quadras até a pequena banca. Deveria ser apenas mais um dia comum, sem nenhuma intercorrência.

Então porquê?

Porquê Shinichiro teve que morrer?

[Nome] tentou não demorar, andando rapidamente assim que pegou suas compras. Ele cantarolou sua música favorita, apressando o passo para que Shinichiro não tivesse que esperar por muito tempo. [Nome] estava animado, rezando internamente para que Mikey gostasse do presente. Ele sempre gostou do garoto, tratando-o como um irmão mais novo desde que o conheceu, mimando-o sempre que podia (Shinichiro sempre o repreendia por isso, mas [Nome] só queria continuar nas graças de Mikey).

A noite estava silenciosa, com apenas algumas pessoas aqui e ali, cuidando das suas próprias vidas pacificamente. De repente, [Nome] sentiu seu telefone flip tocando no bolso da calça, e ele se remexeu nervosamente com o que parecia ser uma ligação, uma sensação inquietante tomando conta de seu corpo. Ele estava prestes a atender seu telefone, abrindo-o e colocando-o perto do ouvido, até que...

Ele se deparou com uma cena lamentável a sua frente.

Uma multidão de pessoas estava se formando na frente da oficina de Shinichiro. Seu Shinichiro. As luzes azuis e vermelhas dos carros da polícia quase o cegaram quando ele chegou mais perto. O jovem adulto pôde ouvir um barulho de ambulância se distanciando do local, e seu coração quase saiu pela boca. [Nome] começou a ficar nervoso quanto mais chegava perto, suas mãos estavam tremendo enquanto ele pedia para tudo o que era mais sagrado no mundo que Shinichiro estivesse bem.

O que estava acontecendo? Onde estava Shinichiro? Assim que [Nome] chegou na oficina, ele avistou Mikey no meio da multidão, parado com uma expressão estóica e sem brilho algum em seus olhos escuros. [Nome] queria gritar com o menino, que ficou calado mesmo quando ele o balançou pelos ombros e o encheu de perguntas.

"Ele está morto." Foi a única coisa que o garoto disse. "Shinichiro está morto."

E [Nome] queria cair lá mesmo.

Atualmente, [Nome] se sentia entorpecido, olhos fixados na foto emoldurada de seu namorado perto de uma coroa de flores. O vovô Sano estava ao lado dele, de joelhos segurando seus dois netos mais novos em seus braços, [Nome] queria poder dizer alguma coisa, mas nada saiu. Ele ignorou tudo e todos, as palavras de consolo das pessoas que vinham dar suas preces caindo em ouvidos surdos, tudo o que ele queria era que isso fosse um pesadelo ou uma piada de mau gosto. Ele queria matar a pessoa que fez isso com Shinichiro. Com seu amor. Com a sua vida. Mas assim que ele descobriu que eram apenas crianças, amigos de Mikey, tudo o que ele podia fazer era se sentir vazio.

[Nome] não ficou por muito tempo, saindo sem nem ao menos se despedir. Ele se sentou na calçada, esfregando o rosto com força quando as lágrimas que ele vinha segurando a horas finalmente estavam saindo. [Nome] queria gritar e dizer que o mundo era injusto, que Shinichiro não merecia aquilo e que só deveria ser um engano.

Quando mais jovem, [Nome] sempre se gabava do fato de que sempre esteve lá quando se tratava de Shinichiro, mas pela primeira vez, ele não estava lá, e o amor da sua vida se foi.

E a culpa o consumiu por dentro.

"É tudo minha culpa..." O rapaz murmurou, puxando seu próprio cabelo com força, "Eu não estava lá."

[Nome] não estava lá.

𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐒 | 𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 𝑴𝑼𝑳𝑻𝑰𝑭𝑨𝑵𝑫𝑶𝑴Onde histórias criam vida. Descubra agora