A culpa de um pai || Simon "Ghost" Riley & Leitor (Filho) ||

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Fandom: Call Of Duty (COD)

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Fandom: Call Of Duty (COD)

Emparelhamento: Simon "Ghost" Riley & Leitor (Filho)

Tipo: Imagine;

Resumo: Ghost nunca foi bom com conversas estimulantes e muito menos sobre a paternidade, mas ele ama seu filho. No entanto, quando [Nome] começa a fumar, ele realmente não sabe o que fazer.

Avisos: Algumas coisas canon em relação à vida e infância de Ghost, leitor adolescente (por volta dos 16/17 anos), menção de menor de idade fumando, Ghost é péssimo em comunicação, mas fluffy no final.

Pedido: Sim / Não: Najuxws

N/A: Talvez eu adicione esse pedido em In The Back Of My Mind e, saibam que se tiverem pedidos apenas para COD, passem por lá que eu estarei atualizando!

N/A: Talvez eu adicione esse pedido em In The Back Of My Mind e, saibam que se tiverem pedidos apenas para COD, passem por lá que eu estarei atualizando!

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Simon Ghost Riley não planejava ser pai. A chegada de [Nome] foi uma surpresa absoluta, e enfrentar a paternidade aos dezenove anos foi ainda mais inesperado. Se outro homem estivesse em seu lugar, talvez tivesse fugido. Afinal, muitos pais abandonam suas responsabilidades, deixando seus filhos à própria sorte. Porém, Simon decidiu ficar. Mesmo com o SAS ocupando grande parte de seu tempo, ele não poderia deixar um bebê desamparado. Ele conhecia bem a dor de ter um pai ruim.

E ele estava determinado a não ser um.

Apesar do medo, Simon permaneceu. Não foi uma jornada fácil; ele enfrentou dificuldades. Babás passaram mais tempo com [Nome] do que ele próprio, mas enquanto seu filho estivesse seguro em casa, Simon acreditava que estava tudo bem. Ele enviava dinheiro regularmente, como uma espécie de pensão, e escrevia cartas curtas sobre sua vida. Por muito tempo, Simon associou ser um pai ruim à violência, xingamentos e traumas. No entanto, a paternidade solo o ensinou que estava errado.

Tão errado.

O dinheiro não era suficiente. Havia algo entre eles que Simon não conseguia identificar até perceber o quão distante estava emocionalmente. Palavras de incentivo não eram seu forte, e abraços ou tapinhas nas costas pareciam estranhos. Não que ele odiasse afeto; simplesmente não sabia como expressá-lo.

Então, por que não surpreender [Nome] chegando em casa e passando tempo juntos? Talvez assistir a um jogo de futebol na TV ou ir a uma partida de hóquei? Aliás, qual era o hobby dos adolescentes hoje em dia?

Foi quando Simon se deu conta de que não conhecia [Nome]. Não sabia do que ele gostava, do que comia ou das músicas que ouvia. Nada. Absolutamente nada. E a culpa aumentou quando descobriu que seu filho fumava.

Simon não soube disso porque [Nome] lhe contou; ele o flagrou na varanda, segurando o cigarro. Não era rebeldia; era estresse. E o próprio homem entendia isso, mesmo que a contragosto. Fumar não era algo ao qual ele não estava familiarizado, e a culpa se enraizou em seu peito. Talvez ele realmente não fosse o melhor exemplo. Talvez fosse culpa dele que [Nome] tivesse tido uma tendência a seguir seus maneirismos ruins.

Após dias de debates mentais sobre se deveria ou não conversar com seu filho, o homem tomou coragem para finalmente ir até o adolescente e conversar com ele. Depois de se certificar de que essa era a escolha certa, ele atravessou o corredor que dava acesso ao quarto do filho como se tivessem pesos em seus sapatos, sentindo-se tão nervoso que poderia sentir uma enxaqueca chegando. Como era possível estar mais ansioso em conversar com um adolescente do que ir em uma missão de risco? Simon hesitou na porta do quarto de [Nome], o coração pesado com a culpa que carregava. Ele sabia que não havia palavras perfeitas, mas também sabia que não podia deixar o momento passar. Respirando fundo, ele bateu suavemente e entrou.

"[Nome], podemos conversar?" Simon começou, sua voz mais suave do que o habitual. E mesmo que sua expressão continuasse a mesma em seu rosto de mármore, o homem se sentiu exposto. Usar sua máscara em casa estava fora de cogitação, então ter um embate cara a cara com [Nome] deixava-o inquieto. Ele não queria que sua expressão o traísse e revelasse o quão ruim ele era em se manter calmo.

[Nome] olhou para cima, surpreso com a seriedade no tom de seu pai. Fazia dias que o Riley mais velho havia voltado para casa e parecia mais sério do que o habitual.

"Claro, pai. O que houve?" Sentando-se em sua cama e deixando o livro que estava lendo anteriormente, o jovem gesticulou para que seu pai pudesse entrar totalmente no ambiente.

Aproximando-se, Simon se sentou na beira da cama, escolhendo suas palavras com cuidado. "Eu vi você na varanda outro dia." ele disse, evitando mencionar o cigarro diretamente. "E eu... Eu sinto muito."

"Por quê?" [Nome] perguntou, confuso. Simon não era um homem de desculpas. Ele nem ao menos era um homem de diálogos. O garoto soube da importância da situação assim que seu pai resolveu vir até onde ele estava e dizer essas palavras, por mais que não soubesse exatamente o x da questão abordada.

"Porque eu acho que isso é culpa minha." Simon confessou. Ele era um soldado, mas no momento, sentia-se como uma criança. Era difícil até admitir algo dessa magnitude, embora soubesse que só estava falando a verdade. "Eu não estive presente como deveria. Estive fisicamente ausente e emocionalmente distante. E eu sei que isso te afetou."

[Nome] ficou em silêncio por um momento, processando as palavras de seu pai. "Você acha que eu fumo por sua causa?"

Simon assentiu, seus olhos castanhos escuros distantes olhando para um ponto inespecífico nas paredes de seu quarto, sem total coragem para olhar para o rosto de [Nome].

"Eu não te dei o exemplo que você merecia. E eu sinto muito por isso. Mas eu quero mudar, [Nome]. Quero ser o pai que você precisa."

[Nome] olhou para o pai, vendo a sinceridade em seus olhos. Aquilo... Foi alguma coisa. O garoto nunca pensou que seu pai finalmente pudesse ver que existia algo que estava separando os dois, e um micro sorriso começou a surgir em seu rosto, ainda que não fosse totalmente visível.

"Eu não culpo você, pai. Eu fiz minhas próprias escolhas. Mas... eu gostaria que você estivesse mais presente."

Simon sentiu uma pontada de esperança com a resposta de [Nome]. "Então, vamos fazer isso. Vamos passar mais tempo juntos. Me fale sobre o que você gosta, suas músicas, seus hobbies. Eu quero conhecer você, de verdade."

E assim, entre conversas e confissões, Simon e [Nome] começaram a construir uma ponte sobre o abismo que os separava. Não seria fácil, mas Simon estava determinado a ser o pai que [Nome] merecia, não apenas em palavras, mas em ações e presença. E [Nome], por sua vez, estava disposto a dar a Simon a chance de reparar os erros do passado e construir um futuro juntos.

𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐒 | 𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 𝑴𝑼𝑳𝑻𝑰𝑭𝑨𝑵𝑫𝑶𝑴Onde histórias criam vida. Descubra agora