Mude ou morra || Carl Gallagher x Leitor ||

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Fandom: Shameless

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Fandom: Shameless

Emparelhamento: Carl Gallagher x Leitor

Tipo: Imagine;

Resumo: Recém saído do reformatório, Carl Gallagher não é só mais um idiota que se envolve em problemas. Agora ele é um gângster idiota de quem [Nome] tem que cuidar.

Avisos: Menção de ferimentos, palavrões, xingar para demonstrar afeto e preocupação, além de menções de atos criminosos. O imagine se passa na linha do tempo da 6° temporada de Shameless (White Boy Carl), como a linha de tempo de Shameless não é exatamente precisa sobre a idade dos personagens, minha suposição é de que Carl tem pelo menos 15/16 anos nesta época e, como o solicitado, o leitor é mais velho que ele por pelo menos um ano, tendo 17/18 anos. Como o relacionamento deles não foi especificado, pode ser visto como romântico ou platônico.

Pedido: Sim/Não: wwwmellowww

N/A: Obrigado pelos pedidos! Estou trabalhando em vários deles no momento, por isso minhas atualizações podem ser lentas, mas nenhuma das minhas obras serão abandonadas. Novamente, obrigado pela compreensão, então votos e comentários são essenciais. Por favor, não sejam leitores fantasmas!

[Nome] bem sabia da insensatez de Carl Gallagher, uma verdade incontestável revelada em sua audiência de custódia

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[Nome] bem sabia da insensatez de Carl Gallagher, uma verdade incontestável revelada em sua audiência de custódia. Com palavras imprudentes, ele confessou seus delitos de narcotráfico e comércio ilegal de armas, atos que o conduziram diretamente ao reformatório, por crimes e desacato. A juíza, com desdém, mal disfarçou seu desgosto quando Carl, em insolência juvenil, insinuou que foderia com ela, se a mulher não fosse tão velha. Oh, maldito idiota.

Meses volvidos, eis que o vaticínio dos Gallagher se cumpre: Carl sobrevive ao reformatório, mas emerge não como o mesmo. Despede-se o jovem de delitos banais, movido por diversão e penúria; saúda-se o novo Carl, egresso com ares de gangster arrogante. Ai, as tranças em seus cabelos marcaram, sem dúvida, o fim da linha.

"[Nome], caralho, essa porra dói." Sentado à mesa da cozinha familiar, murmúrios escapam de seus lábios feridos, enquanto seu melhor amigo de infância, imóvel, o assiste com antisséptico e algodão, tratando seus ferimentos. No reformatório, Carl tinha seu valor, mas nas ruas? Aos olhos de [Nome] e dos verdadeiros malfeitores, não passava de uma piada. As contusões que adornam sua fronte, lábios e maçãs do rosto são o testemunho vivo. Uma lição foi-lhe dada, após adentrar em um território hostil no Sul de Chicago. Ninguém quer um adolescente desafiando seu domínio, e assim, gângsteres locais o castigaram com uma boa surra. Contudo, enquanto se debate sob o toque de [Nome] e reclama, parece que o recado não foi totalmente compreendido. "Eles vão ver o que vai acontecer quando eu voltar lá.."

"Você não vai a lugar nenhum, idiota." repreende-o [Nome], segurando-lhe o queixo e forçando-o a encarar a realidade. O semblante de [Nome] é severo, com o cenho franzido e os lábios num ricto de desaprovação. A obstinação do mais novo dos Gallagher o irrita. "O que pensa que está fazendo? Se voltar lá, você está morto. Pare de agir como se esse fosse o reformatório. Essa é a vida real."

"Esqueça. Agora sou eu quem dita as regras aqui." O adolescente mais novo declara, transbordando arrogância, com o nariz empinado como é típico dos burgueses. [Nome] realmente queria entender o que se passava na mente de Carl para fazê-lo agir de maneira tão insensata, sabendo que ele tinha inteligência suficiente para reconhecer que persistir no erro não era o caminho correto.

Entretanto, como forma de correção, [Nome] recorre ao bom e velho método manual para ensinar-lhe uma lição, visto que as palavras pareciam não ser suficientes. Estendendo a mão em direção à cabeça do rapaz, ele lhe desfere um tapa. Não excessivamente forte, mas tampouco suave, a ação faz com que a cabeça de Carl gire até que ele encare [Nome] com um olhar de surpresa. "Ei!"

"Você não tem controle nem sobre sua própria vida, quanto mais sobre estas ruas. Quem você pensa que é, o Eminem? Acabe com essa rebeldia de garoto privilegiado agora mesmo, Carl. Você não é nenhum gângster."

"Estou fazendo isso por nós, por que você não consegue ver?" Carl desvia o olhar, sibilando com a dor em seus músculos e no rosto. A surra que levou foi mais do que um golpe no seu ego. Ele realmente acreditava que estava agindo assim porque era sua única opção, dada a sua origem e a identidade de seu pai. Lip tentou mudar e não conseguiu. Debbie agora estava grávida, Fiona mais perdida do que nunca, Ian era um caso perdido e parecia que o único Gallagher sensato naquela casa era Liam, afinal, ele ainda era a parte inocente da família.

"Eu quero o melhor para meus irmãos. Para mim. Para você. Você sabe que faço isso por nós dois, cara. Não quero passar o resto da minha vida neste inferno." Seria um eufemismo dizer que Carl detestava se mostrar vulnerável. O ambiente em que cresceu não deixava espaço para isso, mas enquanto ele olha para você e o vê tratando-o bem, mesmo depois de tantos erros que cometeu, ele sabe que ainda há alguém disposto a cuidar dele, mesmo que ele não mereça.

"Mas agir de forma imprudente não te levará a lugar algum." Suspirando, [Nome] prossegue cuidando das contusões no rosto do outro jovem, suas mãos agora mais cuidadosas e gentis, e sua expressão severa se suaviza lentamente, compreendendo, ao menos em parte, a perspectiva de Carl. Em um mundo onde o dinheiro define o que é bom ou ruim, e vindo de condições humildes, eles entendem como as coisas funcionam. O Estado ignora crianças que enfrentam problemas reais e carecem de apoio familiar, desde que elas cumpram bem seus papéis e sirvam aos seus propósitos no futuro. É por isso que, vindo de onde vieram, ou você persegue seu objetivo e tenta escapar da gaveta errônea em que foi colocado, ou permite que o mundo te consuma. Mude ou morra.

"Olha, Carl, eu me importo com você. Muito. Você é tudo o que tenho." A vida familiar do garoto mais velho também deixa a desejar. Eles não teriam se entendido tão bem se não compartilhassem certos erros e desafios. "Eu só não quero que você morra, entende? Então pense bem no tipo de futuro que você quer para si. A surra de hoje pode não ter te machucado tanto, mas e da próxima vez? Acha que criminosos de verdade vão hesitar em atirar em você se você desafiar eles novamente, ou pior?"

Sentando-se ao lado do jovem de tranças e passando um braço livre ao redor de seus ombros, [Nome] oferece um meio abraço, permitindo que Carl repouse a cabeça perto de seu pescoço.

"Se você quiser mudar, estou aqui para te apoiar. Vamos mudar juntos. Eu vou te apoiar, e você vai me apoiar, e então vamos sair dessa, certo?"

Mude ou morra. Essas palavras ecoam em sua mente, desviando o olhar apenas para perceber que Carl já o encarava, com seus olhos verdes fixos nele.

"Tá, tá, você tem razão." Carl suspira também, segurando a mão de [Nome] em um gesto de apoio, deixando que os conselhos penetrem em sua mente.

No sistema em que foram inseridos, há apenas uma saída quando tudo mais falha. A mudança pode ser lenta, mas é necessária, então se Carl Gallagher precisa mudar, esse é o momento. E com [Nome] ao seu lado, talvez as coisas realmente melhorem.

E assim será, sempre.

𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐒 | 𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 𝑴𝑼𝑳𝑻𝑰𝑭𝑨𝑵𝑫𝑶𝑴Onde histórias criam vida. Descubra agora