HER LOVE •Davina Claire• PT-BR

41.

Davina P.O.V:

É escuro, frio e assustador aqui. As vozes continuam me dizendo a mesma coisa, que eu traí minha própria espécie ajudando Marcel e os Mikaelson's. Mikaelson's, eu os odeio. Todos eles, exceto um.

Aleksios Mikaelson.

O próprio nome traz um sorriso ao meu rosto. É só por causa dela que eu continuo lutando. Eu sei que ela e Marcel encontrarão uma maneira de me trazer de volta. Embora, eu não tenho tanta certeza sobre Marcel. Ele me usou, mas eu sei que ela vai. Eu a amo. Eu a amo e nunca consegui dizer a ela. Eu sinto falta dela. Sinto falta do sorriso dela, dos olhos revirados, dos comentários sarcásticos, de como Klaus tem medo dela ou do jeito que ela me abraçava com força, ou me protegia. Eu apenas sinto falta... dela. A colheita funcionou, mas não nas bruxas certas. Sei que descobriram porque o Papa Tunde foi morto e a Monique foi mandada de volta. Foram as bruxas velhas que voltaram, que foi morta por Klaus.

Eu o odeio. Klaus. Mas porque ele é
O irmão de Aleksios, a garota que eu amo, tento suportá-lo, mas quero que ele vá embora. Pelo menos eu tentei, quando eu estava viva.

Os ancestrais não me machucam fisicamente. Eles estão com muito medo do que Aleksios faria, uma vez que eu voltasse ao meu corpo. Então, eles usaram tortura mental, eles me fizeram ver coisas que não eram reais. Eu sei que ela mataria muitas bruxas, espere, deixe-me corrigir isso, ela matou doze bruxas em uma noite e desde então, seus ancestrais me deixaram em paz. Estou muito grata por isso porque não sei quanto tempo mais eu poderia ter aguentado.

De repente, estou cercada por uma luz brilhante e os ancestrais me dizem uma última coisa antes que eu seja afastada.

"Apenas uma bruxa pode ajudar outra.
Faça a escolha certa jovem, e esqueça sua lealdade profana aos vampiros."

Acordei com um suspiro e tento lutar para sair debaixo de um lençol. De repente, o lençol é puxado de mim e vejo um rosto familiar. Não era o que eu esperava, mas acho que não posso ser muito exigente.

— Davina. – Marcel diz e ele me senta. — Você está bem. Você está segura agora.
Você me escuta? Você está segura. Eu não vou deixar ninguém te machucar, ok?

— Onde ela está? Onde está Aleksios? – Foram as primeiras palavras que saíram da minha boca. Um olhar chocado e culpado se formando no rosto de Marcel.

— Olha, D, eu e Rebekah chateamos Klaus e Lex e agora estão querendo sangue. – Ele me diz e eu balanço a cabeça.

— Não, ela não iria machucá-lo. Ela me prometeu. – Afirmo com firmeza. Ela me disse que não quebra suas promessas e eu acredito nela.

— Ela não é um anjo, Davina. Ela é implacável, fria, perigosa, temperamental e não hesita em matar. – Ele me diz e eu o encaro.

— Você me disse uma vez que ela é sua Mikaelson favorita e que ela é pior do que todos eles juntos quando você machuca a família dela ou a trai. Então, por que você iria e faria exatamente isso? – Eu pergunto a ele, levantando-me da cama.

— Foi há mais de duzentos anos e eu fiz isso por Rebekah. Queríamos ficar livres de Klaus. – Ele me diz e eu olho para ele com simpatia. — Eu acho, eu estava tão cego pelo amor que esqueci o monstro que ela poderia ser. – Minha raiva aumenta um pouco com as palavras dele, mas eu apenas suspiro tristemente e olho para o chão.

— Ela pode ser todas essas coisas para você, mas ela nunca foi assim para mim. – Digo, defendendo a pessoa que eu amo. Eu também amo Marcel, mas não vou deixá-lo degradá-la e insultá-la. — Além disso, você está vivo, não é?