HER LOVE •Davina Claire• PT-BR

47|NAMORADA

Depois do nosso encontro para o café, Davina e eu seguimos nossos caminhos separados. É a única coisa que eu não gosto, ela está sempre saindo e voltando para as bruxas. Eu sei que ela tem que fazer isso, mas eu prefiro que ela fique comigo. Nenhum negócio engraçado, eu só quero acordar ao lado dela de manhã.

Atualmente, no entanto, estou deitada no sofá do quarto do meu gêmeo depois que me recusei a me deitar na cama dele antes que ele a fumigasse e a livrasse de DSTs. Todo o meu comentário foi um rolo de olhos, mas ele tinha um sorriso puxando os lábios. Falando do diabo, ele está em sua varanda, olhando para a cidade.

Vejo Elijah entrando na sala e levanto a mão e aceno para ele como uma saudação. Ele sorriu e me deu um aceno. Eu assisti enquanto ele fazia o seu caminho na frente da pintura de Nik. Meu gêmeo voltou para seu quarto, pegou um pincel e estava prestes a voltar para sua obra de arte, mas em vez de poder fazer isso, ele encontra Elijah de pé na frente de sua pintura.

— Não é fã do azul ceruleano? – Meu irmão loiro pergunta e eu revirei os olhos.

— Não sou fã da sua indiferença contínua. – Elijah conta e eu bufo.

— Sim, se você se livrar do seu brinquedo, isso faria toda a diferença. – Eu digo sarcasticamente do meu lugar no sofá, não me incomodando em me levantar, pois posso ver meus dois irmãos claramente. Nik me dá um olhar irritado enquanto Elijah acena com um sorriso nos lábios.

— Bem, é difícil tentar unir uma comunidade que tem um histórico de aversão mútua. – Meu gêmeo diz e eu reviro os olhos.

— Poupe-me os plátanos, Niklaus. – Elijah disse a ele.

— Ah, vamos lá, Nik. Era uma vez, há um século, todos eles viviam em paz. – Eu disse, concordando com Elijah. Eu realmente não quero uma guerra nesta cidade. Esta cidade é a minha casa, o lugar onde me apaixonei. É o lugar onde, em todos os mil anos, encontrei a verdadeira felicidade.

— Uma perspectiva, então? Se você quer paz, você deve começar com os lobisomens. Cem anos atrás, eles tiveram uma corrida para governar esta cidade. Menos tarde, tudo o que eles tiveram foi tempo para ver seus inimigos derrubarem esse legado. – Nik responde e eu penso sobre as palavras dele.

— Mais uma razão pela qual seus inimigos estão relutantes em trazê-los para a mesa. – Elijah diz a ele e eu decido entrar mais uma vez.

— Sim, mas Nik está certo, Elijah. Os lobisomens têm um lugar nesta cidade tanto quanto nós. Não podemos esperar paz quando apenas metade das pessoas estão satisfeitas. – Eu digo a ele e ele olha para mim com um olhar atencioso no rosto enquanto meu gêmeo diz:

— Pegue uma página de Bienville, irmão. – Nik diz enquanto aperta o ombro do meu irmão de cabelos escuros. — Se a mesa for o obstáculo, remova-a. – Ele derrama bebidas para nós três enquanto continua. — Você se lembra, em 1720, do desespero do governador para garantir nossa ajuda para construir os primeiros diques das cidades? Nós nos sentamos com ele e recusamos sua oferta, e então, ele nos deu vinho, com mulheres com espartilhos e com camaradagem estridente até que ele teve seu sim. – Finalmente me levanto do sofá enquanto me junto aos meus irmãos e meu gêmeo me dá uma bebida.

Elijah sorri enquanto diz: — Você está sugerindo que eu dê uma festa?

— Isso é exatamente o que ele está sugerindo. – Eu digo com um sorriso e nós três brindamos um ao outro e bebemos.

•••••

Elijah fez uma festa improvisada no complexo, onde todas as facções podem vir comemorar juntas e se misturar. Eu mesmo me disseram para vestir um vestido e alguns saltos. Então, aqui estou eu em um vestido azul brilhante que termina no meio da coxa e alguns saltos altos prateados. Nik, Elijah e eu olhamos para a festa da varanda, mas minha respiração entou quando vi meu amor entrar na festa, linda. Um sorriso iluminou meu rosto enquanto eu olhava para ela.