HER LOVE •Davina Claire• PT-BR

48|KLAUS ALTRUÍSTA

— Você tem sorte de eu te amar.

— Eu sei. – Davina me diz com um sorriso largo no rosto.

Então, aqui está o que aconteceu. Nós fizemos um pouco mais e então ela recebeu uma ligação de seu amigo, Josh. E agora ela está me arrastando com ela para conhecê-lo. Então, aqui estou eu, sendo arrastado pela mão dentro do Lycee.

— Ei, Davina. O qu- Oh merda. – São as palavras que ouvi vindo da boca de Josh quando entramos na estufa. Olhando para ele, quase senti pena do cara. Seus olhos estavam arregalados e ele parecia estar prestes a fazer cocô nas calças.

Depois de revirar os olhos, eu disse: — Acalme-se, não é? Sua briga é com meu irmão, não comigo. – Eu disse a ele e ele visivelmente relaxou. Davina soltou minha mão e foi dar um abraço nele. Eu nem senti um pouco de ciúmes, sabendo que ele é apenas o melhor amigo dela e bate pelo outro time.

Davina foi se sentar em uma mesa próxima e eu olhei ao redor da sala. Esta deveria ser uma estufa, não uma sala deprimente com flores mortas. Então, novamente, as pessoas não deveriam ser capazes de trazer flores de volta à vida.

— Você sabe, eu só recebi rosas uma vez na minha vida. Nem sequer consequeci mantê-los. – Josh diz de repente e sentindo que esta é uma conversa pessoal, eu me importo com meu próprio negócio e continuo olhando ao redor.

— Por que não? – A morena bonita pergunta a ele.

— Meu primeiro namorado - meu único namorado, na verdade - me deu para o último ano do Dia dos Namorados. Tentei escondê-los no meu quarto, mas meus pais os encontraram. Você pode não saber, mas as rosas vão bloquear até mesmo os melhores trituradores de papel. Você sabe, eu não tenho uma casa para ir para casa, ou uma família para ir para casa. Eu costumava me odiar por isso, mas o problema é que eu realmente não me importo mais com o que eles pensam. Se sua família não gosta de você do jeito que você é, dane-se! Você me tem, Lex e Cami... até mesmo Marcel. Se você quiser. – Ele diz a ela e, embora eu sentisse pena dele, eu estreito os olhos para ele enquanto me voltava sutilmente para ele me perguntando se ele tinha uma agenda com suas palavras.

Davina suspirou antes de responder: — Marcel me usou. – Com as verdadeiras palavras dela, dei de ombros e voltei para o rack de ervas.

— Ele usou você para lutar contra as pessoas que estavam tentando matá-lo. E, você sabe, ele também te salvou dessas pessoas. Então você não precisa confiar no cara, mas ele te ama. – Ele disse a ela em um tom confortante. — E P.S? Eu também. – Desta vez, eu sorrio para as palavras dele.

— Mesmo que eu não tenha nenhuma mágica? Todo o poder que eu tinha era das outras garotas da Colheita. Eu nem sei o que tenho sem ele. – Eu franzo a testa com as palavras dela e me viro para eles.

— Bem, isso é uma mentira. – Eu digo sem rodeios e as duas cabeças deles bateram para mim. — Você nasceu com um poder dentro de você que ninguém pode tirar de você, amor. Ainda está lá, você só precisa encontrá-lo novamente. – Eu disse a ela honestamente, e não apenas porque estou apaixonada por ela. Um poder de bruxas só pode realmente ser tirado por eles.

— E se não for? – Davina me questiona, um olhar assustado em seus olhos.

— Você não deve a si mesmo descobrir? Você é uma bruxa, Davina. Você não pode mudar seu DNA mais do que eu, então é melhor você abraçá-lo. – O jovem vampiro responde antes que eu pudesse. Ele entrega a ela as duas rosas secas que ele estava segurando e ela pega.

— Belle la vie à cette fleur. Belle la vie à cette fleur. Belle la vie à cette fleur. Belle la vie à cette fleur. Belle la vie à cette fleur. Agora. – Ela canta em um sussurro.