HER LOVE •Davina Claire• PT-BR

45|O ENCONTRO

Já faz uma semana desde que Rebekah saiu. Nik tem dormido com Genevieve desde então e eu não comentei sobre isso. Ao contrário de Elijah, que tem muito a dizer sobre a escolha do nosso irmão no parceiro de cama.

Atualmente, estou na cozinha do complexo esperando Davina chegar. Ela está passando o dia comigo. É a primeira vez que ela se pega desde que foi para as bruxas. Basta dizer que sinto falta dela. Muito. Falamos ao telefone todos os dias, mas não é a mesma coisa. Eu quero vê-la, quero segurar a mão dela, quero beijá-la.

— Irmã gêmea, sua convidada está aqui. – A voz provocante de Nik soa do pátio e eu sorrio enquanto ouço a voz dela. Eu ando com velocidade humana, interessada em saber para onde a conversa deles estava indo.

— Você é tão irritante. – Ela conta ao meu gêmeo.

— Sim, bem, é melhor você se acostumar comigo se estiver perto da Lexie. – Ele responde e eu suprimo uma risada.

— Lexie? – Ela repete.

— É um apelido que só ele pode usar. – Eu digo quando entro na sala. Eu sei que meu gêmeo também está lá, mas eu não o vejo, tudo o que vejo é a garota que eu amo, de pé lá em sua beleza cada vez maior. Um sorriso ilumina nossos dois rostos. Estou vagamente ciente de que meu irmão sai correndo da sala quando começo a caminhar até ela e ela faz o mesmo.

Alcançando uma a outra, conectamos nossos lábios. Não são necessárias palavras. Um fogo começa a queimar em mim à medida que nosso beijo fica mais aquecido. Nossos lábios se devoram com fome. Eu coloco minhas mãos em seus quadris e ela circula sua cintura e as coloco debaixo de sua camisa, minhas mãos se arrastando suavemente para cima e para baixo em suas costas, fazendo-a tremer, enquanto ela emaranha as mãos no meu cabelo. Eu decido arriscar e coloco minha língua dentro da boca dela. Gentil e não exigente, não querendo assusá-la. Ela faz o mesmo. Ela tem gosto de hortelã, provavelmente sua pasta de dente ou uma hortelã, mas eu não me importo. Minha cabeça gira de novo, mas meu aperto na cintura dela me mantém estável.

Eventualmente, nos afastamos, respirando pesadamente e descansando nossas testas uma na outra.

— Se não pararmos de nos beijar por enquanto, o mundo vai explodir. – Ela me diz, ainda sem fôlego e eu rio baixinho. Eu levo minhas mãos até a cintura dela e esfrego meus dedos em círculos. Seus olhos vibram, enquanto um sorriso suave aparece em seu rosto.

— Sim. – Concordo com um sorriso. Nós nos movemos para trás, afastando nossos antesos um do outro, mas ficamos em nosso abraço.

— Senti sua falta. – Eu digo a ela, movendo minhas mãos dos quadris dela e envolvendo meus braços em torno de sua cintura.

— Eu também senti sua falta. – A beleza morena admite, seu sorriso vacilando um pouco e a preocupação brilha através de mim.

— O que há de errado, amor? – Eu a questiono e ela suspira.

— Desde que voltei, minha magia não tem funcionado. Não posso fazer nada. E Monique, que deveria ser minha melhor amiga, está agindo como uma vadia total. – Davina reclama e eu não pude deixar de rir de suas palavras.

—Não ria de mim. – Ela me diz e eu aperto meus lábios, enquanto aceno com a cabeça.

— Tudo bem, sinto muito, amor. – Eu digo a ela sinceramente antes de ficar séria novamente.
— Olha, Davina, não é sua culpa que sua magia não esteja funcionando. Pode levar algum tempo, mas você chegará lá. E se alguém tiver algo a dizer, pode dizer para mim. – Eu falo sério e ela ri. Eu sorrio, amando o som.

— Então, eu pensei, talvez pudéssemos sair? – Ela sugere, braços ainda em volta do meu pescoço.

— Como um encontro? – Eu questiono e ela a chama a coisa.