Crônicas de um dia de aula

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Era um dia normal como tantos outros, a qual a ingenuidade prevalecia a mim, amizades acolhedoras e barreiras aqui dentro, sorriso no rosto e internamente desconfiança, possa ser que nem tanta ingenuidade me portei.

Final de aula, o último tempo e uma breve ausência do lecionador, uma combinação oportunista aos egoístas invejosos. Deboche, sarcasmo e pura maldade em palavras me atingiram, borbulhando meu sangue e lágrimas ferventes, pisaram em meus sentimentos. Que mal tinha eu alimentar minha paixão?

Descarreguei aquilo preso em um nó, apontando os julgadores despindo minha armadura de queixo erguido e ego ferido.

Fim do conflito com a volta do lecionador, escondo-me no banheiro, local a qual arquiteto meus planos.

A falsidade em desculpas me deixaram inexpressiva, como podia haver tanta maldade no mundo, e pior, em tão jovens crianças?


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