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Olá! Tudo bem? Espero que sim.
Eu tive que dividir o capítulo em dois ou ficaria ENORME.

Relembrando aqui que eu posso ter errado algumas coisas, mas espero que gostem ainda assim. O jogo neste capítulo se chama "Sete minutos no paraíso", caso não saibam o que é eu vou deixar uma explicação marcada em um comentário meu aqui!

P.S.: comentem bastante, pois amo ler seus comentários!

Amo vocês! ❤
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Se tem uma coisa que eu sempre havia gostado era de dar uma de cupido. Assim que Sasori entrara pelas portas com Deidara, notei que havia certa tensão entre os dois.

Vamos ser sensatos: Sasori foi um grande idiota comigo - embora eu também tenha sido tosca na situação em que eu levei um fora - e o pobre do Deidara talvez não merecesse ele, porém, ao ver com outros olhos agora, percebi que o loiro tinha sim suas chances com o ruivo. Me obriguei a balançar a cabeça quando alguém esbarrou em meu ombro, assim que me virei notei um Gaara surpreso intercalando o olhar entre eu e os outros dois.

ㅡ Uau, está mesmo disposta a ajudá-los. ㅡ disse com um breve sorriso nos lábios.

ㅡ Estou fazendo por eles o que muitos não fariam por mim, eu acho.

O diálogo morreu ali porque mais algumas pessoas haviam chegado com bebidas. Finalmente era o dia que eu completava dezoito e estaria na maioridade, me lembrei. A primeira loucura que eu pensava em fazer quando esse dia chegasse era surrupiar doces da loja na esquina da minha casa.

Qual é? Eu era criança.

Mas agora mesmo estou em uma mansão caríssima, usando um vestido curto e colado, observando enquanto a festa começava conforme a noite subia. É, vejam só que grande mudança.

Um DJ sobe no palco improvisado para ele e uma música leve começa a tocar, apenas pra aquecer o ambiente. Ino vivia me dizendo que não tinha tantos amigos mas eu percebo agora o quão mentirosa aquela porca é, porque várias pessoas entravam agora na nossa festa compartilhada.

Resolvi não ficar parada e deixei Gaara para trás quando fui até o barzinho para começar a brincadeira. O "barman" era ninguém mais, ninguém menos do que o Suigetsu.

ㅡ Vamos lá, madame, qual o primeiro pedido de aniversariante? ㅡ o de cabelos brancos diz, assim que me aproximo do balcão, inclinando-se.

ㅡ Eu tenho cara de quem entende de bebidas? ㅡ soltei um riso anasalado, me sentando em um dos bancos dispostos ali. Ele dá uma risada e assente.

ㅡ Muito bem, muito bem. Vamos começar com uma bem le-

Seu ombro foi empurrado por um homem mais alto, que desta vez parecia realmente ser um barman.

ㅡ Vaza do meu lugar, Suigetsu. ㅡ sua voz grossa soa e eu o reconheço imediatamente (isso é uma longa história que eu deveria contar depois).

ㅡ Cara, Hidan, não precisa ser grosso assim! ㅡ Sui finge ficar bravo mas logo se dirige ao meu lado quando seu amigo lhe olha com desdém. ㅡ Enfim, faz um especial pra rosinha aqui.

Eu ia questionar o apelido repentino mas a música subitamente havia se tornado mais alta e um hit mais agitado começava a tocar. Noto então que a festa se enchia de pessoas que eu não conhecia - alguns só de longe, pois eram colegas de Ino. Me despreocupei com isso, afinal estava ali para aproveitar e nada iria estragar esse dia. Um desconhecido aqui e ali não faria mal.

Hidan chacoalhava algo em um copo, vez ou outra secando sua mão em uma toalha em seu ombro. Ele despeja um líquido rosa em uma taça e me lança um sorriso de lado ao me entregá-la.

O Uchiha e EU | SASUSAKU Onde histórias criam vida. Descubra agora