Pov Melanie
Acordo com vários beijos e mordidas sendo distribuídos pelo meu pescoço me deixando toda arrepiada abro os olhos e olho para o lado vendo Henrique com um sorriso no rosto .
- Bom dia meu lindo .
- Bom dia minha rosa , dormiu bem ? .
- Muito bem apesar de tudo , Que horas são ? - falo sentando na cama me espreguiçando .
- 9 horas , trouxe comida pra você .
- Obrigada eu já volto - vou no banheiro prendo o cabelo, paço uma água no rosto , escovo os dentes e volto pro quarto tendo a visão daquele Deus sem camisa me esperando na cama , até me esqueço o que aconteceu ontem e olha que quase morrer não é o tipo de coisa que se esquece com facilidade - Então o que tem de comer fora você ? .
- Pão , bolo , fruta , queijo , café , cereal , suco e leite - a última palavra veio com um sorriso safado que eu retribui .
- Acho que vou ficar com o suco e o bolo - falo me sentando ao seu lado e acariciando sua perna .
- Come mulher - ele me passou a bandeja e começamos a comer e conversar bobagens sem muita importância como muitas vezes fizemos nos últimos tempos depois de comer ele põe a bandeja de lado e me olha em silêncio .
- O que você quer me dizer ? - pergunto pegando a escova ao lado no criado mudo e começando a pentear meus cabelos , os olho e passa pela minha cabeça que preciso de uma repaginada mais eu nunca teria coragem de tirar a cor ruiva natural afinal essa é literalmente a marca registrada dos Rossi .
- Como você sabe que quero te dizer algo ? .
- Você sempre está falando , rindo ou fazendo os outros rirem , se você está quieto é por que tem alguma coisa errada - realmente eu imagino que qualquer um acharia estranho alguém que vive conversando do nada ficar em silêncio sem motivo aparente , então é claro que ele está pensando em alguma coisa que tem haver comigo , melhor pensando em como me dizer algo .
- Você já me conhece tão bem assim ? .
- Conheço o bastante - ele suspira e me abraça - Então desembucha o que está passando nessa cabeça tão bonita ? .
- Falei com Henrico e vamos cuidar do seu irmão hoje - parei por um segundo para pensar realmente sobre como eu me sinto sobre isso e vejo que realmente ele já não era meu irmão a vários anos , já não era meu irmão desde a morte da Luiza mesmo antes de ele matar os meus pais e tentar me matar eu já não o conhecia mais ele estava diferente mais eu é que não queria admitir .
- Tudo bem , que horas vamos ? .
- Sério ? .
- Sim , eu quero ir quero vê-lo passar dessa pra pior , direto pro inferno aonde é o lugar dele .
- Vamos pegar o jato daqui a duas horas e assim que desembarcarmos o Henrico vai estar nos esperando pra seguirmos juntos , o Luigi já está em um galpão perto de Palermo .
- Está bem então vou começar a arrumar a mala e me arrumar - já começo a pensar em que roupa eu vou usar pra ficar linda .
- Tudo bem minha rosa vou fazer o mesmo .
Saímos da cama e começamos a nos organizar pra nossa viagem , comecei arrumando a mala deixando de fora apenas o que eu iria usar depois tomei um banho e me arrumei colocando um short saia preto , uma blusa branca um pouco decotada e uma rasteirinha preta e pra terminar o look uma camisa de botão xadrez vermelha com preto aberta pra deixar o meu decote bem aparente afinal não é por que eu vou pra uma execução que não posso ir parando o trânsito de tão linda . Ouso Henrique voltar para o quarto depois de ter descido pra resolver umas coisas , acho que fechar a conta sei lá .
- Uau que rosa mais linda essa que eu tenho no meu jardim - ele fala segurando a minha mão e me girando me fazendo rir , o olho de cima a baixo apreciando a linda visão do loiro de terno a minha frete não sei se ele quer ser o Mikaelson nobre ou o Christian Grey .
- Bem você também não é de se jogar fora bonitão - falo colocando minhas mãos em seu peito coberto pelo tradicional terno preto - por que você só usa terno ? .
- Por que eu sou um gato e o terno apenas realça a minha beleza - ele fala com um sorriso muito convencido mais que é tão lindo enquanto meche naquele cabelo loiro que eu tanto gosto .
- Que alto estima em , quem me deram ter um ego tão grande .
- É de família .
- Assim como os olhos de carvão? - pergunto erguendo a sobrancelha.
- Exatamente tudo charme de família - ou mal de família .
- Você é inacreditável .
- Eu sei , mais e aí esse cabelo de fogo é de família ? - ele pergunta zoando por que ele sabe que é literalmente o significado de Rossi é ruivo .
- Rá muito engraçado.
- Ariel ligou e pediu a peruca dela de volta .
- Demônios de sobrenatural ligaram tão querendo a devolução das lentes de contato deles - começamos a rir e jogo uma esponja de maquiagem nele que se desvia e se aproxima colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha .
- Mais sem brincadeiras agora você já está pronta pra ir ? .
- Já , toda linda , gostosa , maravilhosa e com a bagagem toda bem arrumada .
- Não discordo de nada do que você falou principalmente dos adjetivos e eu poderia lhe dar muitos mais mas é melhor irmos pra não nos atrasar .
- Tudo bem - pego a minha mala de mão e ele pega a minha outra mala e a dele e vamos descendo .
Depois de uma pequena viagem de carro nós entramos no jato e tivemos uma curta viagem de uma hora e meia até Palermo aonde pousamos em uma pista de pouso aparentemente clandestina , ao desembarcar vi Henrico encostado em um carro preto que com certeza custa três vezes o valor da minha casa com um terno idêntico ao do Henrique , se eu já não os conhece-se o bastante e soube-se que o nariz do Henrique é um pouco torto possivelmente por já ter sido quebrado eu não diferenciaria assim como tenho certeza de que muitos não o fazem .
- E aí mano - eles falam ao mesmo tempo e se abraçam depois Henrico se vira para mim com um sorriso - Olá Melanie , tô vendo que aproveitou bem o tempo com o meu irmão .
- Oque ? - pergunto sem entender e ele aponta para o meu pescoço rindo olho no espelho do carro e tinha um chupão lá , um chupão que eu não me lembro quando consegui por que eu tenho certeza que quando eu me arrumei pra sair do hotel não estava lá , olho seria pro Henrique e bato o pé no chão - de onde veio isso idiota ? .
- No jato - ele dá de ombros e me lembro que a gente deu uns amassos no meio da viagem mais não passamos disso .
- Seu besta você me paga viado - Henrico começa a rir mais ainda e Henrique fecha a cara .
- Eu te mostro o viado mais tarde .
- Melanie você está lascada - Henrico fala respirando fundo pra segurar as risadas e eu faço cara de brava e cruzo os braços .
- Eu não tenho medo de viado - falo e vou em direção a porta de trás do carro abro e me sento no banco de trás tirando um espelho e base da bolsa pra cobrir aquele roxão no meu pescoço , credo como ele faz uma coisa dessas em mim e eu não sinto ? Devo estar doida só pode .
Os meninos entram no carro e seguimos viagem para o tal galpão que o Rick falou durante o caminho eles conversavam sobre como estava a reforma da boate depois do ataque de um mês atrás e Henrico fala das mudanças que ele vai fazer quanto aos empregados também .
- Eu ainda vou ter o meu emprego certo chefe lindo do meu coração ? - falo me pondo entre os assentos dos dois o Henrique faz careta pelo que eu disse e o Henrico ri .
- O emprego é seu enquanto quiser .
- Te amo chefe .
- Não é por que somos gêmeos que você tem que tratar ele assim - o Henrique fala emburrado e eu lhe dou um beijo no rosto .
- Tô agradando meu chefe schi - falo fazendo um bico e colocando o dedo na frente pra fazer sinal de silêncio - se eu deixar ele feliz quem sabe me da um aumento , mais não conta pra ele .
Todos começamos a rir e o Henrique desfaz a carranca dele .
- Então dona Rossi só está me elogiando por causa de aumento né ? .
- Quem lhe disse isso ? Claro que não você é o melhor chefe do mundo .
- Obrigado eu sei - ele fala e para o carro em frente a um galpão e que galpão muito assustador escuro, grande e cercado de mato alto com dois caras grandes e mal encarados parados na porta , se eu vise esse lugar sozinha eu já tinha saído correndo faz tempo , mais eu tenho dois grandes assassinos comigo então não tenho com o que me preocupar .
Entramos e logo pude ver um homem ruivo amarado com as mãos pra trás em uma cadeira , quando entramos ele levantou a cabeça e olhou para nós como se não fossemos nada e isso me deixou brava de um jeito indescritível .
- Olha se não é a vadiazinha , tá gostando de ser cadela desses dois idiotas ? - Henrique se aproxima e lhe dá um soco que acerta seu nariz em cheio fazendo o sangue jorrar .
- É melhor respeitar a minha mulher porra .
- Fala sério ela não vale tudo isso , pra que se alterar ? - ele fala de um jeito que eu sei que é apenas para me machucar pois eu posso ver isso nos olhos dele , por que mesmo que anos tenham se passado desde a última vez que nos vimos eu sempre soube quando ele dizia algo só para machucar os outros e ele sempre foi muito bom nisso , os gêmeos se olharam e depois olharam para um homem que estava parado nas sombras da parede atrás de nós com o olhar deles o indivíduo rapidamente se aproximou de mim com uma cadeira estofada aparentemente bastante confortável e a pós atrás de mim .
- Sente e aproveite o show minha rosa por que isso pode demorar - Henrique fala tirando assim com o seu irmão a jaqueta e a deixando de lado .
Vi os dois se aproximarem do homem preso como felinos famintos e começarem a bater nele com uma sincronia que eu não achei ser possível , vi o sangue escorrer pelo seu rosto enquanto eu estava muito confortável na minha cadeira , eu achei que teria nojo ou que me sentiria mal mais não sinto nada disso só felicidade pelo homem que destruí-o a minha vida estar pagando pelo que fez , acho que no fundo eu sou tão ruim quanto ele talvez a maldade seja coisa de família como uma doença embutida em nosso sangue talvez Luiza tenha sido a melhor de nós ou não nunca vou poder saber .
- Melzinha desculpa pelo que eu fiz com você - ele fala baixo em meio aos socos que são desferidos pelos garotos que param e olham pra mim eu me levanto da cadeira e me aproximo dele , levanto sua cabeça pra olha-lo nos olhos o puxando pelo cabelo com brutalidade .
- Se você acha que me chamar por esse apelido vai te poupar da morte ou te dar a sua redenção está muito enganado , a Melzinha morreu a muito tempo você fez questão de matar aquela criança que vivia em mim - eu olhei nos seus olhos e vi o puro medo quando eu me afastei e os gêmeos Reali o Ceifeiro e o Caçador dois grandes e temidos assassinos voltaram a se aproximar dessa vez com facas em suas habilidosas mãos , o fim do meu sofrimento chegou mais o dele acaba de começar .
Ficamos naquele galpão por umas boas duas horas e lá eu vi aquele aquém chamei de irmão gritar , se debater , implorar e por fim morrer nas mãos daquele aquém eu sei em cada célula do meu corpo amar e acreditem ou não foi uma das melhores sensações que eu já senti e no fim saí de lá com o peito mais leve mas ainda faltava uma coisa para eu realmente poder encontrar a minha paz e é exatamente isso que eu e Henrique estamos indo fazer agora paramos em uma floricultura e eu comprei três rosas brancas as mais perfeitas flores que existem .
Juntos seguimos para o cemitério aonde nos encaminhamos para a área aonde muitos dos meus antepassados estão enterrados as lápides dos meus pais eram as mais novas naquele lugar mais a próxima seria a minha , a última Rossi não tem mais ninguém talvez no futuro venha a ter por que eu almejo ter filhos mais a frente mas o futuro é incerto , eu me abaixo e ponho uma rosa em cada um dos últimos três túmulos presentes lá.
- De quem é a outra lápide ? - Henrique pergunta parado ao meu lado e olho para a lápide de Luiza Antonella Rossi morta um ano e meio antes dos meus pais .
- Da minha irmã mais velha - digo pegando uma vela bem grossa da minha bolsa e a ascendendo entre as lápides dos meus pais e da minha irmã .
- Eu não sabia que você tinha uma irmã , ela ...
- Não , Luigi amava mais do que tudo a Luiza eles eram gêmeos sabe - digo voltando na memória para anos atrás quando eu ainda tinha uma família feliz e me recrimino por durante tanto tempo eu ao menos ter pensado na Luiza mais foi o que todos nós fizemos , depois que ela se foi doía muito falar e até pensar nela e acabamos enterrando as memórias dolorosas - ele nunca faria mal pra ela .
- O que aconteceu com ela ? Desculpe você não precisa me dizer se não quiser .
- Ela era um anjo que amou muito o mundo mais o mundo não a amou o bastante e então ela preferiu voltar para o céu do que continuar a sofrer - lhe digo o que minha mãe me disse anos atrás quando eu lhe fiz uma pergunta parecida " mamãe por que a Iza foi embora ? " me lembro como se fosse ontem dela se sentando ao meu lado na cama enxugando as minhas lágrimas e me dizendo que minha irmã era um anjo que voltou pro céu .
- Ela tinha depressão ? .
- Tinha , ela era incrível mais brilhante que um raio de sol mais aos poucos a luz dela foi se apagando até não sobrar mais nada da garota que eu conheci , até hoje não sei o que aconteceu - Sinto os braços de Henrique me rodearem e me encosto contra seu peito .
- Eu sinto muito querida .
- Desistir nem sempre é não ter coragem de lutar mais sim não ter condições de continuar a sofrer e apanhar da vida e das pessoas - falei olhando pra lápide com uma aura serena - foi o que meu pai me disse logo depois da morte da Luiza quando me disseram que ela tinha depressão e eu perguntei o que era isso .
- Uma vez me disseram que o suicida na verdade quer matar a sua própria dor - Henrique fala me apertando mais e eu suspiro .
- Isso é algo com que eu posso concordar .
- Eu também.
- Já me perguntei se o que o Luigi fez tinha sido por causa da morte dela , se ele sabia de algo que eu não mais depois de hoje eu percebi que ele simplesmente fez por ser ruim .
- Você tem uma nova família que te ama muito .
- Obrigada eu precisava ouvir isso .
- Você está pronta pra ir ? .
- Sim estou .
Saímos daquele cemitério de mãos dadas e paz no coração pelo menos no meu , andamos um pouco e nos sentamos em uma cafeteira próxima para comer algo e tirar um tempo andes de cada um ir para a sua casa .
- Bem acho que esse não é o melhor momento mais eu estou guardando isso a mais de um mês então - Henrique enfia a mão no bolso e tira uma caixinha preta de lá , se levanta e se ajoelha ao meu lado a essa altura metade das pessoas que lá estavam mantinham a atenção na gente - minha rosa você só me trás felicidade e luz pra minha vida que antes navegava em pura escuridão você me fez ver que a vida é mais do que trabalho e diversão , eu não consigo imaginar a minha vida sem você, minha rosa você aceita namorar comigo ? .
- Sim - falo estendendo minha mão para receber a minha aliança e ponho a outra na mão dele que se levanta e nós nos beijamos com muito carinho e amor ouço as pessoas a nossa volta baterem palmas e sorrio , acho que estou nas nuvens esse dia foi o mais estranho e mais feliz da minha vida meio mórbido mais eu não o mudaria em nada , tá talvez eu tira-se o chupão que ainda está doendo no meu pescoço mais fora isso foi perfeito - você estava com esse anel no bolso o tempo todo ? .
- Sim , eu estava esperando uma boa hora mais eu nunca sabia quando pedir .
- E você escolheu essas alianças sozinho ? .
- Não , eu pedi ajuda de uma amiga - depois das pessoas terem nos aplaudido tudo voltou a calma dentro do café .
- Que amiga ? , se não se importa que eu pergunte .
- Ela se chama Ariela Lombardi - congelou ouvindo esse nome e olho pra ele com os olhos arregalados .
- Você está brincando não é ? .
- Não o nome da minha a miga é Ariela Lombardi , eu a conheci quando sentamos juntos em um voo a algum tempo atrás começamos a conversar aí ela me ajudou me dizendo como ser romântico .
- Você não sabe quem é Ariela Lombardi ? .
- O que você quer dizer ? Ela é uma amiga acabei de dizer - ele me olha preocupado e depois sorri - você esta bem da cabeça ? Ou perdeu algum parafuso ? .
- Ariela Lombardi a maior e mais nova estilista italiana do século e sua esposa Marina Lombardi as donas da maior empresa de moda feminina do país , como é que você não conhece elas ? .
- Eu conheço a Ariel mas quando falamos foi mais da vida pessoal e não de trabalho .
- Me apresenta ela ? Por Favor diz que sim .
- Claro ela já está louca para te conhecer , vou ligar pra ela pra ver quando podemos marcar de sair ela também quer me apresentar a esposa dela .
- Aaaaaaa eu vou conhecer a Ariela Lombardi - falo toda feliz beijando o rosto do meu namorado - você acaba de fazer de hoje o melhor dia da minha vida pra melhorar só com brigadeiro .
- Brigadeiro ? Você já comeu brigadeiro ? .
- Não , por isso mesmo desde que você me disse que gostava do Brasil eu conversei com a Luz e ela me disse que brigadeiro é muito bom .
- Bem então depois daqui nós vamos ao mercado para comprar os ingredientes e eu vou fazer brigadeiro pra você .
- Você é o melhor namorado do mundo .
- Eu sei .
- Vamos comer .
Pedimos nossa comida e comemos conversando muito felizes com direito até a bolo na boca e chantili no nariz , nem acredito que estou namorando . Depois de comer assim como Henrique prometeu passamos no mercado e agora estamos no apartamento dele comendo o brigadeiro que ele fez deitados juntinhos na cama assistindo piratas do Caribe , pouco tempo depois de o brigadeiro acabar sinto uma mão subindo pela minha coxa e entrando por baixo da minha camisola , olho para Henrique que me dá um sorriso antes de ficar em cima de mim .
- O que está fazendo ? - falo enquanto suas mãos sobem por baixo da minha roupa apertando minha cintura e depois meus seios os massageando me fazendo gemer baixo .
- Você acha que eu esqueci o que você me disse mais sedo ? - ele fala enquanto morde o meu pescoço , me ergui para ajudá-lo a tirar a minha camisola e aproveito também tiro sua camisa revelando seu peito .
- E o que eu disse ? .
- Cinco letras - ele fala dando cinco beijos pelo meu pescoço e descendo pelo meu colo - 2 Consoantes .
Ao falar ele aperta os meus seios um aperto em cada um , me fazendo gemer mais alto mas no meio de tudo isso não consigo pensar em mais nada além do que eu sinto, minha calcinha está toda molhada encharcada seria uma palavra melhor .
- 3 Vogais - ele fala enfiando a mão dentro da minha calcinha e dando três leves apertos no meu clitóris - lembra agora ? .
- Não , será que pode me dar mais alguma dica ? .
- Começa com V - ele abre as minhas pernas - e termina com O .
Sinto seu polegar fazer movimentos circulares no meu clitóris enquanto sinto outro dedo sondando minha entrada .
- Acho que lembrei - falo erguendo a pélvis tentando ter mais contato - meu viado .
- Eu vou te mostrar quem é viado .
Seus dedos me penetram me fazendo gemer mais , fecho os olhos e quando menos espero sinto os dedos serem substituídos pela língua de Henrique ele me chupa e me lambe me levando à loucura, sempre que chego perto do orgasmo ele para me deixando brava .
- Por favor .
- Por favor o que ? .
- Por favor .
- Você vai ter que falar o que você quer querida .
- Me deixa gozar gostoso na sua boca - falo me contorcendo na cama e ele sorri pra mim , tão safado .
- Claro minha rosa .
Sinto sua língua me penetrar e não resisto ao prazer que aquela língua me proporciona chego ao orgasmo gritando o nome do meu loiro , antes que eu consiga me recuperar me sinto sendo virada e posta de quatro antes mesmo que eu possa diz alguma coisa sinto meu interior ser preenchido , Henrique fica parado me dando tempo de me acostumar mais logo aquela calma toda me cansa e começo a rebolar em seu pau .
- Me fode Henrique .
- Com todo prazer meu amor - Ele começa a se mexer forte e rápido fazendo a cabeceira da cama bater contra a parede , sinto meu cabelo ser puxado permitindo que Henrique me penetrasse ainda mais fundo - tá gostoso minha rosa ? .
- Muito gostoso , me fode meu viado - falo para irritado e recebo investidas mais poderosas e profundas em resposta às minhas provocações , fazendo meus gemidos se tornaram gritos de puro prazer .
- Qualquer um viado ou não te fode gostoso como eu ? - ele fala enrolando mais ainda o meu cabelo em seu punho e começa a se mover devagar mais fundo – humm ? me diz .
- Ninguém fode como você meu homem .
- Que bom que você sabe .
- Eu ... eu vou .
- goza pra mim querida .
Fui levada por uma onda de prazer e naveguei em um orgasmo maravilhoso , quando me senti sendo preenchida pelo leitinho quente do Henrique fui derrubada por outra intensa onde de prazer que me deixou ofegante e esparramada na cama sem ter coragem nem sequer de me mexer sinto a cama afundar ao meu lado e braços quentes me puxam contra um peito acolhedor e bem conhecido .
- Você é incrível , meu viado - falo me virando e o beijando quando recebo um tapa ardido no bumbum solto um grito e bato no seu ombro - inferno isso dói .
- Você me chamar de viado também dói .
- Aonde no seu ego ? .
- Com toda certeza - ele fala rindo e eu dou um tapa na bunda dele que aperta os olhos pra mim .
- Não é tão legal quando você que recebe né ? - falo rindo , ele me aperta nos seus braços, beija minha testa e descansa seu queixo contra a minha cabeça suspirando - O que foi ? .
- Nada só estou aproveitando a sua companhia .
- Humm estou acabada .
- Então durma minha rosa e me deixe cuidar de você - nem respondo apenas fecho os olhos e coloco as mãos por baixo do queixo para dormir , sinto a cama se mexer quando Henrique foi para algum lugar e logo volta e passa uma toalha molhada limpando minha intimidade , sinto um beijo ser depositado no meu rosto e meu corpo sendo abraçado .
- Amo você minha rosa .
Apago com os braços a minha volta depois de ouvir isso , durmo com um sorriso no rosto depois de um dia tão produtivo .
Minha família finalmente pode descansar em paz , eu tenho minha paz e o homem que eu amo ao meu lado o resto se acerta com o tempo .
VOCÊ ESTÁ LENDO
Série Mafiosos : O Caçador Livro III
Romance" Ele um mafioso conhecido por nunca perder uma presa . Ela uma garota decidida . Ele a ama e fará de tudo para tela . Ela luta contra o que sente por desavenças do passado . Será que em meio às diferenças o seu amor pode vencer e criar raízes em co...