Capítulo 11

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Pov Henrique

17 dias depois

Tive que sair as pressas da Rússia literalmente deixei a Valina e o Dmitry no meio de um jogo de roleta russa sai da casa do Pietro e entrei direto em um avião com voo direto e sem conexões direto pra Palermo , cheguei de viagem e fui direto pra casa do meu irmão chegando lá vi Drago e Henrique na sala dobrados ao redor da mesa de centro discutindo e param assim que me veem , pra eles estarem discutindo de trabalho no meio da sala e não no escritório então a coisa realmente é séria .

- O que aconteceu ? .

- A boate do Henrico foi atacada - o Drago fala e eu olho pro meu irmão , aquela boate era muito importante pra ele .

- Quem ? - pergunto cerrando os punhos .

- Não sabemos o nome só temos uma foto de péssima qualidade que foi extraída de uma das câmeras de segurança e um dos nossos técnicos trabalhou para deixá-la melhor - meu irmão diz e abre uma pasta deixando a mostra a foto de um homem ruivo com uma cicatriz que aparentava ser de aranhado no rosto .

- Então vocês não sabem quem é ? Nem por que do ataque ? .

- Não , ainda não sabemos nada só que as bombas que eles usaram eram americanas mais isso não diz tanto de qualquer jeito - meu irmão diz e posso ver que ele está se controlando muito pra não perder o controle e sair matando até achar quem fez .

- Que horas foi esse ataque ? - pergunto preocupado .

- Aquele filho da puta explodiu uma bomba lá dentro e depois entrou atirando em todo mundo que viu pela frente em horário de funcionamento .

- Mel ... - Meu irmão me internou antes de terminar .

- Por sorte o ataque foi no dia da folga dela - respiro aliviado por saber que minha rosa está bem - mais perdemos quatro homens , cinco prostitutas , duas garçonetes e quinze clientes incluindo um policial infiltrado .

- Merda - falo puto porque policial morto em um dos nossos estabelecimentos pode dar um grande problema , logo nesse momento a porta da frente se abre e vejo Melanie e Helena entrando , elas estavam indo pra cozinha mais pararam e olharam pra gente minha rosa me olhou deu um leve sorriso e por um estante pareceu que ela viria para falar comigo mas vi os olhos da minha rosa pararem na foto que estava sobre a mesa e se encherem de lágrimas.

- Como você pode ? , você me prometeu - ela se vira falando com uma voz magoada pra Helena e nenhum de nós entende nada elas estavam sorrindo a poucos segundos .

- Mel eu não ... - minha rosa a corta alterando a voz.

- Eu confiei em você , você sabia o quanto machucava e mesmo assim fez - ela saio correndo pra porta eu ia ir atrás dela mais Helena me impediu .

- Espera Henrique .

- O que foi isso ? - o Drago perguntou sério como no habitual , Helena se aproximou da mesa , apontou para a foto e nos olhou .

- Aonde vocês conseguiram isso ? .

- Não interessa o assunto não tem nada haver com você - Drago fala e Henrico o olha mortal .

- Sim diz respeito a mim quando afeta a Mel - ela olhou pra mim - foi você ? Você está procurando ele ? .

- Ainda não , por que a Melanie teve essa reação ? Com uma foto de um desgraçado qualquer ? .

- Desgraçado com certeza , mais qualquer nem tanto - ela disse pondo a mão na barriga e se sentando no sofá.

- Então você conhece ele - o Drago afirmou .

- Conheci , mas não tão bem quanto a Mel  .

- Como você e a Melanie se envolveram com um tipo desse ? - pergunta o meu irmão puto , com certeza por imaginar a mulher dele perto de um rato como aquele .

- Quando eu tinha doze anos eu sempre estava na casa da Mel já éramos melhores amigas nessa época e os pais dela eram como pais pra mim também , a mãe da Mel queria entrar com uma ação na justiça pra pegar a minha guarda , eu e Mel estávamos muito felizes mais um dia quando eu fui visitar a Mel eu ouvi barulho de gritos e coisas caindo dentro da casa não pensei muito só entrei - ela suspira se ajeitando melhor no sofá e deixando não só eu mais todos nós apreensivos - quando entrei vi sangue no chão , nas paredes e foi quando ele apareceu .

- Ele quem droga ? - digo puto por ela ficar fazendo pausa dramática .

- Luigi Rossi - ela aponta para a foto na mesa - irmão mais velho da Mel .

- Você está dizendo que esse filho da puta é irmão da Melanie ? - o meu irmão pergunta se aproximando da esposa .

- Infelizmente .

- E o que mais aconteceu nesse dia ? - pergunto já a beira de um surto , eu quero ir atrás da minha rosa .

- Perguntei o que tinha acontecido ele não me respondeu só começou a se aproximar de mim e aí eu percebi que ele estava todo ensanguentado e tinha um machucado no rosto ele continuou vindo pra mim , até que a Mel veio por trás dele e o esfaqueou no ombro .

- E depois ? - Drago pergunta olhando pra Helena com um copo de whisky na mão .

- Nós fugimos , corremos até a esquina pra pedir ajuda porque tínhamos medo que ele nos pega-se se fossemos na casa da vizinha , ligamos pra policia e eles vieram olharam a casa mais ele não estava mais lá tudo o que encontramos foram os corpos mutilados dos pais da Mel , essa é a primeira vez em seis anos que a Mel viu uma foto dele .

- Então as coisas que ela disse quando gritou com você ? - meu irmão pergunta ainda sério.

- Quando eu fiquei com você a Mel me fez prometer que não iria pedir pra você procurar ele já que a polícia não conseguiu até hoje .

- E agora ele está de volta - digo apertando o maxilar desejando que esse desgraçado esteja ao alcance das minhas mãos neste segundo - ele vai desejar nunca ter saído do buraco aonde se enfiou .

- Foi ele que fez aquilo na boate noite passada ? - Helena pergunta olhando pra todos nós .

- Sim - Henrico responde indo se sentar ao lado da esposa , me viro indo pra porta louco pra ter a minha rosa nos meus braços ou no mínimo dentro das minhas vistas.

- ela deve estar no parque que fica perto da casa dela .

Aceno com a cabeça ao que a Helena me diz e saio indo pro carro ao encontro da minha rosa , não foi difícil achar o tal parque e menos difícil ainda  localizar a minha rosa . A encontrei sentada em um balanço de cabeça baixa , nós somos os únicos nesse parque velho aonde quase tudo está enferrujado e caindo aos pedaços duvido que isso ainda esteja em uso , me aproximo dela vindo pela frente que quando me ouve ergue a cabeça .

- Não chore minha rosa - peço com o coração apertado de ver a forma como ela está , não forte como uma rocha mais frágil como uma pétala de flor .

- O que você está fazendo aqui ? .

- Eu vim por você,  pra ter certeza de que está bem .

- Estou ótima , já pode ir embora - ela diz se levantando do balanço e se afasta me dando as costas .

- Espera .

- Eu não tenho nada pra conversar com você - ela diz ácida saindo do parque .

- E se eu pagar um lanche ? - ela para na hora .

- Estou ouvindo - ela diz ainda sem se virar .

- Podemos ir na lanchonete perto da sua casa eu pago tudo o que você quiser comer .

- Tudo mesmo ? .

- Tudo , compro a lanchonete inteira se você quiser - digo dando um passo em sua direção quando ela se vira .

- Tudo bem , mais com uma condição .

- Qual ? .

- Não me toque - ela fala quando eu já estava parado ao seu lado .

- Posso fazer isso .

- Ótimo então vá na frente - ela fala cruzando os braços sobe os seios o que faz com que ele fiquem bem empinados , mio dio me ajuda .

Entramos no meu carro e dirigi até a lanchonete quando entramos todos nos olharam homens e mulheres , sentamos em uma mesa um pouco mais afastada dos outros pra que pudéssemos conversar .

- Então o que você quer saber ? Como foi ver os meus pais serem assassinados na minha frente ?  Como foi que as coisas ficaram depois ? Quão fodida eu sou ? - ela me perguntou em tom acido analisando o cardápio ao invés de me olhar .

- Não , eu quero dizer que eu não sabia que ele tinha ligação com você até a Helena nos contar o que aconteceu depois que você saio .

- Acredito .

- Eu falo sério Melanie .

- Então por que vocês estavam com uma foto dele ? .

- Ele atacou a  boate do Henrico ontem a noite .

- Aquilo foi ... ele ? .

- Sim a foto veio de uma das câmeras de segurança nós nem sabíamos o nome dele até agora também .

- Digamos que eu acredite em você hipoteticamente - ela diz apoiando os cotovelos na mesa e descansando o rosto sobre os punhos - o que você vai fazer agora ? .

- Caçar o desgraçado que destruí-o a boate do meu irmão e lhe mostrar o que é o inferno com ele ainda vivo pelo que fez pra destruí-o

- Eu disse hipoteticamente .

- Então hipoteticamente eu lhe apresentarei o inferno - nos encaramos em silêncio até uma garçonete chegar para anotar os nossos pedidos .

Depois de pedir não falamos de novo ainda nos olhamos mais eu sei que ela na verdade está com a cabeça bem longe , lhe dou um tempo já que não quero perder a oportunidade de estar ao lado dela por o menor tempo que seja ou mesmo que seja em uma situação tão ruim assim .

- Eu ... poderia pedir uma coisa ? - depois de tanto tempo de silêncio ela finalmente fala mas sua voz vem um pouco baixa .

- O que quiser minha rosa .

- Me deixa ir com você quando for atrás dele .

- Não isso está fora de questão - respondo prontamente.

- Por que ? .

- Não é seguro .

- Eu sei cuidar de mim mesma - ela responde erguendo o queixo .

- Eu sei que sabe mais ainda assim não é seguro .

- E por que você se importa ? .

, Por que eu estou apaixonado por você - digo na lata e vejo a expressão dela se tornar surpresa com certeza ela não esperava por essa resposta .

- Se você gosta-se mesmo de mim me levaria .

- É exatamente porque eu gosto muito de você que não posso arriscar que alguma coisa te aconteça.

- Eu pedi o seu endereço pro Henrico a um tempo - ela disse mudando de assunto repentinamente .

- Pedi-o ? - pergunto confuso .

- Sim pedi um dia depois de ter te machucado com a tesoura , aí descobri que você estava na Rússia .

- Eu te chamei pra vir comigo - digo e ela dá um leve sorriso mais antes de responder nossos pedidos chegam .

- Eu tinha decidido que eu ia te dar uma chance - ela fala e eu me engasgo com o refrigerante .

- Sério ? .

- Sim , então se você quiser ... .

- Quero você mais não vou te levar comigo nessa casada - falo sério e ela faz uma cara de cachorrinho que caio do caminhão de mudança - nem adianta fazer essa cara .

- Por favor , eu juro que faço tudo o que você disser .

- Então você vai me obedecer durante a viagem ? - pergunto a olhando nos olhos .

- Sim faço o que você quiser .

- E você promete ? .

- Sim eu juro , por favor me leva com você .

- Tudo bem , você pode vir comigo .

- Obrigada - ela estende a mão sobre a mesa e segura a minha .

- Não acredito que eu estou sendo manipulado por uma garota de dezoito anos .

- Você não é tão mais velho tem oque uns vinte e oito ? .

- Vinte e quatro senhorita Rossi , não sou tão velho assim .

- Desculpe não quis ofender - ela fala com um sorriso .

Depois disso começamos a comer e conversamos um pouco , ela falou dela e eu falei de mim , estamos nos conhecendo eu esperei muito pra isso acontecer só não esperei que antes disso teríamos boates explodindo e irmão psicopatas reaparecendo . Depois de comer a levo pra casa e volto indo ao encontro do meu irmão , assim que entro encontro toda a família sentada na sala Helena e Luz brincão com Nathan no sofá enquanto Henrico e Drago conversão sentados em sofás do outro lado da sala com copos de bebida na mão .

- Nossa Luz não precisa fazer xixi no sofá tem banheiro na casa do Henrico - digo fazendo graça ao ver o líquido escorrendo pelas pernas dela .

- Seu idiota , está na hora .

Série Mafiosos : O Caçador Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora