Ângely Labonair
A banheira era enorme, o banheiro todo, cheio de sais e essências de banho. Vesti um vestido branco de croche, que expunha todo o meu corpo, e fiz questão de não usar nada a não ser calcinha. Klaus estava na cozinha neste instante, terminando de preparar nosso jantar a luz de velas que o fiz me prometer. Já era nossa segunda noite na casa e até agora não havíamos usado a cama da maneira correta, por mais que eu adorasse cada momento apenas deitada ao seu lado e sentindo suas carícias, eu precisava disso, senti-lo completamente em mim. Precisava ser dele de novo ou então morreria, era isso que eu sentia.
Hay havia ligado algumas vezes para saber como estávamos, pelo visto Jackson ainda permanecia no pântano atazanando a vida de minha irmã e agora a de Elijah, que estava indo muito frequentemente até lá. Uma música suave começou a tocar no andar de baixo, e logo identifiquei como Lover, da Taylor Swift. Contive uma gargalhada alta. Desci as escadas correndo.
– Não acredito. – Ele riu, totalmente concentrado em cortar a cebola.
– Essa é nossa casa, nós fazemos as regras. – Ele canta parte da música. Solto a gargalhada que contive segundos atrás.
Ele me olha e seus olhos se demoram por meu corpo, um suspiro baixo sai de seus lábios. – Golpe baixo.
Dou de ombros e vou até ele espiar o que está preparando. – Espaguete? Sério?
– Você não especificou o que queria. – sua voz sai cheia de sarcasmo, belisco sua barriga. – Aí.
Ele ri, beijo sua bochecha e caminho até as portas abertas, me encosto no batente e suspiro, olhando aquele rio lindo e brilhante. O sol se põe no horizonte, rosa e laranja cobrem o céu, que vista. Tudo isso está tão perfeito.
– Não quero que isso acabe, nunca. – continuo olhando a vista.
– Não vai. – ele se aproxima, e me abraça por trás e juntos olhamos o céu. – aqui é tão lindo, queria ficar para sempre.
– Eu também. Podemos, não podemos? – levanto meu rosto para encara-lo.
– Hum... não, mas viremos as vezes. – ele me aperta e beija meu ombro. – umas duas vezes por ano.
– Não, por favor, quero vir sempre.
– Todo final de semana então. – ele beija minha orelha. – o que acha?
– Que tal morarmos aqui enquanto Elijah cuida dos negócios? E podemos ir para Nova Orleans todo final de semana.
– É complicado demais, Anjo. – seu dedo acaricia meu braço. – Mas viremos com frequência, prometo.
Assinto. Ele se afasta pra olhar a comida. Amo Nova Orleans, e amo a casa da floresta, mas está é... parece realmente algo, nosso, só nosso. Cada cômodo foi pensando para nós, a decoração, os móveis, até mesmo a quantidade de quartos. Meu coração se aperta, e não sei dizer o por que.
Espero na mesa da piscina enquanto Klaus monta os pratos e abre o vinho, e claro, acende as velas. Ele colocou várias delas espalhadas, até mesmo perto da piscina. Ele troca a música e coloca algo mais suave, um piano.
– Um brinde a nossa casa. – ele diz, levantando sua taça.
A forma como ele disse, nossa casa me atingiu de uma forma que não sei explicar. – Nossa casa? E o que somos agora, marido e mulher?
Solto no ar, e seguro a vergonha. Não havíamos conversado sobre a nossa, situação atual. Estamos morando juntos e viajando juntos e dormindo juntos mas não falamos sobre isso. Houve declarações, claro, na primeira noite. Depois não houve mais, não que eu esteja sentido falta, não estou, até por que eu mesma não disse mais nada sobre o que sinto. Já deixei algumas coisas bem claras e explicadas, mas até agora não dissemos aquela palavrinha, aquelas três palavrinhas.
– Se você me der essa honra um dia Ange, serei o homem mais feliz do universo. – seu tom sério destrói todo o resto de controle que estava me segurando.
– Sim. Você sabe que sim. – Solto uma gargalhada alta. – Meu Deus eu morreria pela chance de passar a eternidade com você.
E então meu sorriso some, e certeza se enterra em minha mente. Eu poderia, eu realmente poderia ter a eternidade com ele, o infinito de dias e horas, com ele. Ser dele e ele ser meu, viver nesta casa é em Nova Orleans, ficar ao lado de minha irmã e de Katherine, por um lindo e longo tempo. Só precisaria de seu sangue, e que eu ativasse minha maldição de lobisomem. Ele pisca, percebendo o mesmo.
– Precisamos conversar, na verdade, estou tentando pensar a dias em como falar sobre isso.
– Sobre o que?
Ele respira fundo, e pelo seu tom sei que não é sobre o meu último pensamento. Mastigo o macarrão. — Você tem estado tão casada depois de nossas... aventuras. – ele suspira, e bebe um gole do vinho. – queria que tivéssemos mais cuidado sobre isso, tenho medo que...
– Eu adoro isso. – falo, antes que ele termine o que acho que será uma longa conversa sobre o quanto ele sente muito ao me ver dormir por horas a fio, e me ver cansada logo depois do sexo. – adoro quando você me fode de um jeito tão doloroso que sinto lágrimas escorrendo por meu rosto, é tão delicioso quando isso acontece. Meu corpo treme e arde mas é de desejo, excitação e não de... dor ou outra coisa. – Confesso, são coisas estranhas, que não deviam mas me deixam loucamente excitada.
Ele pisca, como se tentando processar. – Então você... não se importar de estar cansada?
– Fico aliviada, e então cansada, e então me sinto tão segura por estar protegida com você, que me sinto bem para dormir até o outro dia. – uma lágrima inesperada escorre por meu rosto.
Sinto seus lábios em meu rosto, beijando a lágrima que saiu, Klaus segura minhas mãos e então me puxa para si, me abraçando. Respiro seu cheiro e me sinto em casa novamente.
– Que bom que se sente assim, é um alívio saber. – confessa ele. – Por que esse vestido está me matando.
Ele ri e então eu começo a rir. – Banho de piscina? – Sugiro, e tiro o vestido antes que ele possa raciocinar.
Caio na piscina, água espirra por toda a sala, ele rosna e me encara de cima. A água quente cobre até meu umbigo, deixando meus seios expostos e duros pela excitação. Klaus cheira o ar, um sorriso perverso cruza seus belos lábios.
– Já está excitada Ange? – Ele caminha até a borda da piscina, de baixo pra cima, tendo a vista que estou ganhando, posso ver seu pau empurrando sua calça escura.
– Não sou a única. – ele sabe para o de estou olhando, mas não baixa o seu olhar do meu.
– Estou quase te chamando para me ajudar a tirar essa roupa, mas ver você assim me deixa tão feliz.
Me aproximo da borda e ele também, pisco lentamente e ele tira suas roupas, pelo visto seu ar de arrogância se foi. – E se você entrasse, iria sentir o quanto a água está quente. – vejo seus olhos ficarem pretos, e sorrio.
– Só a acha, Ange? — ele fala meu nome como se fosse uma súplica perdida no tempo, minha buceta começa a latejar no mesmo instante.
Ele se senta sobre a piscina, com suas pernas na água, me aproximo dele e meus seios roçam nos seus joelhos. Ele faz um som de desaprovação. Olho seu pau cheio de veias, pulsando agressivamente. Minha boca se enche de água.
– Quer provar? – Ele estende a mão para mim.
Assinto aceitando a mão. E então, sou puxada para seu colo, sentindo seu pau latejar contra minha buceta.
– Tão molhadinha pra mim. – ele sussurra em meus ouvidos, sua mão direita agora segurando meus braços atrás de mim.
– Você me enganou. – Minhas palavras sem som algum, apenas desejo e excitação.
– Pensei que pudesse. – ele beija meus lábios, ele chupa minha língua, e minha buceta arde e lateja e então fica ainda mais molhada com a provocação dele. – Ah... tão travessa, minha menina. – ele sussurra em meus lábios.
Com a outra mão ele move meu quadril sobre seu pau e ele encosta em meu clitóris, sendo o suficiente para me tirar da sanidade, começo uma sequência de ritmos lentos e cheios de tensão sobre ele.
– Me diga que eu posso. – Ele sussurra beijando meu pescoço, minha pele se acende como se lembrasse de seus dentes ali.
– Você pode. – Já não sabia mais sobre o que ele estava perguntando, mas ele podia tudo.
– O que eu posso? – Ele ri, como se soubesse.
– O que você quiser, pode fazer o que quiser comigo. – sussurra em seu ouvido e passo a língua por seu pescoço e depois mordo.
Klaus bate em minha bunda, um tapa forte que arde dolorosamente e já sei que irá ficar marcada. Repito o gesto, mas dessa me movo até minha entrada tocar no cabeça de seu pau. Outro tapa, ainda mais forte é transferido Lara minha bunda. Mais, eu preciso de mais dele.
– O que eu quiser? – Ele rosna, batendo novamente.
Deixo um soluço sair e depois um gemido, seu pau me provocando...
– Sim.
– E se eu quiser bater em você até que você goze por isso?
Seu pau está latejando tanto contra minha buceta e sinto que estou prestes a gozar a qualquer instante. E sei que ele também.
– Você pode. – mordo seu pescoço de novo, de uma forma mais forte e exigente que antes.
– Foda se.
Sou jogada contra o chão da piscina, logo em seguida escudo o cinto de sua calça ser erguido, segundos depois ele está em volta de meus pulsos me prendendo no chão, Klaus entra em mim, fundo e forte. Um gemido/grito sai de mim, tapas e mais tapas são soltados em minha bunda enquanto ele me come, as estocadas são fundas e cheias de necessidade, seu pau latejando e me possuindo, seus tapas fortes e dolorosos. Lágrimas saem de meus olhos.
– Mais rápido, por favor. – peço entre as lágrimas.
– Você me deixa louco. – ele puxa meu pescoço para si.
E então me beija. Seu pau vai mais forte e mais rápido, como pedi, minha buceta contrai e lateja sem parar e então seu pau está latejando mais e mais.
– Eu vou...
– Goza no pau, vai. – ele pede.
– Então goze dentro de mim. – peço.
Seu pau entra em mim mais duas vezes forte e rápido, me fazendo cair de cara no chão, e então eu gozo e seu pau, e Klaus me levanta ainda dentro de mim e continua a me foder. É tão bom, tão doloroso e tão bom, seu pau me fodendo forte e firme, seus lábios me percorrendo, sinto o esperma dele me encher e gozo outra vez ao sentir isso. A sensação dele... de cada detalhe dele, é loucura.
– Não pare. – peço.
– Nunca.
Klaus continua se movendo dentro de mim, me comendo e me comendo e então goza de novo, dessa vez mais rápido do que antes e quando menos percebo estou gozando outra vez. E fazemos isso até que tenhamos gozado sete vezes consecutivas. Meu corpo está completamente dolorido e roxo devido aos tapas, e minha buceta realmente parece acabada com tudo o que aconteceu. Klaus me leve para cima e me deixa na banheira, dessa vez eu tenho forças para tomar banho.
– Não queria tirar seus vestígios de mim. – confesso.
Klaus está do outro lado da banheira e ri para mim, queria ir de novo, trepar com ele por toda essa fazenda ate que eu esteja quase morrendo de cansada e de dor. E sei que ele também.
– Isso vai acontecer com muita frequência e você nem vai sentir falta.
Niklaus Mikaelson
Louco, completamente louco, é assim que vou estar até o final do mês. Não suporto ficar perto dela sem estar tocando sua pele ou enterrando meu pau nela até que ela chore. O único tipo de lágrima que a deixo soltar, e ela adora cada segundo e cada parte disso. Nunca achei que uma humana tivesse tanta força como ela tem, uma pessoa comum já estaria doente e sem andar, mas ela... ainda fica cansada e dolorida, claro, mas ainda assim cheia de vida e força e com olhares que dizem que não está completamente satisfeita.
– Pare de me olhar assim. – digo, estamos na banheira, ela a minha frente, de pernas abertas para mim.
– Assim como? – ela pisca ingenuamente.
– Como se quisesse me cavalgar até que esteja de cadeira de rodas.
– Mas eu quero.
Me levanto da banheira, meu já estava duro desde que entrei com ela, mas ela tem limites que não posso cruzar, por mais que eu queira.
– Você é humana. – Beijo sua testa e me afasto.
– Idai?
Sua voz se torna um sussurro esquecido enquanto me visto e depois me deito sobre o colchão. Meus sonhos são sobre ela, minhas fantasias são sobre ela, em meus pesadelos ela é sequestrada e eu não posso salva-la, tudo tem sido sobre ela, até mesmo o ar que respiro. Não me lembro de já ter me sentido assim alguma vez antes, em meus mil anos. Já me apaixonei é óbvio, mas nada nunca foi tão... certo.
– Jackson está dando muita dor de cabeça a Hayley. – Ange aparece no quarto e caminha diretamente até seu closet.
– Já falei pra ela como deveria lidar com essa situação. – escuto roupas farfalharem e então ela aparece novamente, vestindo uma camisola bege. – Mas ela é tão teimosa quanto você.
Ange ri e então se deita ao meu lado com a cabeça em meu peito, envolvo-a em meus braços e nos cubro com a coberta de lã.
– Mas Hay sabe o que faz e ela tem Elijah com ela.
– Não acho que babar sobre ela seja estar com ela. – Faço carícias lentas sobre seus ombros.
– Mas é. E eles se... gostam – ela franze a testa e então ri. – pobre Hope, vai estar atolada em tanta confusão que mal vai entender.
Mas ela irá, será fácil quando ela ver o quanto estamos felizes e nos amando. Beijo sua testa. – Ela será tão feliz por ter a nós, sua família.
– Eu sei.
– Temos mais uma semana nesta linda casa até voltarmos a Nova Orleans. – digo e ela suspira.
– Não queria ir. – seu olhar fica triste, a aperto bem forte.
– Vamos voltar em breve, eu prometo.
Nosso café da manhã é regado a ovos mexidos, bacon e uma variedade de frutas que havia na geladeira, Ange preparou tudo e disse que era uma forma de me agradar por ter feito o jantar ontem. Arrumei a cozinha e depois tomei algumas bolsas de sangue que trouxe, e enquanto isso um barco esperava pela gente no lago. Atravessamos até o meio do lago e então Ange achou que fosse melhor voltarmos, o lago era extremamente fundo e perigoso e entendi o receio dela.
Atravessamos a floresta aos arredores e depois subimos em algumas árvores, Ange disse que vivia fazendo isto no orfanato, subindo em árvores com Hayley. Achamos uma pequena cachoeira não muito longe e em menos de segundos já estávamos mergulhando nela, a água era gelada como gelo e transparente como um véu, tudo tão lindo, tão mágico.
Contamos algumas coisas sobre nós, disse por onde andei todos esses anos, pra quais cidades fui e onde me hospedei e ela fez o mesmo, embora não tenha ido a muitos lugares. Falamos sobre Cameron e Hayley e então estávamos conversando sobre Katherine e Elena e Bonnie de até Damon. Ela tinha se afeiçoado a todos eles, de uma forma que eu talvez jamais fosse entender. No final do dia estávamos exausto devido a caminhada e ao banho na cachoeira, então fomos dormir bem cedo.
Estava fazendo o café da manhã quando Ange colocou uma música para ouvirmos. – Que música é essa? – perguntei, a letra era tosca mas o ritmo era envolvente.
– Mary on a Cross, Ghost. – ela aparece na cozinha e ataca um cacho de uvas verdes. – adoro essa.
– É bem tosca.
– Exatamente. – ela passa por mim, sorrindo.
– Amo seu sorriso sabia?
Ela caminha até mim e roubo um beijo, seus lábios estão com gosto de uvas agora, passo a língua pelos meus, saboreando.
– Eu sei. – seu sorriso aumenta.
E então ela está girando e rindo e dançando com a música, um sorriso quente se espalha por meu rosto e tenho um vislumbre do que eu quero, quero isso para sempre e sempre.
– Ange. – ela para de dançar e então me olha, desligo a música e o fogão e em aproximo dela. – eu...
Engulo em seco, não tinha planejado como fazer isto e muito menos se faria, mas depois de nossa conversa ontem, não vejo por que adiar. Ela é humana e se isso continuar significa que teremos pouco tempo.
– Quero passar cada um dos meus dias com você, quero brigar com você por uma coisa boba e então te beijar e te abraçar e te segurar em meus braços. – Seguro suas mãos. – Não sei quanto tempo teremos, você é humana e se decidir permanecer assim... quero que sejamos felizes pelo tempo que nos for concedido.
– Klaus...– levo meu dedo até meus lábios, pedindo silêncio.
– Me deixe continuar por favor. – antes que me falte coragem, foi o que eu não disse. – eu amo você, Ange, não sei quando tive essa certeza mas sei que a tenho, e agora que sei... peço que fique comigo, que me aceite como sou e que seja paciente comigo, que me ajude e não desista de mim. Quero você ao meu lado, como parte de mim e de minha família, eu...
Ela me beija, seus lábios doces se chocam contra os meus e uma explosão de raios e cores e energia me embriaga, ela é minha droga.
– Eu amo você. – ela sussurra em meus lábios. – Quero passar cada segundo com você, até mesmo os imortais. – me afasto e vejo lágrimas de felicidade em seus olhos e então percebo que também são minhas pois eu estou chorando.
– Então você... – questiono absorvendo o que ela disse.
– Não agora é talvez não em dois anos mas sim! – ela ri e me beija novamente.– ser imortal parece ser a solução de todos os meus problemas então que seja.
Nossos beijos se intensificam, carinhosos, longos, provocantes e então rápidos e cheios de desejo. No final a abraço, sentindo seu cheiro entrando em meu corpo e pensando nos dias infinitos que teremos juntos.
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Mikaelsons e Labonairs - O Começo
VampiroUma divida foi cobrada, e agora Ângely Labonair deve viver durante um ano junto de seus inimigos naturais, e o pior monstro já criado. Numa mansão altamente protegida em Nova Orleans, onde bruxa, vampiros, híbridos, Hereges, vivem e convivem juntos...