Bodyguard (MatchaBlossom)

"mantenha os olhos em mim..."

[Avisos: Essa fanfic não vai ser muito grande (cinco capítulos no total), e o plot foi criado em cima do AU da Umikochannart (Yakuza boss Kaoru and personal bodyguard Kojiro). Eu acho que eu não preciso dizer novamente que tem conteúdo adulto, mas é pornografia explícita do início ao fim, vocês foram avisados. Boa leitura, menines 😗]

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A Yakuza, também conhecida como gokudō, são os membros de grupos de uma organização criminosa transnacional originária do Japão. A polícia japonesa e a imprensa os chamam de bōryokudan, enquanto os membros da Yakuza chamam a si mesmos de "ninkyō dantai".

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"GUARDA-COSTAS"
> substantivo masculino de dois números.
> [por metáfora] pessoa encarregada de acompanhar outra para protegê-la de agressões.

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-  Capítulo 01 -

Nem de longe ser guarda-costas é um trabalho considerado fácil. Você deve estar sempre alerta, estar preparado para tudo e, o mais importante, zelar pela vida daquele que você protege.

Já faziam pouco mais de quatro meses desde que a vaga de guarda costas fora preenchida. O candidato mais apto dentre aqueles que se inscreveram fora Kojiro Nanjo. Um rapaz jovem, que acabara de fazer 27 anos, com as melhores notas nos testes físicos, apesar da pouca experiência.

Nos últimos meses, sua principal preocupação era proteger o chefe Yakuza: Cherry Blossom, a quem os seguranças se dirigiam como "senhor" e os mais chegados tinham o privilégio de chamá-lo pelo sobrenome, "Sakurayashiki".

Kojiro não se daria ao privilégio de desenvolver sentimentos pelo rosado, afinal, aquela deveria ser apenas uma relação profissional.

Bom, como foi dito, deveria ser.

E foi, pelos primeiros meses.

Até aquela noite...

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- Tudo está do seu agrado? - o guarda-costas perguntou.

- Sim, obrigado. - o chefe Yakuza respondeu.

- Ótimo. Caso precise de alguma coisa, basta me chamar. Eu estarei do lado de fora do...

- Espere. - Sakurayashiki interrompeu antes que o esverdeado tivesse a chance de se retirar. Kojiro ergueu o olhar em direção ao mafioso. O rosado continuou: - Se eu me lembro bem, o seu trabalho é me proteger... - ele dizia enquanto desamarrava o roupão que vestia. - ...e ficar ao meu lado o tempo todo. - o superior disse, encarando o rapaz por cima de seu ombro. De fato, esse era o trabalho do qual Nanjo havia sido encarregado a cumprir, mas isso significava ter de permanecer no banheiro enquanto seu chefe se banhava?! Nunca ouvira os colegas de trabalho comentarem sobre ter de lidar com tal serviço. Mas seus questionamentos foram deixados de lado no momento em que Sakurayashiki abandonou aquele roupão, deixando-o cair em encontro ao chão. Estava completamente nu. Kojiro sentiu sua pressão sanguínea subir como uma montanha russa; as tatuagens do rosado não amenizavam em nada a situação, mas o esverdeado não poderia se permitir deixar levar por uma imagem daquelas, por mais tentadora que fosse. O rosado seguiu: - Não é muito arriscado me deixar sozinho aqui dessa forma? Completamente despido e indefeso? - ele perguntou, se voltando ao esverdeado.

Kojiro virou o rosto alguns centímetros, limpou a garganta e afrouxou o colarinho da camisa em uma tentativa de se manter são e não se deixar cair na tentação que era aquele pedaço de mau caminho à sua frente.