07

3.1K 383 110
                                        

Pete acordou com sua cabeça doendo um pouco, sentou-se na cama coçando os olhos, ainda sonolento. Pete olhou para o espaço ao seu lado e não encontrou Vegas, olhou para a mesinha ao lado da cama e avistou um copo de água, um comprimido e um bilhete colado no copo. Pegou o bilhete e leu em voz alta o que estava escrito na letra bonita.

- Tome o comprimido para a sua dor de cabeça, espero que se sinta melhor logo, baby - Pete sorriu, achando muito fofo o gesto de Vegas.

O mesmo tomou o comprimido e levantou-se, indo ao banheiro, assim que Pete pisou os pés no banheiro, começou a ter um vislumbre da noite passada. Sentiu suas bochechas esquentarem ao lembrar o que ele e Vegas fizeram naquele banheiro, mais ainda porque foi ele que pediu para Vegas não se controlar. Mas, uma coisa que Pete não sentia era arrependimento, foi uma experiência nova e incrível para ele, o que ele mais desejava agora era experimentar muito mais com Vegas.

Pete deixou os pensamentos um pouco de lado e colocou-se debaixo da água fria. Após o banho, vestiu uma roupa confortável e desceu para comer algo. Encontrou Macau na cozinha, tomando café na mesa posta com várias aperitivos.

- Bom dia - Pete desejou, com um sorriso.

- Bom dia - Macau respondeu, encarando Pete desconfiado - Parece que o seu rosto vai rasgar se continuar sorrindo assim. O que te aconteceu?

- Nada - Pete disse, mas acabou pensando no ocorrido e sentiu as bochechas esquentarem.

- Não me diga que vocês dois fizeram aquilo?

- Não, não - Pete negou, ficando de costas para Macau enquanto enchia uma caneca com café.

- Sei - Macau cerrou os olhos - Mas, alguma coisa vocês fizeram.

Pete apenas deu de ombros, não disse que sim e nem que não, deixou Macau pensar o que quisesse.

- Onde está o Vegas? - Pete perguntou, bebericando seu café.

- No escritório, desde cedo.

- Ele comeu?

- Não que eu saiba.

Pete pensou e resolveu levar um café para Vegas. Ele sabia que Vegas não comia muito pela manhã, então apenas um café era o bastante. Pete encheu outra caneca de café e foi até o escritório de Vegas. Deu duas batidas e escutou a voz dele pedindo que entrasse.

Assim que Pete entrou, Vegas sentiu a boca seca, então umideceu os lábios com a língua.

- Te trouxe um café - Pete disse, aproximando-se da mesa e colocando o café sobre ela.

- Obrigado, anjo - Vegas agradeceu, sorrindo meigo.

Ele alcançou a caneca e a pegou, levando aos lábios em seguida, Pete acompanhava seus movimentos, atento, com o olhar.

- Vai ficar em pé? - Vegas questionou inocentemente, olhando para as duas cadeiras na frente de sua mesa, as duas com pilhas de papéis sobre elas.

- Não tem onde sentar - Pete sorriu sem graça.

Vegas encarou Pete, com um sorriso atroz, ele não tinha planejado isso, mas já que a oportunidade veio, não iria dispensá-la tão facilmente.

- Pode sentar no meu colo, se quiser - Vegas pousou a caneca sobre a mesa e afastou um pouco a cadeira, esperando que Pete aceitasse o convite.

Pete engoliu em seco, de repente sentiu-se nervoso, pois o olhar de Vegas deixava suas intenções totalmente expostas.

Decidido, Pete caminhou até Vegas e sentou no seu colo, com uma perna de cada lado do seu corpo, mas manteu o rosto virado para o lado, sem encarar Vegas.

- Olhe para mim - Vegas pediu, um tanto autoritário.

Pete não o fez, então Vegas segurou seu rosto com a mão e o virou ele mesmo.

- Nunca tire seus olhos de mim - Vegas pediu calmo, acariciando a bochecha de Pete, o mesmo balançou a cabeça em concordância ao pedido de Vegas.

- Bom garoto - Vegas disse, passando a ponta dos dedos pelos lábios entreabertos de Pete, sentindo sua respiração sair pela boca.

Vegas estava tendo os pensamentos mais impuros com Pete agora, não foi uma boa ideia trazê-lo para o seu colo.

Vegas aproximou-se do rosto de Pete, mas sem beijá-lo ainda, precisava saber se ele queria isso tanto quanto ele. Então, resolveu provocá-lo. Vegas começou a morder e chupar sutilmente os lábios de Pete, mas sem beijá-lo de verdade, e se afastava ao perceber que ele estava gostando e querendo intensificar o beijo. Pete não aguentou mais quando Vegas apenas cortornou sua boca com a língua e se afastou.

- Não me torture assim, Vegas - Pete reclamou - Pode me beijar agora?

- Quando quiser me beijar, não peça, apenas faça, certo? - Vegas deu o aviso e esperou Pete concordar antes de juntar suas bocas.

Pete balançou a cabeça repetidas vezes, apressado para que Vegas tomasse seus lábios de uma vez. Quando suas bocas finalmente se encontraram, Pete vasculhou a boca de Vegas com a língua, enquanto suas mãos faziam uma bela bagunça no cabelo de Vegas. Vegas levou suas mãos até a bunda de Pete e apertou sua carne sobre o tecido, arrancando um gemido dele.

Precisando de ar em seus pulmões, Pete parou o beijo e desceu sua boca pelo pescoço de Vegas, suas mãos tentavam desesperadas abrir os botões da blusa de Vegas, vendo a dificuldade dele em fazer isso, Vegas abriu sua própria camisa e Pete passou suas mãos por seu abdômen, arranhando sua barriga com as unhas, Vegas gemeu, jogando a cabeça para trás, aproveitando essa versão ousada de Pete.

Vegas não notou quando Pete saiu de seu colo e ficou de joelhos entre suas pernas, quando percebeu Pete já abria sua calça.

- Você não precisa fazer isso - Vegas disse, mesmo querendo muito que ele o fizesse, sua ereção chegava a doer.

Pete não deu ouvidos, terminou de abrir a calça de Vegas, colocou seu membro ereto para fora e arregalou os olhos, assustado com o tamanho. Pete nunca fez isso antes, quis desistir, mas não queria decepcionar Vegas e muito menos deixá-lo nesse estado. Então, primeiro começou a massagea-lo com as duas mãos, os gemidos que saiam descontrolados da boca de Vegas incentivou Pete a continuar e em seguida colocá-lo na boca. Vegas segurou nos cabelos de Pete e o ajudou com os movimentos, rápidos e eficientes. Vegas não demorou muito a chegar ao seu ápice, derramou seu líquido na boca de Pete, ele não soube o que fazer quando isso aconteceu, então fez a primeira coisa que pensou, engoliu.

Vegas ergueu Pete novamente e beijou seus lábios mais uma vez, sentindo seu próprio gosto.

- Você é perfeito em tudo que faz mesmo - Vegas disse, encarando-o.

Pete cobriu o rosto com as mãos, sentindo a vergonha bater.

- Até mesmo em fazer as coisas mais insanas e ficar com vergonha depois - Vegas soltou uma risada descontraída - Parece até outra pessoa.

Pete ficou com mais vergonha ainda, sentia como se fosse explodir. Vendo como Pete estava, Vegas o puxou para sentar em seu colo de novo, Pete escondeu seu rosto no seu pescoço.

- Acho que não foi uma boa ideia - Vegas declarou, sentindo Pete sobre o seu membro - Acho que vou precisar que você faça de novo!

- Vegas! - Pete bateu no ombro de Vegas e ele apenas riu, alisando suas costas.



Love in the midst of chaos - VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora