Capítulo 2

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Dias e dias, semanas e semanas, tudo foi passando, até que poucos anos se passassem

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Dias e dias, semanas e semanas, tudo foi passando, até que poucos anos se passassem.

Verona se sentia uma mulher azarada, ela sabia que se tornou uma mulher amaldiçoada por um amor não correspondido, uma mulher que nunca receberia nada em troca.

Uma mulher tola por alimentar um sentimento que nunca seria retribuído.

Mas foi preciso que Claude amasse novamente para finalmente entender.

Siodonna foi o lugar que o imperador decidiu visitar, um lugar festivo onde a maioria dos estrangeiros faziam morada, vendas e apresentações, um lugar que desde o princípio passou um incômodo para a mulher.

Ela não se importou tanto, contanto que permanecesse ao lado de Claude, tudo ficaria bem, certo?

Ah, como foi tola. Como era fácil de se enganar. Era evidente que não ficaria tudo bem.

Foi naquela mesma noite, sob as luzes da cidade, ao som da música oriental, perante o céu estrelado, que o coração de Verona rachou pela primeira vez.

Diana.

Foi ali que eles conheceram Diana, foi ali que Claude se apaixonou mais uma vez.

Uma mulher linda, de longos cabelos dourados, de olhos em um brilhante rosa, uma criatura pequena e delicada, uma verdadeira fada encantadora, era assim que Diana era.

E por isso, por ela ser assim, que Verona se detestava, se detestava por não conseguir odia-la, se detestava por não conseguir desviar os olhos admirados pela gentileza dela, se detestava por se deixar cativar tão fácil.

Mas, mesmo muito magoada, Verona estava satisfeita apenas por ver que Claude se apaixonou verdadeiramente, mesmo que seu coração quebrasse a cada demonstração de amor, e mesmo que seu peito estivesse pesado, que não conseguisse respirar, mesmo que apenas ele estivesse feliz, ela faria tudo para que aquele sentimento fosse preservado.

Mas nem tudo estava ao alcance de sua espada.

O mundo pareceu cair quando Diana confessou a gravidez, e quando a descoberta do mal que aquilo traria, veio a tona. Era como se o mundo estivesse desabando aos pés de Verona.

Claude estava inconformado e foi a ela, a Verona, que ele veio recorrer, assim como na última vez.

Ele implorou, implorou para que ela convencesse Diana a tirar aquele bebê de seu útero, implorou para que não a deixasse morrer, mas aquilo não estava em suas mãos.

Então ela apenas o abraçou, um abraço que pareceu durar uma vida, um abraço que passava consolo, um abraço que pedia perdão, um abraço ingênuo que apenas devastou seu fraco coração apaixonado.

Ela era uma mulher azarada, destinada a uma vida triste e solitária, que nunca amaria mais ninguém e nunca seria amada por aquele que fazia seu coração bater.

𝐕𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐌𝐚𝐣𝐞𝐬𝐭𝐚𝐝𝐞 - ʷʰᵒ ᵐᵃᵈᵉ ᵐᵉ ᵃ ᵖʳⁱⁿᶜᵉˢˢOnde histórias criam vida. Descubra agora