༄𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 9

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As espadas se colidiram com violência pela centésima vez naquele dia, as pequenas faíscas pulando por causa do impacto de ferro com ferro, um impulso tão forte que obrigou os dois combatentes a pularem para trás

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As espadas se colidiram com violência pela centésima vez naquele dia, as pequenas faíscas pulando por causa do impacto de ferro com ferro, um impulso tão forte que obrigou os dois combatentes a pularem para trás.

Os olhos dos dois se encontraram, o perigo, seriedade e concentração queimavam como fogo nas íris brilhantes, ambos analisando um ao outro, foi quando partiram para cima um do outro novamente, as espadas colidindo sem pausas, ambos desviando com agilidade, buscando impedir o ferro das armas de chegarem em seus corpos.

Foi quando a mais esguia dos dois tentou um golpe audacioso, se jogando para frente, as espadas se encontrando novamente, dessa vez sem se separar, ambos se encarando frente à frente, olho no olho e respiração contra respiração, ambos concentrados no próximo passo.

O que o oponente não percebeu foi que ele já havia perdido.

Dando um sorriso para o garoto, a jovem impulsionou sua espada para baixo, forçando as mãos do mesmo que se abriram após ela bater seu cabo contra os dedos longos, fazendo a espada cair no chão e como se não estivesse satisfeita, um chute na lateral de sua perna fez o mesmo tombar e cair nos paralelepípedos quentes da área de treino.

Sorrindo a menina estendeu a mão suada para o rapaz caído que se levantou em um pulo.

- Nossa, acho que essas pedras queimaram meu braço. Está muito quente!

- As vezes... eu acho admirável nunca te ouvir xingar, Robane... É adorável. Mas se me permite dizer, caramba não é lá um xingamento.

O dia estava ensolarado, o que era uma má notícia para Verona que tinha que vestir aqueles adereços de proteção feitos de ferro nos ombros e peito.

Era uma péssima forma de iniciar seus quinze anos.

Seu aniversário foi a uma semana, na exata semana que teve sua folga de treinos, claro, não totalmente, ainda praticava fortalecimento físico, mas tudo no seu próprio horário.

Mas estar de volta ao seu treinamento no castelo era como uma tortura.

Ofegante e suada, Verona se apoiava na espada cega e gasta pelo uso, a usando como uma bengala, limpando o rosto com a gola de sua camisa branca de botões.

𝐕𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐌𝐚𝐣𝐞𝐬𝐭𝐚𝐝𝐞 - ʷʰᵒ ᵐᵃᵈᵉ ᵐᵉ ᵃ ᵖʳⁱⁿᶜᵉˢˢOnde histórias criam vida. Descubra agora