Flagra

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Pov Luiza

Entro com Maiara no meu quarto, sei que falei para Maraisa que a levaria para um dos quartos de hospedes, mas a verdade era que eu não queria deixar ela sozinha, vai que ela passasse mal ou algo do tipo precisava de alguém pra cuidar dela.

Deito ela na cama e começo a tirar o seu casaco e sapatos, cubro seu corpo e me preparo pra dormir, óbviamente ficando apenas de roupas íntimas, deito ao seu lado e coloco meu rosto próximo ao seu corpo sentindo seu cheiro, sorrio e fecho os olhos dormindo rapidamente, provavelmente o álcool ajudou um pouco nesse processo.

....

Acordo assustada ao sentir um peso sobre meu corpo, desnorteada abro os olhos e dou de cara com uma Maiara sobre meu corpo e o rosto bem próximo ao meu, tentando assimilar o que estava acontecendo, pergunto um pouco grogue:

- O que você está fazendo ?-franzi a testa.

- Estou fazendo o que não podíamos fazer na frente das nossas irmãs.- arregalo os olhos, o que essa morena estava pensando?
E se fizéssemos a sacanagem e no outro dia ela não lembrasse de mim de novo?!

- ruiva, você está bêbada, vamos com calma gatinha! -tento acalmar a minha tigresa, é hoje que eu me dou bem, ou assim espero.

Ah não Luiza, nem pensar, Maiara está embriagada e você não pode ser cafajeste a esse ponto.

- Não bebi o suficiente para perder o controle das minhas ações querida.- ela sai de cima de mim e fica no pé da cama, ofegante a olho, espera ela iria me largar aqui após me dar esperanças?

- Gosta de assistir a showzinhos senhorita Mendonça?- pergunta com certeza com segundas intenções e eu como a idiota que estava me comportando apenas concordo com a cabeça incapaz de pronunciar algo diante daquela perfeição de mulher.

Ela começa a dançar de forma sinuosa enquanto suas mãos deslizavam pelo corpo, caramba ela já deve ter feito muita gente enfartar, não consigo desviar os olhos dela, era como se ela tivesse o dom de me hipnotizar com tudo o que fazia.

Passo a língua pelo lábio inferior, era como se meu apetite sexual tivesse triplicado em poucos minutos.

Podia sentir a minha intimidade implorar por atenção, por mínima que fosse.

- Maiara vem cá por favor.- me surpreendo por minha voz não passar de um sussurro, não consegui mostrar meu lado autoritário, simplesmente acabei de implorar por ela, que com um sorriso travesso parecia que iria me dar o que eu queria.

- Tenho certeza que você deve ter um arsenal bem vasto no seu quarto!- ela se afasta da cama me fazendo sentar em busca de contato visual, o que ela estava fazendo?

Ela começa a abrir as gavetas do criado mudo e minha respiração para, espero que ela esteja escolhendo algo para mim usar nela.

- Achei!- ela diz animada tirando um vibrador de clitóris.- Acho que não preciso ser a hetero certinha por hoje.

- Vem cá que eu faço você esquecer esse fato.- digo rouca de excitação e a puxo para perto.

- Hey, Hey, nem pense nisso morena, você manda na empresa e eu mando na sua cama!- me arrepio por inteira ao sentir suas mãos procurando um jeito de se livrar da pouca roupa que me restava.

Ela me puxa sensualmente e começa a beijar meu pescoço de forma sexy e vai descendo deixando rastros por onde passava, meus dedos se envolvem em seus cabelos enquanto tentava conter os gemidos roucos tentando os disfarçar com suspiros, imagina se alguém descobrisse a pouca vergonha que íamos fazer na casa das nossas irmãzinhas.

CASAMENTO ARRANJADOOnde histórias criam vida. Descubra agora